Me chamo Isa Rodrigues, tenho 19 anos, sou a filha caçula do seu Joaquim Rodrigues dono da padaria e confeitaria mais movimentada e conhecida da Rocinha.Curso o 5° período da faculdade de Administração somente para ajudar nos negócios da família, mas o meu maior dom está muito longe dessa burocracia e papelada que essa profissão exige. Fui criada pelos meus pais numa casa simples na zona norte no Rio de Janeiro até os 7 anos de idade. Perdi minha mãe num acidente de automóvel, logo terminei de ser criada pelo meu pai e meu irmão Pedro que hoje tem 30 anos e está morando em Portugal à trabalho.Pedro é Engenheiro e sempre foi um segundo pai pra mim, enquanto meu Papito trabalhava duro para nos sustentar Pedro cuidava da casa e principalmente de mim. Meu irmão é o meu melhor amigo, o amo mais do que tudo nessa vida. Sempre fui a princesinha da família e vivia sempre cercada de mimos e muito carinho. Mas, isso não significa que sou uma garota fútil e muito menos esnobe. Pelo contrári
DaniApós àquele estresse todo por conta da idiotice do Kito ao insistir em algo que jamais existiria provocando o ciúmes descontrolado do DG, me vi obrigada a tomar uma atitude definitiva antes que essa babaquice pudesse ir longe demais.Kito foi atrás da Isa e eu fiquei a sós sentada frente a frente para o DG. Ele sabia tanto que o tempo iria fechar pra ele que nem ao menos conseguia me encarar.Odiava ter que ficar alertando um bando de marmanjos, mas essa seria a última vez. Pois, deixarei bem claro o meu posicionamento nisso tudo e desejo sinceramente que fique bem evidente para todos, principalmente para o Danilo.Pedi discernimento a Deus para que colocasse em meus lábios palavras edificantes e que ao invés de trazerem confusões, trouxessem unicamente entendimento e muito mais união entre nós. Olhei novamente para o lado e Kito estava conversando com a Isa próximo a praça. Joana havia ido dar uma volta com Ricardo, Vini, BN e a Ge. Realmente esse seria o melhor momento para pô
DaniÉ... pelo visto estamos em paz novamente pelo menos por um tempo. Ou melhor, estaremos até Deus permitir. Pois, não cai uma folha de uma árvore ou um fio do nosso cabelo que não seja pela permissão de Deus. Então, nas nossas vidas também não seriam diferente. Terminamos nosso passeio e a noite se aproximava. E quando já haviamos decidido ir embora para o Rio, Ricardo nos deu a ideia de pernoitarmos aqui mesmo. E amanhã poderemos amanhecer aqui e enfim conhecermos de fato todo o encanto dessa ilha.Pra ser bem sincera achei essa possibilidade excelente. Pois, desde que chegamos só tivemos aborrecimentos e nada mais justo do que realmente aproveitarmos um pouco desse paraíso que é a Ilha de Paquetá. Todos concordamos em permanecer na Ilha e amanhã enfim podermos curtir de verdade em família. Ricardo nos levou até uma pousada super aconchegante e linda, a Pousada das Nações. Era um ambiente muito familiar e fomos muito bem recepcionados do início da nossa estadia até ao fim. Fica
DaniFomos para nossos quartos e Vini dormiu entre mim e DGdurante toda a noite. Por incrível que pareça DG aceitou tudo de boa, até parecia que Vini era o nosso próprio filho. Ele segurou a minha mão dando um beijo e ali acabamos adormecendo. Já fazia muito tempo que não tínhamos uma noite de sono tão tranquila quanto essa.Quando despertamos já passava das 10h da manhã. E só acordamos porque sentimos o calor do Sol refletindo na janela trazendo o seu brilho todo em cima de nós. Me levantei primeiro e fechei as cortinas para que o Vini pudesse dormir um pouco mais. Ele estava com uma das pernas na cintura do DG e provavelmente ainda dormiria mais um pouco. Fiquei por alguns instantes fitando àquela cena com meus olhos completamente marejados e agradecendo a Deus por estar vivendo esse momento. Pois, nunca imaginei que um dia presenciaria uma cena dessas em toda minha vida. Mas, Deus sempre me surpreendendo e me mostrando quão grande é o seu amor por nós. Uma coisa eu aprendi após to
YuriJá faz uns três dias que colocamos o plano para foder de vez com o pantera em ação. Jacaré continua entocado lá no morro do Dendê, só aguardando o momento certo de agir. Minha boca começa a salivar só de imaginar o quanto àquele miserável vai sofrer antes de ser liquidado definitivamente. Sempre fui de deixar a minha gostosa a par de tudo o que rolava na minha vida. Mas, dessa vez teria que ser diferente, envolvia o bosta do irmão dela e tenho certeza que se ela descobrisse iria querer dificultar as coisas. E pra ser bem realista não existia possibilidade nenhuma de perdão ou um fim diferente do que imaginamos pra àquele demônio disfarçado de gente. Ele vai sofrer... ah, se vai... muito, mais muito mesmo... quero ver esse lixo agonizando e implorando pra morrer bem na minha frente. Depois de tanto mal que ele nos causou e a tantas pessoas merece um fim exemplar. Daqueles que ficam gravados na memória não só daqueles que participaram mas, de todos os que de alguma maneira tomar
DaniDanilo e eu estávamos de boa no quarto quando Vini entra correndo num desespero só. Caímos na gargalhada com isso e levamos de boa toda essa invasão. Isa estava vermelha igual a um camarão tentando tirar o celular das mãos do Vini. Esse pequeno não tem jeito mesmo, é um espoleta e nínguem consegue segurar. — O que houve gente? Que correria é essa aqui?Isa: — Ele pegou o meu celular e saiu correndo pelo corredor tentando esconder Dani. Tem umas fotos aí que não quero que ele veja.— Entrega a tia Isa meu amor. O que tem aí de tão importante que você não quer entregar?Vini: — Só tô tirando foto do gatão aqui ó... - disse fazendo pose em frente ao espelho e todos caímos na gargalhada— Entrega a ela meu amor. E vamos todos descer para tomar um café e aproveitar esse dia maravilhoso. - levantei e puxei a mão do DG DG: — Bora menor, você é fogo heim... - disse dando um tapinha de leve na cabeça dele e abraçando minha morenaSaímos do quarto indo em direção ao restaurante. A mesa do
Dani Estávamos de boa curtindo um som gostoso e conversando bastante, além de darmos muitas gargalhadas ao relembrar todas as tretas que enfrentamos para ficarmos juntos e de boa até hoje.Joana estava indo no carro da frente e Kito estava na retaguarda. O trajeto estava tranquilo e de totalmente de boa mesmo. O céu estava lindo, limpinho, sem nuvens, um verdadeiro céu de brigadeiro. Tudo estava tão maravilhoso que dava até um certo medo. Eu e minhas neuras de imaginar sempre que algo de ruim estava prestes a acontecer. Mas, não era que eu realmente estava com a razão?Quando estávamos nos aproximando da linha amarela nosso carro simplesmente é fechado bruscamente e saem vários caras encapuzados largando o aço pra cima da gente. Não consegui pensar em absolutamente nada naquele momento.Me abaixei na mesma hora e só deu tempo de olhar pra Ge que estava pálida e segurar a mão dela. DG abriu o porta luvas pegando duas pistolas, BN fez o mesmo pegando a Uzi no açoalho do carro. Meu sang
TONYDepois daquela afronta que sofri no hospital, por culpa daquele doutorzinho, o que já estava difícil piorou ainda mais. Eu não conseguia tirar a Joana da cabeça, e por esse motivo, coloquei homens de confiança seguindo os seus passos a todo momento, sem que ninguém sequer percebesse. Minha obsessão por aquela mulher já estava ultrapassando todos os limites. Eu não conseguia mais reagir, trabalhar e muito menos me concentrar em absolutamente nada, desde que ela desapareceu da minha vida. E tudo tornou-se mil vezes pior, depois que descobri, que ela estava se relacionando com àquele sujeitinho. Eu precisava dar um fim nele, por isso precisava descobrir todos os seus passos.Foi daí que recebi informações confiáveis, de que estavam na Ilha de Paquetá. Logo de início, pensei em pôr meus planos em prática lá mesmo. Mas, isso daria muito à vista e chamaria muito atenção de todos. E problemas naquele exato momento não seriam às melhores opções. Por isso, aguardei até o retorno deles,