Capítulo 21
"Pássaros criados em gaiolas, acreditam que voar é uma doença."

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Carlos

Um sentimento ruim e sombrio tomou conta da minha cabeça e preencheu o meu coração. Tirei toda aquela roupa de hospital, recoloquei minha fuzil nas costas e minha pistola no colete, na mesma hora senti o velho Carlos tomando conta do meu corpo e principalmente da minha mente. Assim que sai daquele lugar, liguei para o Freitas, meu braço direito e fui logo dizendo:

— E aí Freitas, como estão as coisas? Levou o vagabundo para o local, como falei?

— Sim Carlos. Estamos aqui, só te aguardando para iniciar os trabalhos, cara. O moleque está no quartinho encapuzado, amordaçado e com braços e pernas amarrados. Nem água demos pra ele. Talvez esteja até desmaiado, o filho da puta.

Lanço um sorriso de satisfação com tudo o que ouvia e de imediato falo.

— Tudo do jeito que eu gosto. Estou saindo da Rocinha agora. Daqui a pouco, tô chegando aí. — afirmo, já dentro do carro

— Viu a tua filha? Como ela está? — Freit
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