ChrisEla se empinou completamente na minha frente. Ficou de joelhos e levantou a bund¢, no meio das minhas pernas, e sorriu ao notar que eu nem piscava, enquanto olhava para ela. A expressão dela era um misto de promessa e pecado, e aquilo me dizia que eu tava muito na merd¢!Eu nunca ia conseguir esquecer essa mulher, nunca! Ela apoiou uma mão em cada coxa minha, perto dos joelhos e o meu corpo reagiu na hora, para que eu a tomasse de novo. Ela pediu o controle. - Me forcei a lembrar.Respirei fundo e depois a tensão ferveu. Ela afundou as pontas das unhas na minha pele e arrastou para cima. Com força e vontade!Apertei o lençol com as mãos e fechei os olhos com força. - Não quer assistir? - Até a voz dela era uma promessa que eu nunca a esqueceria. Me obriguei a olhar, me obriguei a me concentrar e me controlar. Seja lá o que ela quisesse, controle, poder, o mundo … Eu daria a ela!Ela deslizou com delicadeza as mãos em direção à minha virilha e eu prendi o ar, tremendo de e
IsaCada célula do meu corpo doía deliciosamente. Não foi real! Não, de jeito nenhum, eu teria perdido a cabeça assim. Suspirei e me movi na cama, me ajeitando. Eu ainda tinha algum tempo para dormir, enquanto o relógio não despertasse, eu deveria dormir. O meu corpo latejou. Mais especificamente, o ponto sensível entre as minhas pernas latejou. Não foi um sonho. Respirei fundo, me lembrando do que aconteceu, me lembrando de cada coisa feita naquele apartamento, na minha sala, cada movimento maravilhoso feito nessa cama, e depois, no chuveiro. E de novo na cama.- … chego em uma hora, mais ou menos. - A voz dele ecoou em torno de mim, e pronto, eu estava definitivamente acordada. - Joana, eu mudei o horário ontem mesmo, a Heineken confirmou, mas fique tranquila, que estarei ai para repassarmos o material. - Ele estava no telefone, com a minha chefe!Sentei na cama e respirei fundo. Olhei ao redor. A minha cama era uma bagunça de lençois, travesseiros e outras coisas que eu nem d
ChrisEla estava arrependida. E a culpa era minha. Se eu não tivesse falado da reunião, teria saído daquele apartamento com pelo menos a minha dignidade. Mas não, eu abri a p¢rra da minha boca e ela me chutou para fora. A intenção era conversar, tomando café, sobre o que faríamos. Os dois. Só que ela já tinha decidido que ia fingir que nada aconteceu. E eu não podia fazer isso. Não podia e não queria. Não quando pareceu tão certo. - Vamos começar? - A Joana perguntou e eu levantei o olhar. Quase todos tinham chegado. Ela não. - Estão todos aqui? - Perguntei e a Joana me encarou com uma expressão estranha. - Falta só a Isa, que está resolvendo uma demanda para mim. - Assenti. - Ela deve chegar logo. Ela apontou o controle para a apresentação na parede e começou a explicar o briefing que tinham recebido na semana anterior, sobre um cliente antigo, que estava namorando o mercado. A Heineken foi o primeiro cliente que eu mesmo fechei, a cerca de 3 anos, e era o nosso maior ca
IsaEu ainda estava com as pernas trêmulas quando sentei na minha mesa, depois da reunião.E o que eu sentia era um misto intenso de orgulho e raiva.Orgulho por ter conseguido manter uma postura impecável.Raiva pelo comportamento dele, apenas. Respirei fundo e encarei o notebook.A minha ideia foi aprovada. Para, pelo menos, ser apresentada para o cliente.Eu ainda não estava acreditando.- Você foi perfeita! - A Sarah entrou na sala sorrindo.- Eu estava suando frio. - Adm
ChrisA Joana entrou na minha sala sem bater, com um olhar afiado e eu engoli em seco.- Resolveu? - Ela perguntou e eu sabia exatamente do que ela estava falando.Respirei fundo.- Não da forma que você imagina. - Falei e ela balançou a cabeça.- Ela é genial e eu não vou abrir mão dela. - Estalei a língua.- E não irá. - Garanti. - Seremos profissionais, como você mesma viu. - O sorriso dela estava cheio de maldade, antes dela me responder.- O que eu vi foi
Isa- Para! - O Junior, meu professor de kickboxing, pediu. - Isa, você precisa controlar a pressão dos ombros. - Ele apoiou as mãos nos meus ombros enquanto a minha oponente, Karla, se levantava. - Você vai acabar nocauteando alguém!- Desculpe. - A Karla quase pulou para fora do ringue, enquanto o Junior puxava os meus braços para trás, alongando os músculos. - Amanhã você não vai conseguir se mexer, se continuar assim. - Estou com raiva e frustrada. Preciso colocar pra fora. - Ele respirou fundo. - Na maioria das vezes eu apoiaria, mas hoje eu não tenho ninguém que aguentaria as suas porradas. - Sorri com a afirmação. Fazia 3 anos que eu lutava kickboxing e alcancei a faixa marrom na semana anterior. Eu treinava às quartas e sábados, com pessoas da minha categoria. Hoje, terça, tinham apenas iniciantes e uma faixa verde, a Karla, que eu derrubei três vezes. Eu estava treinando ali desde que voltei para Nova York e o Junior era um excelente professor, e logo me ajudou a aprimora
IsaAs luvas nas minhas mãos pareciam apertadas demais enquanto eu me preparava para o combate. A minha pele estava quente, tanto pelo aquecimento que fiz antes quanto pela raiva acumulada desde a reunião. Ele estava do outro lado do ringue, ajustando as próprias luvas com uma calma irritante. Ele não parou de olhar na minha direção, e sabia que eu estava pronta para lutar. A tensão entre nós era tão densa que dava para cortar com uma faca.Ele sorriu quando se aproximou.— Vamos resolver isso aqui, Isabella? — Aquilo era uma provocação, eu não tinha dúvidas. — Quem sabe você consiga manter o controle, como fez ontem a noite. — Ele completou, ajeitando a postura, ainda sorridente. E a voz dele carregava aquela insuportável arrogância de quem sempre tem o controle. Respirei fundo, tentando ignorar o calor que subia pelo meu rosto. Ele sabia exatamente o que estava fazendo.— Não pegue leve. — Ordenei. — Realmente quero te arrebentar! — Ele arregalou os olhos. — Eu não tenho dúvidas do
ChrisEu sabia exatamente o que eu queria, ao vir até aqui. E ela, mesmo negando, queria a mesma coisa. Então eu a beijei. Porque eu não tinha mais forças para lutar contra a minha própria vontade. Ela era uma máquina e se movia com precisão, mas eu era mais alto, mais forte e conhecia exatamente os movimentos que ela poderia fazer. Foi fácil lutar com ela e baixar a guarda. Ela estava vermelha desde o momento em que eu cheguei. O cabelo preso em um rabo de cavalo, o suor escorrendo pelo pescoço dela, o top que ela estava usando deveria ser banido do mundo, porque ele evidenciava exatamente o volume delicioso dos sei¢s dela, seios esses que eu morderia aqui mesmo se ela deixasse.Eu a deixei furiosa, então eu deixaria que ela descontasse em mim aquela fúria. Mas, foi impossível me segurar ao ouvir que ela não queria nada comigo. Entendo o orgulho dela em não aceitar os elogios ou a minha aprovação, mas negar o desejo que eu via nos olhos dela, negar que ela me queria, quando, a me