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Capítulo 6 - Mais provocações - parte 2.

Ela soltou um riso curto.

— Eu durmo bem quando não estou cercada por mentirosos.

Um canto da boca dele se ergueu em um sorriso.

— Imagino que seu sono seja bem leve, então.

Ela ignorou a provocação e caminhou até a mesa, apoiando as mãos sobre a superfície polida.

— Vamos direto ao ponto, Lancaster. Se eu aceitei esse emprego, foi porque quero acesso às informações da empresa.

Ele deu a volta na mesa e se sentou em sua imponente cadeira de couro, observando-a com diversão.

— Confiante, eu gosto disso. Mas me diga, Carter, o que faz você acreditar que estou disposto a entregar qualquer coisa a você?

Ela sustentou o olhar dele, sentindo a eletricidade latente entre eles.

— Porque você me quer por perto. Isso diz muito mais sobre você do que sobre mim.

Damian inclinou a cabeça ligeiramente, os olhos brilhando com algo que Isabella não conseguiu decifrar.

— Touche.

Ele abriu uma gaveta e pegou um crachá prateado, estendendo para ela.

— Bem-vinda à Titan Tech, senhorita Carter. Você começa hoje na área de Relações Públicas.

Ela pegou o crachá sem desviar o olhar, mas sua surpresa passou como uma nuvem transparente em frente a sua visão. Não imaginou que começaria já naquele momento.

— Entre discursos, entrevistas e gerenciamento de crise, você terá acesso a muito do que precisa… se souber onde procurar. — Ele completa.

Isabella entendeu a provocação. Ele estava jogando com ela, testando-a.

— Eu sempre sei onde procurar.

Damian sorriu de forma lenta e letal.

— Então será divertido assistir.

— Qual será meu primeiro passo dentro da Titan Tech? O que espera de mim, exatamente?

Ele sorriu, mas havia algo afiado naquele gesto.

— Espero que jogue conforme as regras.

Isabella sorriu de volta, inclinando-se levemente sobre a mesa.

— E eu espero descobrir o que você esconde, Sr. Lancaster.

Os olhos dele brilharam com um desafio mudo.

— Então estamos entendidos.

Ele a entregou um envelope que ela logo entendeu se tratar de documentos admissionais, ela estava mesmo dentro desse jogo agora, e tudo estava apenas começando.

Uma batida na porta interrompeu o momento, Isabella se virou, notando que o assistente de Damian ficou parado ao lado da porta observando toda aquela troca de faíscas dos dois de camarote, sentiu um leve rubor em duas bochechas por um momento, mas logo se conteve quando uma mulher alta e elegante entrou, seu cabelo loiro perfeitamente alinhado.

— Sr. Lancaster, a CyberCore confirmou a reunião para quinta-feira. — A voz dela era firme, profissional. Seus olhos então pousaram em Isabella, analisando-a com uma pontada de desdém velado. — E essa é…?

— Isabella Carter, nossa nova funcionária.

A mulher forçou um sorriso educado.

— Claire. Diretora financeira. Espero que seja competente.

— Sempre — Isabella respondeu no mesmo tom, mantendo um sorriso afiado.

Claire desviou o olhar e voltou sua atenção para Damian.

— Preciso de um minuto com você.

Ele acenou com a cabeça, já pegando alguns papéis sobre a mesa. Antes de sair, Claire lançou mais um olhar a Isabella, como se tentasse descobrir quem diabos ela era. Assim que a porta se fechou, Nathan suspirou e se aproximou de Isabella.

— Eu diria para não levar Claire para o lado pessoal, mas ela não gosta de ninguém, então…

Isabella deu de ombros.

— Não me importo.

Ele a observou por um momento, com curiosidade.

— Pelo que entendi o seu trabalho aqui é diferente do usual, então não deveria subestimá-la.

— E nem ela a mim.

O silêncio entre os dois se estendeu por um instante longo e carregado, cortado apenas quando Damian entra novamente na sala, seus olhos faiscando ao observar os dois, tão próximos, se olhando.

Sua garganta pigarreia e a atenção de volta para o CEO e com a voz controlada ele diz:

— Obrigado pelo seu auxílio, Nathan, agora pode deixar a senhorita Carter sob meus cuidados — faz uma pausa longa, estendendo a porta de entrada, um aviso claro para que o rapaz deixe-os a sós. — O que você acha de um tour pela empresa?

— Apenas se for um tour real e não uma encenação.

Ele se levantou, caminhando até ela, parando perto o suficiente para que Isabella sentisse o calor de seu corpo.

— Vai ter que confiar em mim.

Ela ergueu o queixo, desafiadora.

— Não confio em homens como você.

Ele sorriu, e Isabella sentiu um arrepio percorrer sua pele.

— Ah, Isabella… — A voz dele soou baixa e perigosa. Foi a primeira vez que se dirigiu a ela pelo nome, ela logo observou, e uma tensão se formou no ar, Isabella precisou aperta as mãos na cadeira para lembrar de onde estava e colocar a mente no lugar, fazer seu coração parar quieto. — Esse é o problema.

Ele se virou a caminho da porta novamente, indicando que a seguisse. E, mesmo sabendo que estava entrando em um jogo perigoso, ela fez exatamente isso.

Porque o jogo já havia começado.

E ela não tinha intenção de perder.

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