SAFIRAEntramos no carro e tudo na minha cabeça girava. Eu nem ao menos sabia o que realmente iria fazer da minha vida. Àquela cena do corpo do Léo perfurado por àqueles vergalhões não saia da minha mente. Foi a pior imagem que eu já vi em toda a minha vida. Sempre soube dos tipos de torturas e mortes horríveis que aconteciam nos morros. Mas, presenciar tudo aquilo e principalmente do jeito e com quem foi feito acabou comigo. Mesmo não o amando, Léo sempre foi um bom homem comigo e também com a minha filha. Sempre carinhoso, preocupado e presente em nossas vidas. Se precisávamos de ajuda ele sempre estendia a mão. Quando brigava com Flávio ele sempre tinha uma palavra e um ombro para eu derramar minhas lágrimas. Estava ao seu lado não por amor, mas acredito que era mais por uma gratidão por tudo o que ele passou ao meu lado. Nos conhecemos numa festa Rave onde eu era uma das DJ's. Através de alguns conhecidos em comum nos aproximamos e lá se foram cinco anos juntos. Uma vida não é m
DaniFELICIDADE, essa é a única palavra que me define nesse momento. Nunca imaginei que tudo aconteceria dessa maneira, mas Deus tem um modo única e muito especial de tratar seus filhos. Mesmo sendo errantes, pecadores e não o agradando Ele nunca esqueceu de nós. Todo o culto foi uma benção, a palavra foi sobre o filho pródigo e a pregação somente uma: Que Deus se alegra por àqueles que estão em seu caminho e principalmente por todos àqueles que estavam como ovelhas perdidas e estão voltando à sua casa.Danilo ficou atento em tudo e a todo instante notava seus olhos fechados com algumas lágrimas escorrendo. E em sua boca sussurrando palavras de gratidão por tudo o que Deus tem feito por nós. Meus amores estavam alegres e felizes na casa de Deus. Seus semblantes eram de paz e serenidade, assim como os meus. Nunca em todo esse tempo em que estamos juntos vi o meu moreno daquele jeito. Estava leve e parecia até ser uma outra pessoa. O culto terminou e saldei as irmãs que estavam ao meu
FLÁVIO Levanto do chão depois de quase morrer atropelado pela cretina da Safira e dou ordem pro Abutre ir atrás dela. Louca do jeito que estava era bem capaz de fazer alguma desgraça pior do que tudo isso que acabou de acontecer. Os vapores e seguranças já passaram a visão de como ela tava fora de controle dirigindo àquele furgão. Daquele jeito ela ia acabar fazendo mais merda ainda, se é que isso era possível. A única coisa que eu ainda não consegui entender era como Safira sabia fazer ligação direta naquele carro. O único que era foda em carros por aqui é o Abutre. Com certeza aquele desgraçado ensinou isso pra ela. Também do jeito que sempre foi loucão pela Safira não poderia ser de outro jeito. Àquele dali pensa que me engana, sempre soube que arrastava um caminhão atrás da minha irmã. Ele era meu sub, mas daí a se tornar meu cunhado era uma diferença muito grande. Enquanto a rapaziada fazia a limpa no terreno se livrando do corpo daquele bosta entrei em casa indo direto pro meu
Enquanto isso na RocinhaISA— Me deixa Kito! Me deixa em paz! Nós nunca vamos dar certo mesmo. É bem melhor os problemas aparecerem agora do que depois do casamento. — Para! Para com isso Isa! Ficou louca ou o quê garota? — Agora era só o que me faltava, além de você me deixar plantada ontem à noite te esperando para sair ainda sou chamada de louca?— Eu te avisei que ontem estaria trabalhando Isa. Surgiu um imprevisto no movimento e precisei resolver amor. Caso de vida ou morte. Foi só isso e mais nada. Cheguei tarde aqui no morro, até pensei em te ligar, mas imaginei que você pudesse estar dormindo. Para de bobeira amor e vem aqui me dar um beijo. Tu sabe que sou loucão por você, já te provei isso várias vezes pô! Vem aqui eu tô cheio de saudades de você minha ruiva. — ele fala se aproximando para me abraçar e o empurro contra meu corpo— Sai daqui Marcos, sai logo da minha frente garoto. Meu pai tinha mesmo razão ao dizer que a pior coisa que existe nesse mundo é se envolver com
No DendêLince"Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro."Depois de ver a foto e todas as informações da Cristine não consegui comer mais nada. Por mais que eu tentasse nada descia na garganta, em fração de segundos toda minha vida passou diante dos meus olhos e minha mente tava a um milhão por hora. Eu precisa o quanto antes encontra-la, aqui nesses papéis estava registrado que ela tava vindo pro Rio, mas onde ela estaria que seria o problema. Mas, antes de resolver tudo isso ainda tinha as paradas da Safira e do safado sem palavra do Lucio. Mandei o sujeito ir atrás da minha irmã e pelo que parece ele resolveu ir e de quebra ficar com ela. Mas, isso não vai ficar assim, se eu pegar esse arrombado junto com Safira vai dar ruim pros dois, mas principalmente pro abutre. Dessa vez ele passou dos limites, uma coisa era ser o seu sub, que aliás seria por pouco tempo, e outra muito diferente era poder se enroscar com minha irmã sem antes ter a minha autorizaçã
Enquanto isso no Motel Luxemburgo (Horas antes)— Preciso ir embora Lucio! Tenho que buscar a Kim na casa da amiga e ainda vou ter que dar um jeito de conseguir um lugar para nós duas morarmos. — Safira dizia enquanto se enrolava no lençol para ir tomar um banho — Vem cá! Já disse que você e a Kim tem um lugar pra ficar. Vou levar vocês pra morar na minha casa. — Lucio diz segurando a mão de Safira— No morro? Só pode ter ficado louco. Lá seria o último lugar onde colocaria os meus pés. — Safira diz olhando para Lucio que se aproxima ainda mais do seu corpo— Quem aqui falou em morro Fira? Tô falando em casa de verdade, cheia de conforto, luxo, tudo o que uma mulher como você merece e não no barraco onde sempre me escondo nas horas do corre. — Que casa é essa então que eu nunca vi? — Safira pergunta curiosa— É a casa que consegui comprar pegando um dinheiro por fora sem teu irmão saber. — Lucio diz sorrindo— Tu roubou o Flávio? Como pôde fazer uma coisa dessas? Se ele desconfia
Em algum local na GaveaCristine termina a ligação com Zé Flávio, assim que ela chama o seu filho, guarda o celular na sua bolsa de mão e caminha em direção à recepção do apart hotel onde ficaria hospedada até terminar o seu contrato no hospital central. Após entregar os documentos de identificação e assinar toda a documentação enfim consegue ir para o seu quarto. Entra no elevador subindo até o oitavo andar e ao sair bate de frente a um corredor todo na cor verde água contendo duas portas que estavam separadas por luminárias de parede."É... pelo visto esse andar me parece bastante silencioso exatamente do jeito que hoje em dia eu gosto. Só espero que não tenha problemas com o vizinho ao lado enquanto estiver por aqui." - logo pensa soltando um ar pesado por entre as narinas destravando a porta e puxando a mala na cor vinho a colocando na parte de dentro do apartamento Cristine entra colocando a mala ao lado da porta e nota que o ambiente do apart hotel até que era bastante confort
Minutos Antes no Hospital Federal de Bonsucesso- Cadê a minha menina? Cadê? Responde moleque? - Judite chega desesperada segurando Jacaré que estava encostado no carro pela gola da camisa o empurrando com tudo em cima do capô - Calma ae mulher! Safira tá lá dentro ainda e ninguém diz porra nenhuma. - jacaré diz com os olhos arregalados- Cadê o Flávio? Não era pra esse sem juízo tá aqui resolvendo a situação da irmã? - Judite pergunta aflita soltando a camisa de jacaré - Sei lá onde ele se meteu. Já rodei essa merda toda de hospital e nada daquele filho da puta aparecer. Me meteu nessa encrenca e me larga aqui sozinho nessa porra. - jacaré diz enquanto arruma a camisa- Era só o que me faltava nessa merda. Bora lá comigo na recepção pra ter notícias da situação da minha menina. Vem logo seu bosta! - Judite esbraveja caminhando apressadamente na frente - Pedindo com tanto carinho, é claro que eu vou né gostosa!? - jacaré diz sorridente e Judite para virando o corpo apontando o dedo