No DendêLince"Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro."Depois de ver a foto e todas as informações da Cristine não consegui comer mais nada. Por mais que eu tentasse nada descia na garganta, em fração de segundos toda minha vida passou diante dos meus olhos e minha mente tava a um milhão por hora. Eu precisa o quanto antes encontra-la, aqui nesses papéis estava registrado que ela tava vindo pro Rio, mas onde ela estaria que seria o problema. Mas, antes de resolver tudo isso ainda tinha as paradas da Safira e do safado sem palavra do Lucio. Mandei o sujeito ir atrás da minha irmã e pelo que parece ele resolveu ir e de quebra ficar com ela. Mas, isso não vai ficar assim, se eu pegar esse arrombado junto com Safira vai dar ruim pros dois, mas principalmente pro abutre. Dessa vez ele passou dos limites, uma coisa era ser o seu sub, que aliás seria por pouco tempo, e outra muito diferente era poder se enroscar com minha irmã sem antes ter a minha autorizaçã
Enquanto isso no Motel Luxemburgo (Horas antes)— Preciso ir embora Lucio! Tenho que buscar a Kim na casa da amiga e ainda vou ter que dar um jeito de conseguir um lugar para nós duas morarmos. — Safira dizia enquanto se enrolava no lençol para ir tomar um banho — Vem cá! Já disse que você e a Kim tem um lugar pra ficar. Vou levar vocês pra morar na minha casa. — Lucio diz segurando a mão de Safira— No morro? Só pode ter ficado louco. Lá seria o último lugar onde colocaria os meus pés. — Safira diz olhando para Lucio que se aproxima ainda mais do seu corpo— Quem aqui falou em morro Fira? Tô falando em casa de verdade, cheia de conforto, luxo, tudo o que uma mulher como você merece e não no barraco onde sempre me escondo nas horas do corre. — Que casa é essa então que eu nunca vi? — Safira pergunta curiosa— É a casa que consegui comprar pegando um dinheiro por fora sem teu irmão saber. — Lucio diz sorrindo— Tu roubou o Flávio? Como pôde fazer uma coisa dessas? Se ele desconfia
Em algum local na GaveaCristine termina a ligação com Zé Flávio, assim que ela chama o seu filho, guarda o celular na sua bolsa de mão e caminha em direção à recepção do apart hotel onde ficaria hospedada até terminar o seu contrato no hospital central. Após entregar os documentos de identificação e assinar toda a documentação enfim consegue ir para o seu quarto. Entra no elevador subindo até o oitavo andar e ao sair bate de frente a um corredor todo na cor verde água contendo duas portas que estavam separadas por luminárias de parede."É... pelo visto esse andar me parece bastante silencioso exatamente do jeito que hoje em dia eu gosto. Só espero que não tenha problemas com o vizinho ao lado enquanto estiver por aqui." - logo pensa soltando um ar pesado por entre as narinas destravando a porta e puxando a mala na cor vinho a colocando na parte de dentro do apartamento Cristine entra colocando a mala ao lado da porta e nota que o ambiente do apart hotel até que era bastante confort
Minutos Antes no Hospital Federal de Bonsucesso- Cadê a minha menina? Cadê? Responde moleque? - Judite chega desesperada segurando Jacaré que estava encostado no carro pela gola da camisa o empurrando com tudo em cima do capô - Calma ae mulher! Safira tá lá dentro ainda e ninguém diz porra nenhuma. - jacaré diz com os olhos arregalados- Cadê o Flávio? Não era pra esse sem juízo tá aqui resolvendo a situação da irmã? - Judite pergunta aflita soltando a camisa de jacaré - Sei lá onde ele se meteu. Já rodei essa merda toda de hospital e nada daquele filho da puta aparecer. Me meteu nessa encrenca e me larga aqui sozinho nessa porra. - jacaré diz enquanto arruma a camisa- Era só o que me faltava nessa merda. Bora lá comigo na recepção pra ter notícias da situação da minha menina. Vem logo seu bosta! - Judite esbraveja caminhando apressadamente na frente - Pedindo com tanto carinho, é claro que eu vou né gostosa!? - jacaré diz sorridente e Judite para virando o corpo apontando o dedo
Horas antes do acidente de SafiraApós Isa descer do carro e correr em direção à sua casa, Dani e DG seguem seu caminho em direção ao supermercado. Sem compreender muito tudo o que estava acontecendo seguem para a descida do morro conversando um pouco sobre o ocorrido à pouco, pensando em encontrar alguma maneira de solucionar o problema, porém sem muito sucesso. Infelizmente existem certas coisas e situações na nossa vida que não podem ser revertidas por outras pessoas, principalmente quando se tratava de relacionamentos e problemas envolvendo o coração. — O que você acha sobre o relacionamento da Isa com o Kito amor? — Dani pergunta olhando para DG que arquea a sobrancelha fazendo um gesto de poucos amigos enquanto dirige — Olha morena, tu sabe que sempre jogo com a verdade e vou te falar que essa garota é muito infantil pro Kito. O cara tá todo caído na dela, vive de coleira sem nem ter casado ainda, e a mina manda um fora desses com esse lance de ciúmes? Fala sério! — DG diz enq
Ainda na estrada próximo ao Hospital Central— Que merda foi essa? — DG grita tirando a arma de dentro do porta luvas e procurando o alvo, mas não vê nada— Baixa essa arma Danilo! Não tem mais ninguém atrás de nós! Vi que o outro sujeito impediu do tal cara de nos perseguir. — Dani diz olhando pelo retrovisor enquanto dirige— De onde surgiu esse maluco? Deu tempo de nada. Só ouvi um cara gritando: LINCE! — Será que é o cara que fez tudo àquilo com a Bruna? — Dani pergunta esquecendo que Joana não sabia de nada do que havia acontecido— O que houve com a Bruna? — Joana pergunta— Ela foi assassinada coroa. Ninguém queria te contar nada, mas agora depois dessa merda que rolou não tem como esconder. — Assassinaram a Bruna e quem fez isso está nos perseguindo Joana. Mas, não temos pistas de quem seja o culpado. Bom... até agora! Pelo visto esse tal Lince seja o único culpado por toda essa desgraça. — Dani diz nervosa — O pantera se foi e ficou esse filho da puta que surgiu sei lá de
Enquanto isso no centro cirúrgico— A situação da paciente é crítica doutora. Perdeu muito sangue e não responde a nenhuma de nossas tentativas. — a enfermeira afirma— Faça outra transfusão de sangue e não desisteremos da paciente de maneira alguma. Tentaremos salva-la até o último instante. — Cristine dizia enquanto observava os batimentos cardíacos de Safira— Houve um rompimento perto da coluna. Será que ela terá chan... — antes de Ricardo terminar a frase Cristine responde— Infelizmente mestre se ela sobreviver somente um milagre fará com que ela ande outra vez. Devemos nos sentir vencedores se não perdermos essa paciente. — Tem razão. O principal é salvar essa vida. A parte da paraplegia virá depois. — Ricaŕdo afirma— Bisturi... — Cristine pede estendendo a mão — Aumente a pressão do oxigênio e iniciem a transfusão sanguínea imediatamente — Conseguimos cessar a hemorragia doutora. — o enfermeiro afirma— Magnífico! Já estou concluindo essa sutura e logo terminaremos a cirurg
Cristine procura por familiares da paciente que acabou de operar e percebe que não havia ninguém por perto. Então caminha em direção à recepção entregando a ficha nas mãos da recepcionista pedindo que continuasse anunciando o nome de Safira e que assim que os familiares surgissem era para procura-la na sala 102 onde estaria aguardando para passar todas as orientações necessárias. Da meia volta caminhando em direção à sala, porém começa a sentir uma angústia sem igual e uma forte dor no meio do peito como se algo de muito grave tivesse acontecido ou estivesse prestes à acontecer. Ela sempre sentia essas sensações quando seu filho, José Flávio, estava em perigo ou algo de muito grave tivesse acontecido com ele. Para muitos era apenas mera preocupação de um mãe que estava distante do filho, mas para Cristine era uma premonição, um presságio de que algo grave pudesse ter acontecido com seu filho sem que estivesse presente para ajuda-lo. Em meio as dúvidas e angústias correu rapidamente