Vincet estava a dormir tranquilamente depois da noite que tivera quando sentiu o seu sono interrompido pelo som de pancadas na porta. E então Lukas entrou como um cão em sua casa, caindo sobre a cama.Mas que raio?– o diretor executivo sentou–se com um sobressalto, em parte assustado, pensando em qualquer coisa, incluindo que Katerin poderia ter fugido, o que era complicado pelo local onde se encontravam, –mas que raio se passa?Lukas tinha um enorme sorriso na cara.–Bem, tenho duas boas notícias para ti– disse ele, estufando o peito, –os resultados do ADN já chegaram.Nesse momento, Vincet acordou completamente.–Já?Sim, actualizaram o equipamento há pouco tempo e os resultados saem dentro de poucas horas com uma taxa de aceitação de 99,9999% e verificação internacional, por isso podemos ir buscá–los, mas primeiro...– pegou no telemóvel e mostrou–lhe uma fotografia deles e baixou o tom de voz, –a rapariga que tem de pôr os resultados no envelope é uma velha conhecida e enviou–me o
Dizer que estava feliz e nervosa em partes iguais era o mais correto para Alicia. Feliz não só por causa do seu feito e dos seus resultados, mas também porque não iria passá-lo sozinha, como tinha imaginado na sua cabeça. Vincet estava lá, na mesma sala que ela, tinha-a visto receber os diplomas, tinha-a aplaudido e estava tão contente como ela. Mas, por outro lado, o facto de ele estar ali só significava uma coisa.Ele tinha o resultado do teste de paternidade. E isso... fê-la estremecer, porque se Vincet se tornasse pai, a situação entre eles mudaria, por muito que ele quisesse que continuasse a ser a mesma.Alguns minutos mais tarde, depois de terminada a cerimónia, Alicia levantou-se e olhou por cima do ombro. Não encontrou Vincet, pelo que achou que ele tinha saído para não ser arrastado pela enchente de jovens. Foi uma das últimas a sair, pois estava nas primeiras filas e foi chamada várias vezes pelos professores para a felicitarem. Só Cristian não se aproxima dela.Apesar de a
Juliana fechou o dossier à sua frente antes de dar alta ao seu último paciente do dia e soltou um suspiro exausto. Tinha sido um dia intenso, além de que se tinha levantado ainda mais cedo do que o habitual, pois tinha de ajudar Alicia com a sua preparação. Pelo menos ela já se tinha formado, ele tinha-lhe enviado uma fotografia tirada com o telemóvel de Vincet enquanto ela recebia os diplomas.Em suma, chegaria a casa, tomaria um banho rápido e iria diretamente para a cama. Olhou para o relógio e a tarde já ia adiantada.Mas os seus planos foram frustrados quando o telefone do gabinete tocou. Isso... não era bom, afinal de contas, quando tocava era porque havia um doente por aí que apareceu à última da hora ou um telefonema da receção a dizer que era procurada. E não havia muita gente a perguntar por ela.Veio-lhe à cabeça uma pessoa, mas essa pessoa estava agora do outro lado da lagoa e se lhe telefonasse era diretamente para o telemóvel dela. Com uma careta no rosto, vendo os seus
Lukas entrou apressadamente no hospital para ir à casa de banho quando parou, olhando para a pessoa que esperava encostada ao hall de entrada, aparentemente deixando as enfermeiras desconfortáveis com a sua presença. E ela não conseguia acreditar que era ele.Perguntou-se o que estaria a fazer ali o mesmo homem que se tinha atirado ao pombo. Se bem se lembrava, era o Cristian.Franziu o sobrolho. Ela lembrava-se de tudo o que Vincet lhe tinha contado sobre ele, mas tê-lo naquele lugar... a sua mente iluminou-se. Se ele estava ali, estava à procura de alguém, e esse alguém... Juliana.Fez um estalido com a língua e correu para a casa de banho o mais depressa possível e entrou, fechando a porta atrás de si. Felizmente, não havia mais ninguém na casa de banho. Perguntou-se se Juliana teria saído.Juliana- chamou-a e, pouco depois, a porta de um cubículo abriu-se e a mulher apareceu: -Meu Deus, estás bem- dirigiu-se para ela e abraçou-a, -estava preocupado-.Deixou escapar um suspiro de a
Lukas abriu a porta do seu apartamento e deixou entrar Juliana, que ficou à entrada, olhando atentamente para a divisão. Depois pestanejou para ele.-O quê, linda?- ele inclinou a cabeça, -encontraste algo de que não gostaste.-Eu só... não achei que o teu apartamento...- sorriu ligeiramente -se parecesse exatamente contigo.Lukas fez uma expressão estranha, sem compreender. Entretanto, Juliana atravessou a sala, olhando de soslaio para cada lugar.E não se tinha enganado. Era um apartamento ao mesmo tempo semelhante ao de Vincet e, no entanto, tão diferente. As paredes pintadas de preto contrastavam com o chão de mármore e os móveis brancos, com almofadas cor de carmim. O que mais se destacava era a enorme televisão de ecrã plano por cima de uma imitação de lareira muito moderna. A iluminação era completamente natural da parede de vidro com vista para o terraço de tamanho médio onde havia até um jardim zen. O teto era alto, permitindo um primeiro andar com vista para a sala principal
Lukas não ficou surpreendido com a pergunta, mas sim com a forma como Juliana reagiu e todos os seus alarmes dispararam.Juliana, este homem é assim tão perigoso?- precisava de saber mais sobre ele, -Por favor, diz-me.-Ele até teve de tirar a chávena das mãos dela e pô-la na mesa de apoio.-Não te estou a forçar, mas agora que sabemos que é o mesmo tipo, algo tem de ser feito, especialmente agora que ele..., não, ele ainda anda atrás de ti, o sacana. Isto também envolve a tua segurança.Juliana desviou o olhar.-Eles não vão poder fazer nada. O Cristian... é mais poderoso do que parece- engoliu em seco, -só está naquela universidade por capricho... porque gosta de ser o centro das atenções das mulheres- o seu rosto estava coberto por um ligeiro véu de dor, -é muito bom a manipular-te para que não te apercebas que te está a deitar abaixo.Lukas cerrou os lábios e levantou uma mão para lhe agarrar o queixo.Sei que não queres falar sobre isso, que te deixa desconfortável, mas deixa-me
Alicia percebeu que Vincet estava muito quieto. Talvez ele estivesse chateado porque não tinha falado muito desde que saíram do restaurante e entraram no carro. Ela brincou com os dedos no colo para vê-lo dirigir pelo canto do olho quando percebeu um pequeno detalhe que fez suas bochechas ficarem vermelhas. Imediatamente ele virou o rosto para o outro lado.Vincet, que estava prestando atenção nela, sorriu levemente e virou um pouco o retrovisor para ver a expressão que Alicia tinha naquele momento. Como era esperado que ele reagisse ao notar a ereção que tinha nas calças. E quando ele disse a ela que a queria e que mal conseguia aguentar, ele não estava mentindo. Ele realmente queria estar dentro dela, beijar cada parte dela, fazê-la gemer e esguichar até que ela ficasse mole em seus braços e tremendo de prazer. E só de lembrar disso ele sentiu um arrepio que quase o fez gemer. Ele amaldiçoou, ele não chegaria em casa se continuasse assim. Ele precisava dela naquele momento... nã
. Alicia esfregou o crânio de Vincet, criando espuma com o shampoo. Eu ainda estava um pouco atordoado e envergonhado após o incidente no carro. Lembrando da bagunça que ambos fizeram, como o vestido e a calça ficaram, até mesmo a mordida no pescoço de Vincet que ele deu quando gozou, em seu pescoço ele podia ver de sua posição.Ele a chamou de Gatinha Selvagem de brincadeira no caminho de volta e isso ainda latejava em sua cabeça. Pensar que ele faria coisas tão loucas e pervertidas quanto essas. Embora se eu tivesse que dizer algo é que... eles não se sentiram mal, afinal. Seu corpo ainda ardia de uma forma agradável, especialmente onde ele havia tocado.Assim que voltaram para casa, Vincet a cercou por trás e abraçou sua cintura. Dejando besos en su nuca le había pedido que lo ayudara a bañarse y otra vez la habían asaltado pensamientos de cuando se habían bañado junto antes y habían terminado de una forma… sin embargo se había sorprendido cuando se dio cuenta que precisamente era