Capítulo 2

Meu corpo começou a agir por conta própria, de tal forma que logo eu conseguia apenas olhar para seus lindos olhos violeta.

— Vamos, mostre-me o que faz de melhor. — Sua voz doce e calma me deixava sem jeito, mesmo já a ouvindo havia mais de um ano, porém não poderia parar agora, já que logo mais estaria com uma pessoa nova e não queria passar vergonha.

Deitei-o na cama e fiquei em cima do seu corpo de pele negra retinta, que tinha um blazer rosa por cima de uma camiseta branca bem curta e uma calça social branca. Além disso, usava batom rosa e sombra de mesmo tom. Isso junto aos seus cabelos volumosos pretos com mechas roxas.

Ainda meio nervosa, tirei a primeira peça de roupa dele, depois subi lentamente sua camiseta e, ao ver seu peitoral, comecei a beijar cada parte, além de intercalar com beijos em seus lábios.

— Já falei que você beija muito bem? Porque você beija, e como! Dá vontade de ficar o dia todo beijando.

Fiquei ainda mais travada, mesmo que tentasse ao máximo não ser levada por esses sentimentos.

— Amor, só vai, a gente já fez tanta coisa e não vai ser isso que vai te deixar nervosa. Sério, confia em você, vai valer a pena e com certeza ele vai aproveitar muito, assim como eu. — Meu coração acelerou muito e fiz o possível para colocar a minha mente em ordem. — Sei que você consegue, como sempre conseguiu.

Aos poucos, travei cada vez mais e não conseguia fazer mais nada.

— Vermelho.

— Obrigada. E desculpa não ir mais longe.

— Nunca se desculpe por isso, porque ultrapassar os próprios limites nunca é bom. Aliás, quem deveria pedir desculpas sou eu por ter feito tudo chegar nesse ponto.

— Não! Você tentou me animar de todas as formas possíveis, só que não deu certo. Enfim, o importante é a gente entender o que deu errado para que as próximas vezes sejam melhores. — Ele me abraçou bem forte e me beijou várias vezes para me acalmar, além de acariciar meus cabelos.

Depois de tudo isso, continuei procurando sobre o assunto e aproveitei para encontrar jeitos de cenas parecidas não acontecerem de novo, seja entre nós ou com o CEO.

Já com tudo em mãos, fui olhar as mensagens, e dessa vez não havia nenhuma, talvez por ele estar trabalhando ou talvez por estar planejando algo para me impressionar, visto que desejava algo especial com a pessoa perfeita.

— Hora de trabalhar?

— Sim. — Sentei na minha cadeira, liguei a mesa digitalizadora e o meu notebook, e então verifiquei todas as minhas encomendas de ilustrações para a semana em questão, já que não gosto de deixar nada acumular.

Fui arrumando as camadas, desenhando os traços e escolhendo as cores, além de apagar muitas vezes, arrumar inúmeros problemas ao longo da criação e outras coisas mais que me fizeram demorar mais de cinco horas só em um desenho que nem era tão complicado. Provavelmente, o meu último trabalho vai demorar pelo menos uma semana, o que me assusta bastante.

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