Mundo de ficçãoIniciar sessão
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LXXXIII. Mordeu a isca
DaniGraças a Deus amanheceu e enfim poderia sair definitivamente desse hospital. Mesmo que tenha sido somente por um dia, mas pra mim parecia uma eternidade. Passamos a noite quase toda conversando e trocando carinhos. Após àquela oração senti que ouve uma conexão muito maior entre o Danilo e eu. Ele estava com um semblante diferente, muito mais tranquilo e em paz. Eu me sentia bem melhor também e parecia que havia saído uma carga de uma tonelada das minhas costas. Acordamos ou melhor dizendo, eu acordei com a presença da enfermeira Paloma. A mesma que me ligou avisando que o DG já havia acordado do coma. Ela estava parada próxima a cama e me chamou suavemente. Paloma: — Daniella... Daniella... - disse suavemente no meu ouvido— Oi... Bom Dia!Paloma: — Bom Dia! Já são 8h e aqui está o seu café. — Muito obrigada Paloma! Como sempre você nos ajudando. - disse segurando a sua mão Paloma: — Imagina meu anjo, faço tudo com muito amor. O doutor Davi deixou sua alta assinada e logo tr
LXXXIV. Restituição
JOANAApós o pedido de casamento passamos uma noite maravilhosa. Enfim encontrei alguém realmente especial e que me completava. Ricardo tinha todas as qualidades que eu admirava num homem. Era honesto, carinhoso, amigo, além de ser uma homem em todos os sentidos da palavra, se é que conseguem me entender.Eu estava perdidamente apaixonada e nas nuvens ao seu lado. Sentia uma paz e totalmente protegida quando estávamos juntos. Sei que tudo tem acontecido muito rápido, mas as melhores coisas da vida acontecem quando menos esperamos.Quando tudo parecia triste e sem esperança Deus colocou no meu caminho uma nova possibilidade de ser feliz. E por que eu iria recusar e dar as costas para a minha felicidade? Pelo contrário, tinha mesmo era que agarrar essa possibilidade de ser feliz com unhas e dentes. Após sofrer abusos de várias formas eu havia me fechado para o amor e principalmente para a possibilidade de que nesse mundo existisse alguém que valia a pena. Mas, eis que num momento de do
LXXXV. Paquetá
DaniGraças à Deus estava tudo correndo muito bem com nossa família. Joana finalmente havia encontrado um homem que a completasse de verdade. Danilo estava muito mais tranquilo, BN e a Ge juntos e felizes, e eu tentando restaurar todos os cacos que minha alma ficou com a triste perda com meu anjinho. Apesar dessa tristeza que ainda insistia em permanecer, eu tinha certeza absoluta que no momento certo iríamos ter novamente a bênção de Deus. E teríamos nossa família restaurada por completo. Saímos do hospital e após àquela linda surpresa que o Ricardo fez pra Joana decidimos sair todos juntos e aproveitar o dia inteiro em família. Já que amanhã seria o aniversário da Joana iríamos começar a comemorar a partir de hoje.Estávamos todos conversando e Ricardo propôs que todos fossemos passar um dia na Ilha de Paquetá. Eu sou suspeita, mas sempre amei àquela ilha. Pode não aparentar, mas sou muito romântica e o cenário bulbolico de Paquetá me deixavam em êxtase. Logo, fui a primeira da tu
LXXXVI. Eu quero a cabeça dela!
DaniEnfim entramos no carro e seguimos nosso caminho. Joana foi com o Ricardo e nós cinco fomos juntos no carro do BN. Era lindo de se ver a alegria e a pureza nos olhos do Vini. Estava encantado somente em estar junto conosco. Eu era apaixonada por esse lindinho. Dentro de pouco tempo ele me conquistou de uma maneira inacreditável e não conseguia deixar de pensar nele um instante sequer. Principalmente depois da desconfiança que tivemos do tratamento da mãe dele.Eu precisava conversar com o Kito à esse respeito. Pois, ele poderia me ajudar e muito a solucionar o problema. Bom, se é que ele realmente existe. Talvez pudesse ser algo apenas da nossa imaginação e nada mais. Assim eu queria acreditar. Pois, era terrível descobrir que uma criança sofresse abuso bem debaixo do nosso nariz e sem que nós percebamos absolutamente nada. Mas, conversar com o Kito já é outro grande problema. Preciso fazer tudo as claras e na maior transparência, pra não correr o risco do DG ter aqueles surtos
LXXXVII. Razão da minha vida
DGDani ficou virada no cão com essa porra da mãe do menor. Também, que mulher fdp pra fazer uma merda dessas com o moleque. E esse desgraçado do Nicolás já passou de todos os limites. Ter ódio e ganância de mim querendo tomar a minha quebrada já era de se imaginar. Mas, daí colar com criança e ainda esculachar o menor desse jeito já tava totalmente fora dos trilhos. Esse fdp já estava passando da hora. Minha vontade era sair daqui e bater direto na porra daquele morro e fazer com ele mil vezes mais do que fez com o menor. Esculachar pra valer. Ainda tinha a porra daquele coroa maldito pra dar um jeito. Se aquele fdp não tivesse o mesmo sangue da minha morena eu destruía ele da pior maneira possível. Velho desgraçado do caralho que a única coisa que soube fazer foi tentar destruir a nossa vida. Maldito, se acha superior e melhor do que todos nós. Só porque sou traficante e ele é da porra do sistema acha que pode passar por cima da minha cabeça. Mas, ele tá muito enganado se pensava
LXXXVIII. Tudo no tempo de Deus
DaniEnfim, parece que DG tinha sacado o amor imenso que eu sentia por ele. Não tenho vergonha ou pudor algum em dizer o que ele é e que sempre será importante na minha vida. Confesso que antes eu resistia e lutava contra esse sentimento louco, mas hoje eu não consigo. E ele precisava entender isso definitivamente ou caso contrário nunca seríamos totalmente felizes. Essas amarras que existiam dentro dele tinham que cair de uma vez por todas.Ele apareceu na minha vida de uma forma única, sem explicação e quando percebi o seu perfume, o seu corpo já estavam empregnados na minha alma. Como eu queria gritar, gritar pro mundo inteiro que eu era louca por ele e aí se eu pudesse fazia amor com ele aqui mesmo. Que tesão do caralho que tenho por ele, um desejo desenfreado e sem limites. Eu ficava puta da vida quando ele vinha com esse papinho torto de que tinha dúvida e que eu estava só querendo foder com o psicológico dele. Lá sou mulher de precisar dessas baixarias pra prender um homem? A
LXXXIX. Privilégio de Amar
DGCada dia que passa me sinto um puta de um sortudo em ter uma mulher como a Dani. Mas, como ela mesmo me diz, que nunca nada foi somente sorte, mas tudo sempre foi Deus. Essas parada de Deus, fé e confiança no espiritual ainda era muito confuso pra mim tá ligado. Mas, de tanto ouvir as paradas da boca da minha morena que acabo acreditando e também observo que tudo o que ela diz faz sentido. Não sei se algum dia eu vou conseguir ser tão firme na Fé como ela, mas ao menos vou tentar. Agora se vai dar certo ou não, já era outro caso. Acabamos de passar por mais uma barra e vou jogar limpo, foi o pior momento da minha vida. Mesmo Dani brincando e sorrindo percebo que seu olhar está triste. E isso acaba comigo por dentro. Mas, por outro lado, percebo que estamos mais firmes e unidos do que nunca. Tudo isso nos fortaleceu e deu mais vontade ainda de reconstruir nossas vidas.Sei que ainda faltava muito pra limpar meu coração e minha vida por inteiro. Mas, tinha certeza que logo, logo da
XC. Dia de Paz
DaniEnfim fomos ao nosso passeio. Ainda não conhecia a Ilha de Paquetá, mas sei que foi cenário para o mais lindo romance de todos os tempos. Um romance conturbado, mas único. A história da Moreninha até que de um certo ponto me remete um pouco a nossa vida. Um amor proibido e único, que passa por muitas provações, dores, espinhos e sofrimentos para ficarem juntos.Tudo ali era novidade pra mim e meus olhos brilhavam a todo instante. Sempre desejei conhecer Paquetá, mas nunca imaginei que pudesse conhecer ao lado de pessoas tão especiais. Entramos na barca, DG sentou ao meu lado e Vini do outro. Eu estava tão feliz ao ver o brilho e alegria nos olhos de toda minha família que por algum tempo conseguia me sentir plena e totalmente realizada. Nem consigo explicar o que eu estava sentindo naquele exato momento. Pois, era um misto de emoções e sensações únicas. Mas, confesso que toda essa paz e felicidade me causavam um certo medo. Pois, sempre quando o mar estava calmo e sereno era si
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