DaniNossa! Danilo saiu daqui com os meninos e senti um aperto no peito. Era uma angústia e um medo de que algo ruim pudesse acontecer. Mas, tentei me lembrar da oração que fizemos e consegui me acalmar um pouco. Eu não poderia perder a fé e muito menos a esperança de que tudo está sendo guiado unicamente pelas mãos de Deus. E que tudo o que tem acontecido tinha uma única razão e um motivo de ser. Já estava tarde e todos estávamos muito cansados. Ainda ficamos na sala conversando um pouco, pedimos uma pizza e jogamos um pouco de dominó. Vini acabou apagando no meu colo e Ricardo o colocou no meu quarto. A cama era bastante espaçosa e ele conseguia dormir bem. Me despedi de todos e subi logo em seguida. Como amanhã iríamos viajar para a fazenda e não conseguiria dormir por conta da minha preocupação com o Danilo, tratei de arrumar nossas malas. Incluindo a do Vini, aqui tinham poucas roupas dele ainda, mas assim que amanhecesse pediria para o Kito trazer todo o restante para cá. Afin
DaniAo abrir os olhos percebo que já passavam das 9h da manhã. Olho para os lados e observo que adormeci entre os meus dois amores, Danilo e Vini. Os admirei por alguns instantes e logo em seguida levantei sorrateiramente, indo em direção a janela. Fechei o black-out impedindo que os raios de Sol adrentasse ao quarto. Ainda estava muitíssimo cedo, tendo em vista o horário que enfim adormecemos e só viajariamos a tarde. Me aproximei novamente da cama e noto que o tornozelo do Danilo estava muito melhor. O inchaço havia diminuído e já era possível visualizar o formato do seu tornozelo. Depositei um beijo em seus lábios e segui até o banheiro para fazer minhas higienes. Fechei a porta e tirei a camisola.Em seguida, abri a porta do box com vidros blindex fumê, entrei ligando o chuveiro e deixei a água morna percorrer por todo o meu corpo. Termino de lavar os meus cabelos e em seguida fecho o registro do chuveiro. Pego a toalha secando todo o meu corpo e cubro com o roupão branco que es
DaniRicardo indicou alguns medicamentos para o Vini e nos orientou novamente a ficar em constante monitoramento. E que se percebessemos qualquer desconforto ou ele se queixasse de qualquer mal estar, deveríamos levá-lo imediatamente ao hospital. BN ligou pro Kito avisando sobre tudo o que estava ocorrendo. Rapidamente ele veio para cá saber da saúde do Vini. Expliquei tudo e confirmamos o que já haviamos suspeitado. Realmente o Vini estava com praticamente quase toda a caderneta de vacinação desregulada. Teríamos que solucionar isso o mais rápido possível. Entreguei a receita e ele foi imediatamente comprar os remédios. Permaneci a todo momento ao lado do meu pequeno e DG sentou na beirada da cama acariciando minha perna. O Vini ainda estava um pouco quente e colocamos uma toalha úmida no seu corpo, na tentativa de diminuir o calor e consequentemente baixar a febre. Assim que o Kito chegou com os remédios levou até o quarto. Imediatamente Ricardo manipulou e deu ao Vini. Vê-lo daq
JOANA Deixamos a Dani em frente ao prédio e ficamos aguardando. Eu queria acompanha-la, mas infelizmente ela não permitiu. De uns tempos pra cá eu não confiava nem um pouco no Carlos, e depois do atentado que sofremos minha desconfiança aumentou mais de quinhentos porcento. Se um sujeito teve a ousadia de atentar contra a vida do Danilo sem nem ao menos se importar com a própria filha, eu poderia esperar somente o pior por sua parte. Logo, o meu medo e cuidado tinham muitas justificativas de ser.Mas, como sempre, respeitei os desejos e vontades daqueles que amava, com a Dani não seria de maneira diferente.Então, contra minha vontade permanecemos dentro do carro conversando um pouco, mas não conseguia desligar os pensamentos da Dani por nenhum minuto sequer. Sentia que algo poderia acontecer. Mas, não sabia até então se seria bom ou ruim para todos nós. Tinha certeza absoluta de que Deus estava sempre cuidando de todos nós, mas sou um ser humano, de carne e osso, logo o medo às veze
DGEsse filho de uma puta que nem tente vir pra cima de mim e me impedir de nada, porque largo o aço pra cima desse arrombado sem dó.Joana: — Meu filho não sabemos o que está acontecendo. Dani já está no prédio incomunicável há mais de uma hora. Não responde nossas chamadas ou mensagens. Estamos aflitos por notícias e não sabemos o que fazer. — Não sabem o que fazer? É isso mesmo que tô ouvindo? - pergunto furiosoJoana: — O que vamos fazer meu filho? - perguntou aflita por já imaginar o que ele faria— Bora subir agora mesmo e tirar a minha mulher da porra daquele apartamento. — grito só o ódio Porteiro: — O senhor não pode subir. Tenho ordens expressas, para caso aparecesse por aqui deveria impedir a sua subida. - João disse se aproximando — O QUÊ? É ISSO MESMO QUE TÔ OUVINDO CIDADÃO? TU ACHA MESMO QUE VAI ME IMPEDIR DE SUBIR NESSA MERDA? TEM CERTEZA? - disse colocando a mão nas costas e sinto alguém me segurar, olho e percebo que era BNBN: — DG, mantém à calma irmão. Não vai f
"É Deus quem vai na tua frente abrindo o caminho para você passar. Não tenha medo, segue em frente, pois Deus é o teu guia e protetor. Ninguém pode tocar naquele a quem Deus decidiu abençoar."▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎DaniDepois da consulta da Joana e também da Ge, fomos imediatamente para o apartamento dos meus pais, pois necessitava buscar alguns pertences, incluindo meus documentos para que pudéssemos dar entrada no casamento civil. Até aí tudo bem, nenhuma novidade ou transtorno. Mas, o problema iniciou a partir do momento em que coloquei meus pés naquele lugar. Ao chegar fui cumprimentada pelo João, o porteiro do prédio. Ele trabalhava aqui há mais de quinze anos, logo me conhecia desde criança. Sempre senti muito carinho e afeto por ele. Era casado, mas perdeu sua esposa pouco tempo depois, por conta de um assalto. Desde então, vive sozinho e sua moradia se tornou um pequeno apartamento cedido no primeiro andar do prédio. Todos tinham um imenso carinho por ele, por ser um homem
DG Assim que ouvi a voz trêmula da minha coroa, já sabia que algo estranho estava acontecendo por lá. Foi aí que não tive dúvida, passei a mão na chave do carro e fui direto pra àquele apartamento. Kito ficou lá em casa cuidando do menor, enquanto eu metia o pé pra ver de perto tudo o que estava rolando. Tinha certeza absoluta que a minha morena estava correndo algum risco nas mãos daquele coroa desgraçado. Ele é o pai dela, mas isso não faz com que ele fosse uma boa pessoa. É um dos piores caras que já conheci na vida. Frio, sem coração, impiedoso, calculista e capaz de tudo pra conseguir o seu objetivo."Pera aí! Eita caralho! Tô falando sobre a minha vida e o meu jeito se ser." - logo pensei"É... por mais que insistisse em negar esse maldito coroa parecia uma cópia e tínhamos muito mais coisas em comum do que eu gostaria. Talvez seja por isso que batemos tanto de frente." — penso ligeiroEntrei no carro e segui meu caminho. Eu estava descendo o morro quando meu celular toca. Olh
DGMinha cabeça estava fervilhando com tudo o que rolou e ainda tava pra acontecer por aqui. Fiquei pior ainda depois que ouvi o coroa oferecendo ajuda. De início pensei em negar logo de cara, mas primeiro precisava contar tudo aos parceiros, ainda mais que esse assunto tinha haver diretamente com o Terror. Porque ainda tinha o fato do coroa dele ter oferecido ajuda também. Pra ser bem sincero, quanto mais cabeças envolvidas nessa treta melhor e mais rápido seria para pegar o desgraçado do Nicolás. Olhei pra minha morena e ela estava tão feliz. Com um sorriso estampado no rosto e seus olhos brilhando como estrelas. Há muito tempo que não a vejo desse jeito. Isso me deixava satisfeito pacas, se ela ficava feliz eu também ficava. Se estava triste ou aborrecida eu também sentia o mesmo. Temos uma ligação única e forte. Uma parada que só o Pai consegue explicar. Por isso, pensei como sempre, em pedir a opinião da minha morena. Além de ser minha mulher, era filha do coroa e ainda conheci