DaniEnfim fomos ao nosso passeio. Ainda não conhecia a Ilha de Paquetá, mas sei que foi cenário para o mais lindo romance de todos os tempos. Um romance conturbado, mas único. A história da Moreninha até que de um certo ponto me remete um pouco a nossa vida. Um amor proibido e único, que passa por muitas provações, dores, espinhos e sofrimentos para ficarem juntos.Tudo ali era novidade pra mim e meus olhos brilhavam a todo instante. Sempre desejei conhecer Paquetá, mas nunca imaginei que pudesse conhecer ao lado de pessoas tão especiais. Entramos na barca, DG sentou ao meu lado e Vini do outro. Eu estava tão feliz ao ver o brilho e alegria nos olhos de toda minha família que por algum tempo conseguia me sentir plena e totalmente realizada. Nem consigo explicar o que eu estava sentindo naquele exato momento. Pois, era um misto de emoções e sensações únicas. Mas, confesso que toda essa paz e felicidade me causavam um certo medo. Pois, sempre quando o mar estava calmo e sereno era si
DG Estávamos de boa almoçando e do nada o celular da minha morena toca. Ela olha o visor e muda completamente. Eu já fico puro ódio e a nuvem negra que só o DG tinha começa a rondar meus pensamentos. Eu tentava ficar de boa, mas as pragas do Egito sempre vinham na minha direção. E era osso desviar dessas desgraças. E eu já não gostava pouco de uma treta, logo batia de frente sem dó e sem pedir arrego pra fdp nenhum. Antes que a Dani atendesse e se estressasse puxei logo o telefone da mão dela, pois já sabia que era o desgraçado do coroa. Minha vontade era estraçalhar com aquele verme, mas tem gente que não adianta mandar pro inferno, porque até o capeta devolve. Levo a vida sempre com um sorriso, mas tô sempre ligado na maldade de cada um. E esse velho já tinha passado de todos os limites, incluindo da minha paciência que já não era lá grande coisa né! Dani e todos em volta me olharam assustados quando peguei o celular e levantei da cadeira. Eles já me conheciam muito bem e sabi
DGDepois que a morena mandou a real pro cuzão do coroa a paz voltou a reinar. Mesmo ela estando com o olhar triste curtir o passeio de boa junto com a gente. Andamos de charrete coladinhos e conhecemos toda a ilha. Com o menor grudado na gente é claro. Mas, tava de boa eu gostava pacas daquele pivete e era o único que podia encostar na minha morena sem que eu tivesse neurose. Nunca fui chegado a essas paradas de andar abraçadinho e muito menos demonstrar carinho por ninguém sacô. Todo mundo tá ligado do jeito modo gelo que sempre fui e até me sentia orgulhoso por ser assim tá ligado. Fodia todas e não colava com nenhuma. Mulher pra mim nunca faltou, era igual biscoito ia uma e vinha dezoito. Mas, com minha morena tudo era oito ou oitenta. Tudo entre nós era ao extremo. Ou eu tava grudado demais ou tava com ciúme demais. Era assim quase o tempo todo ou todo tempo. Se eu pudesse controlava até os pensamentos dela sacô?E como eu queria evitar que ela sofresse ou se aborrecesse princi
DaniDepois daquela ligação estressante do meu pai, confesso que fiquei um pouco entristecida com a atitude errada por parte dele. Eu já tinha idade e maturidade suficientes para tomar minhas próprias decisões. E principalmente decidir o que era bom ou ruim pra minha vida. Que ele não concordasse, tudo bem, mas ele tinha a obrigação de me respeitar independentemente de gostar ou não das minhas atitudes e do meu relacionamento com o DG. De modo algum eu ficaria contra o Danilo e a favor do meu pai. Se antes de eu descobrir toda a podridão sobre ele eu já não o defendia, imagine agora depois de tudo o que Danilo me contou. E é mais do que certo de que além de tentar mata-lo ele também estaria envolvido até o pescoço no desaparecimento da minha mãe.Eu ainda não tinha provas concretas, mas assim que voltassemos pro Rio iria investigar mais a fundo isso e enfim poder tirar todas as minhas conclusões a esse respeito. Que o meu pai era um canalha eu já sabia, mas daí a ser um assassino, j
Me chamo Isa Rodrigues, tenho 19 anos, sou a filha caçula do seu Joaquim Rodrigues dono da padaria e confeitaria mais movimentada e conhecida da Rocinha.Curso o 5° período da faculdade de Administração somente para ajudar nos negócios da família, mas o meu maior dom está muito longe dessa burocracia e papelada que essa profissão exige. Fui criada pelos meus pais numa casa simples na zona norte no Rio de Janeiro até os 7 anos de idade. Perdi minha mãe num acidente de automóvel, logo terminei de ser criada pelo meu pai e meu irmão Pedro que hoje tem 30 anos e está morando em Portugal à trabalho.Pedro é Engenheiro e sempre foi um segundo pai pra mim, enquanto meu Papito trabalhava duro para nos sustentar Pedro cuidava da casa e principalmente de mim. Meu irmão é o meu melhor amigo, o amo mais do que tudo nessa vida. Sempre fui a princesinha da família e vivia sempre cercada de mimos e muito carinho. Mas, isso não significa que sou uma garota fútil e muito menos esnobe. Pelo contrári
DaniApós àquele estresse todo por conta da idiotice do Kito ao insistir em algo que jamais existiria provocando o ciúmes descontrolado do DG, me vi obrigada a tomar uma atitude definitiva antes que essa babaquice pudesse ir longe demais.Kito foi atrás da Isa e eu fiquei a sós sentada frente a frente para o DG. Ele sabia tanto que o tempo iria fechar pra ele que nem ao menos conseguia me encarar.Odiava ter que ficar alertando um bando de marmanjos, mas essa seria a última vez. Pois, deixarei bem claro o meu posicionamento nisso tudo e desejo sinceramente que fique bem evidente para todos, principalmente para o Danilo.Pedi discernimento a Deus para que colocasse em meus lábios palavras edificantes e que ao invés de trazerem confusões, trouxessem unicamente entendimento e muito mais união entre nós. Olhei novamente para o lado e Kito estava conversando com a Isa próximo a praça. Joana havia ido dar uma volta com Ricardo, Vini, BN e a Ge. Realmente esse seria o melhor momento para pô
DaniÉ... pelo visto estamos em paz novamente pelo menos por um tempo. Ou melhor, estaremos até Deus permitir. Pois, não cai uma folha de uma árvore ou um fio do nosso cabelo que não seja pela permissão de Deus. Então, nas nossas vidas também não seriam diferente. Terminamos nosso passeio e a noite se aproximava. E quando já haviamos decidido ir embora para o Rio, Ricardo nos deu a ideia de pernoitarmos aqui mesmo. E amanhã poderemos amanhecer aqui e enfim conhecermos de fato todo o encanto dessa ilha.Pra ser bem sincera achei essa possibilidade excelente. Pois, desde que chegamos só tivemos aborrecimentos e nada mais justo do que realmente aproveitarmos um pouco desse paraíso que é a Ilha de Paquetá. Todos concordamos em permanecer na Ilha e amanhã enfim podermos curtir de verdade em família. Ricardo nos levou até uma pousada super aconchegante e linda, a Pousada das Nações. Era um ambiente muito familiar e fomos muito bem recepcionados do início da nossa estadia até ao fim. Fica
DaniFomos para nossos quartos e Vini dormiu entre mim e DGdurante toda a noite. Por incrível que pareça DG aceitou tudo de boa, até parecia que Vini era o nosso próprio filho. Ele segurou a minha mão dando um beijo e ali acabamos adormecendo. Já fazia muito tempo que não tínhamos uma noite de sono tão tranquila quanto essa.Quando despertamos já passava das 10h da manhã. E só acordamos porque sentimos o calor do Sol refletindo na janela trazendo o seu brilho todo em cima de nós. Me levantei primeiro e fechei as cortinas para que o Vini pudesse dormir um pouco mais. Ele estava com uma das pernas na cintura do DG e provavelmente ainda dormiria mais um pouco. Fiquei por alguns instantes fitando àquela cena com meus olhos completamente marejados e agradecendo a Deus por estar vivendo esse momento. Pois, nunca imaginei que um dia presenciaria uma cena dessas em toda minha vida. Mas, Deus sempre me surpreendendo e me mostrando quão grande é o seu amor por nós. Uma coisa eu aprendi após to