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Que raio estava ele a fazer?

Essa era uma pergunta que não saía da cabeça de Alicia, mas mesmo assim ela não conseguia parar a mão que se movia dentro de sua calcinha. A outra mão sobre a sua boca mal conseguia conter os gemidos que ameaçavam sair da sua garganta perante a onda de arrepios que a percorria.

Que sensação era aquela que, por mais que lhe tocasse, se tornava mais forte em vez de diminuir?

Ela não era estúpida. Conhecia a biologia, conhecia o sexo, mesmo que não o tivesse experimentado, mas o seu corpo nunca tinha reagido à estimulação sexual. Pelo contrário, detestava–a, enojava–se com a ideia das mãos de alguém a percorrerem–lhe a pele, a tocarem–lhe em todas as partes, a lamberem–lhe todas as zonas da pele, a tocarem onde ela própria se tocava.

Teve de apertar a mão sobre a boca quando uma forte onda a atravessou e a fez tremer contra a parede do quarto e apertar as coxas. Talvez estivesse quase a ter aquilo a que se chamava um orgasmo. Ela duvidava. Não era sensível, p
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