BNQue merda viu, logo no momento em que nós tava no beco dos dezoito, desenrolando a parada da marrenta fomos surpreendido pelo coroa fardado. O veiote parecia um armário ambulante parceiro, de tão fortão que era. Nem tive chance de dar um reforço para o DG, porque tive que socorrer a Geovana que não suportou ver a fuzil apontada na cabeça do DG e desmaiou na hora. Então, ligeiro fui socorrer a minha princesa e vou te falar viu, ganhei o maior presentão de toda minha vida. No meio dessa merda toda que estava acontecendo, Geovana confiou no bandido aqui e se entregou nos meus braços. Foi a primeira vez dela e posso te afirmar que foi a minha também. Porque sempre fodia por foder, mas com ela não, com a minha princes foi uma parada diferente, um lance intenso e que me marcou pra caralho. Se antes eu já era amarrado na dela, agora então estava igual um cachorrinho na coleira e pior é que tô me amarrando nisso tudo.Mas, nem tudo é felicidade na vida do bandido aqui, e fui obrigado a a
DGNão conseguia acreditar que a morena estava naquele estado véi, se ela morresse, eu não saberia o que fazer. Fui até o encontro da minha coroa e pedi que ela orasse pra morena sair daquela situação. No mesmo instante ela segurou meu rosto, olhou dentro dos meus olhos do mesmo jeito que fazia quando eu era pivete véi, caralho só a minha coroa e agora a morena que conseguiam me deixar no chão assim, e segurando a minha mão disse:— Vamos pedir juntos meu filho. Duas orações são mais fortes do que somente uma. — A senhora sabe que não sei fazer essas paradas coroa. — falo com o olhar baixo — Meu filho, Deus é teu amigo, basta você confiar e conversasr com Ele com toda a fé que tem dentro do teu coração. Pode ter certeza que Ele estará te ouvindo, do mesmo jeito que sempre te ouviu quando você era criança. Lembra?Naquele momento fechei meus olhos e pedi que Deus cuida-se da morena e guardasse ela. Nem sabia como falar tá ligado, fiz muita coisa errada na minha vida e bão tinha moral
Algum tempo depois...DaniNão sei quanto tempo estive deitada aqui nessa cama de hospital. Durante todo esse tempo, mesmo em coma, eu conseguia ouvir tudo ao meu redor. As únicas vozes conhecidas eram do meu pai e da Geovana. Já faziam alguns dias que tinha acordado, mas sentia fortes dores de cabeça e em todo o corpo, principalmente no braço e perna fraturados. Lembrei das palavras que o meu pai me disse antes de sair daqui e que entraram como flechas dentro de mim. Tentei convencê-lo de que o DG não tinha nada haver com tudo o que aconteceu comigo, mas ele parecia não me dar ouvidos. Ficou surpreso quando me viu acordar e acredito que ficou muito decepcionado ao saber que a sua única filha estaria com sentimentos por um traficante. Ao ver todo aquele ódio nos olhos dele, enquanto eu dizia o nome do DG, não tive nenhuma alternativa e fui obrigada a revelar o porque da minha preocupação. Depois desse dia tive muitas complicações e segundo a doutora Marcela, eu chamava frequentemente
Danni— Bom com licença, vou deixar o casalzinho a sóis, vocês têm muito o que conversar. - Ge disse sorrindo e me dando um beijo— Amiga, fica aqui, não me deixa sozinha com esse daí. - disse segurando o braço dela forte— E qual foi? Contigo não sou nenhum bicho papão e nem o lobo mal. Pode ficar tranquila, que nunca mais vou te fazer sofrer ou vou deixar alguém te machucar novamente, tá ligada? — DG diz segurando na minha— Cuida bem dela irmãozinho, ela merece. — Ge diz dando um beijo no rosto do DG e saindoA Geovana me deixou sozinha naquele quarto com o DG, e meu corpo tremia por completo. Pela primeira vez na vida não sabia o que fazer e nem como agir. Aquele olhar lindo me paralisava, como ele conseguia me deixar assim? Ele me olhava de cima a baixo e parecia conseguiar ler os meus pensamentos. Eu me sentia nua e totalmente transparente na sua frente. A cada segundo estava mais dificil esconder meus sentimentos por ele. Mas, permaneci séria e imóvel, não poderia de maneira a
GeovanaDepois que o DG descobriu que éramos irmãos, eu fiquei muito surpresa com sua reação. Jamais imaginei que ele fosse receber uma noticia dessas com tanta tranqüilidade. Bom, achei um pouco estranho, principalmente pelo jeito dele de ser, mas não quis fazer muitas perguntas naquele momento. Ficamos conversando por um tempo e ele me contou um pouco de tudo que já viveu e eu contei como era minha vida com aquele miserável do Roni, infelizmente era o nosso pai né.Ficamos por alguns dias na casa da mãe do BN, ela nos tratava muito bem, mas não poderia dizer o mesmo da Bruna. Desde que entrei naquela casa, a garota me olhava de cima a baixo, e sempre soltava umas gracinhas. O BN sempre me defendia, mas o DG não estava gostando nada daquilo, principalmente porque ficou sabendo do envolvimento dela com o um cara do asfalto. Ele já tinha avisado para o BN ficar de olho nela, pra não aparecer com nenhuma surpresinha.Para nossa alegria, a Joana já estava em casa, então o DG voltou a mor
Algum tempo depois...Longe da RocinhaGeovanaAcordo com alguém jogando um balde de água fria em cima de mim. Quando consigo olhar, vejo o desgraçado do meu pai bem na minha frente. Eu sabia que conhecia aquele cara vestido de enfermeiro de algum lugar. Era um dos colegas de profissão desse velho nojento e frequentou algumas vezes nosso apartamento. Estava amordaçada, e com os pés e mãos amarrados. Me colocaram num barraco nojento, com um monte de insetos, baratas e até ratos, tinha apenas uma lâmpada no meio do cômodo e uma cadeira suja. Confesso que o medo tomou conta de mim, principalmente quando aquele asqueroso se aproximou. — E aí filhinha, não vai pedir bênção ao papai? — Roni disse aproximando a mão da minha boca e tirando o pano com força— Me deixa em paz velho nojento. Você nunca foi o meu pai. Não passa de um asqueroso estuprador. Se afasta de mim, seu porco. - disse mordendo sua mão até furar— Caralho. Como tu pôde fazer isso, cachorra? Piranha! — Roni grita e em segui
DGAquele arrombado do play dos infernos, só podia ter perdido o juízo de vez. Ter a ousadia de chegar na minha casa e me afrontar desse jeito. E se ele pegou mesmo a baixinha, já pode se considedar um cara morto. Ele vai se arrepender disso véi. O estranho disso tudo, é que até agora o BN não entrou em contato, se isso fosse verdade ele seria o primeiro a me contar. Olho pro lado e vejo o filho da puta do play dos infernos querendo fugir. Segurei ele pelo gogó na hora.— Vem aqui seu filho da puta, onde tu pensa que vai? Começa a rezar, que tua hora chegou. - disse apontando a 9mm na cabeça dele — Como você é imbecil, cara. Se me matar, nunca encontrará tua irmãzinha querida. — ele fala com deboche e meu ódio só aumentava — DG abaixa essa arma. — a morena disse aos prantos já — Não se mete nisso, morena, sei o que faço. — falo sem encarar pra ela — Não faz isso, por favor. O que você fez com a Geovana? Cadê a minha amiga, Tiago? — a morena grita e o play dos infernos age como se
Algum tempo depois...DGNa bocaJá fazia quase uma hora que eu tava aqui na boca e tinha deixado a minha morena com aquele arrombado. Preciso chegar lá no barraco e falar pra minha coroa ficar com ela no postinho. Já tinha deixado meus soldados lá, mas a minha coroa era quem eu precisava que ficasse com a Daniella, para eu ter a paz que preciso nesse momento. Enrolei um baseado e comecei a fumar pra relaxar um pouco e pensar no que fazer pra tirar minha irmã daquela situação. Eu precisava saber com quem ela estava. Então, passei o rádio pro BN falando pra mandar três seguranças ficar de tocaia, até o desgraçado do play dos infernos sair do posto e seguir o rastro dele. Algo buzinava no meu ouvido, dizendo que aquele merda nos levaria até a Geovana. Acabei de fumar, peguei minha pistola, meu fuzil, subi na moto e fui direto pro meu barraco conversar com minha coroa.Abro a porta e minha coroa me encara desconfiada.— Oi filho, tudo bem? — Não coroa, não tá nada bem, mas vai ficar. —