Algum tempo atrás...Cristine foi o seu único amor durante toda sua vida, mas assim que esse sentimento foi descoberto pelos pais dela, eles encontraram uma maneira de afasta-la de Flávio para sempre. Depois desse acontecimento ele nunca mais conseguiu ser o mesmo, além de toda desgraça que já havia passado em sua vida ainda teve o seu único amor arrancado de seus braços, unicamente por ele ser um pobre e não ter nada a oferecer para uma garota rica como ela.Ela tinha dezoito anos e Flávio vinte, era uma linda mulher, loira, de olhos azuis, mas que tinha uma inocência, uma doçura e também uma forma única de tratar as pessoas. Cristine e Flávio se conheceram de uma maneira inesperada. Ela andava distraída pela rua onde havia um lava rápido em que Flávio trabalhava. Fazia esse mesmo percurso todos os dias, mas nunca havia notado os olhares apaixonados de Flávio que já duravam algum tempo.Até que num belo dia em que Cristine usando os seus inseparáveis fones de ouvido atravessava uma r
"Vivendo muito e postando pouco, sem dar visão ao cego."▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎No local onde Condor se abrigava, Lince o aguardava enquanto passava o cristal que havia aparecido bem a sua frente por entre os dedos de uma maneira precisa, como se por alguns instantes àquela atitude fosse decidir o seu destino. - Lince? O que está fazendo por aqui? Eu pensei que... Condor fica surpreso ao encontrar Lince sentado em frente a choupana o aguardando. Nota que ele esconde algo no bolso quando percebe a sua aproximação. Pensa em perguntar, mas é impedido pela fúria de Lince que o segura com as duas mãos pelas bordas do seu casaco marrom com capuz, o empurrando com tudo contra uma seringueira que havia no local. - Pensou que ia me fazer de otário nessa merda não foi? Achou mesmo que jogando aquele papinho furado de Deus iria conseguir me dobrar. Não foi isso? Responde Condor! - Lince o segura com todo ódio que seu corpo poderia expelir esbravejando cada palavra com uma fúria sem igual
Enquanto isso horas depois na RocinhaDGTermino de tomar o banho com a minha morena e me arrumo rapidão para irmos a casa do Pai. Vou te contar tava tremendo igual cara verde e sentindo uns bagulho estranho no estômago que tava me deixando zuadão. Nem no dia do nosso casório eu fiquei desse jeito como eu tô agora. Papo reto legal, esse negócio de nós do crime pagar de religioso é foda cara. Só de imaginar colocando os pés naquele templo passa um filme de todas as coisas erradas que fiz nessa vida. Mas, fazer o que né!? Tenho que pagar os voto que fiz e preciso ser correto com Àquele que se apiedou de todos nós mesmo não merecendo. Sento na cama pra calçar os sapatos de couro pretos que só usei uma vez na vida no dia do nosso casamento. Odiava esse tipo de calçado, preferia usar o meu Nike como de costume ou até mesmo um Adidas. Mas, acho que não ia dar pé com essa camisa social e muito menos com essa calça risca de giz. Até que o bandido aqui ficou mara com essa roupa. Também gostos
No Dendê enquanto Danilo e Dani estavam do Templo- E ai Flávio você conta ou eu conto toda a verdade sobre esse noivinho de merda da tua irmã. - Abutre pergunta encostado na porta enquanto acende um cigarro encarando pra Safira que não compreendia nada- Fica na tua abutre, nenhum de nós vai contar nada a essa estúpida deslumbrada metida a adolescente apaixonada. - Flávio dizia enquanto ia até o closet pegando uma permuta preta e vestindo por cima da toalha- Flávio o que está acontecendo aqui? O que vocês sabem sobre a vida do Léo que o está deixando assim desse jeito todo trêmulo? - Safira diz se aproximando de Léo e é impedida por um empurrão de Lince que a faz cair no chão - Você não passa de uma estúpida e imbecil mesmo Safira pra não conseguir enxergar quem esse bosta é na verdade. Vai ter dedo podre assim pra macho longe. - A cada coisa que você me diz piora ainda mais as minhas dúvidas. Não consigo acreditar que existe algo de errado no Léo, ele nunca me tratou mal, muito p
SAFIRAEntramos no carro e tudo na minha cabeça girava. Eu nem ao menos sabia o que realmente iria fazer da minha vida. Àquela cena do corpo do Léo perfurado por àqueles vergalhões não saia da minha mente. Foi a pior imagem que eu já vi em toda a minha vida. Sempre soube dos tipos de torturas e mortes horríveis que aconteciam nos morros. Mas, presenciar tudo aquilo e principalmente do jeito e com quem foi feito acabou comigo. Mesmo não o amando, Léo sempre foi um bom homem comigo e também com a minha filha. Sempre carinhoso, preocupado e presente em nossas vidas. Se precisávamos de ajuda ele sempre estendia a mão. Quando brigava com Flávio ele sempre tinha uma palavra e um ombro para eu derramar minhas lágrimas. Estava ao seu lado não por amor, mas acredito que era mais por uma gratidão por tudo o que ele passou ao meu lado. Nos conhecemos numa festa Rave onde eu era uma das DJ's. Através de alguns conhecidos em comum nos aproximamos e lá se foram cinco anos juntos. Uma vida não é m
DaniFELICIDADE, essa é a única palavra que me define nesse momento. Nunca imaginei que tudo aconteceria dessa maneira, mas Deus tem um modo única e muito especial de tratar seus filhos. Mesmo sendo errantes, pecadores e não o agradando Ele nunca esqueceu de nós. Todo o culto foi uma benção, a palavra foi sobre o filho pródigo e a pregação somente uma: Que Deus se alegra por àqueles que estão em seu caminho e principalmente por todos àqueles que estavam como ovelhas perdidas e estão voltando à sua casa.Danilo ficou atento em tudo e a todo instante notava seus olhos fechados com algumas lágrimas escorrendo. E em sua boca sussurrando palavras de gratidão por tudo o que Deus tem feito por nós. Meus amores estavam alegres e felizes na casa de Deus. Seus semblantes eram de paz e serenidade, assim como os meus. Nunca em todo esse tempo em que estamos juntos vi o meu moreno daquele jeito. Estava leve e parecia até ser uma outra pessoa. O culto terminou e saldei as irmãs que estavam ao meu
FLÁVIO Levanto do chão depois de quase morrer atropelado pela cretina da Safira e dou ordem pro Abutre ir atrás dela. Louca do jeito que estava era bem capaz de fazer alguma desgraça pior do que tudo isso que acabou de acontecer. Os vapores e seguranças já passaram a visão de como ela tava fora de controle dirigindo àquele furgão. Daquele jeito ela ia acabar fazendo mais merda ainda, se é que isso era possível. A única coisa que eu ainda não consegui entender era como Safira sabia fazer ligação direta naquele carro. O único que era foda em carros por aqui é o Abutre. Com certeza aquele desgraçado ensinou isso pra ela. Também do jeito que sempre foi loucão pela Safira não poderia ser de outro jeito. Àquele dali pensa que me engana, sempre soube que arrastava um caminhão atrás da minha irmã. Ele era meu sub, mas daí a se tornar meu cunhado era uma diferença muito grande. Enquanto a rapaziada fazia a limpa no terreno se livrando do corpo daquele bosta entrei em casa indo direto pro meu
Enquanto isso na RocinhaISA— Me deixa Kito! Me deixa em paz! Nós nunca vamos dar certo mesmo. É bem melhor os problemas aparecerem agora do que depois do casamento. — Para! Para com isso Isa! Ficou louca ou o quê garota? — Agora era só o que me faltava, além de você me deixar plantada ontem à noite te esperando para sair ainda sou chamada de louca?— Eu te avisei que ontem estaria trabalhando Isa. Surgiu um imprevisto no movimento e precisei resolver amor. Caso de vida ou morte. Foi só isso e mais nada. Cheguei tarde aqui no morro, até pensei em te ligar, mas imaginei que você pudesse estar dormindo. Para de bobeira amor e vem aqui me dar um beijo. Tu sabe que sou loucão por você, já te provei isso várias vezes pô! Vem aqui eu tô cheio de saudades de você minha ruiva. — ele fala se aproximando para me abraçar e o empurro contra meu corpo— Sai daqui Marcos, sai logo da minha frente garoto. Meu pai tinha mesmo razão ao dizer que a pior coisa que existe nesse mundo é se envolver com