LUiZAEu fiquei feliz que a Mari e o Davi haviam se reconciliado. Nós sabemos o quanto eles se amam, e sabíamos que eles só precisavam de uma forcinha para entenderem a importância que um tem na vida do outro, e principalmente o quanto que era importante o diálogo entre eles.No mês seguinte, o Davi preparou um noivado surpresa para poder pedir a mão da Mari em casamento, e trouxe a Célia e o Luiz sem que a Mari soubesse para São Paulo. O Davi convidou alguns familiares, como os pais dele e os pais da Mari, os amigos mais próximos como eu, o Felipe, o Rafa e a Manu, e fomos jantar no mesmo restaurante que eu e o Felipe havíamos comemorado o primeiro mês de namoro. A Mari se emocionou bastante, e o noivado deles foi muito lindo. Para deixar a noite ainda mais incrível, após o noivado o Davi levou a Mari para um passeio de helicóptero, onde eles puderam ver lá de cima, toda a linda cidade de São Paulo à noite.O casamento deles foi marcado para o final do ano, para que tivessem tempo
FELIPEOs acontecimentos com Matheus Alves me deixaram bem abalado. Infelizmente eu e o Rafa não conseguimos perceber antes o que ele vinha fazendo, mas felizmente os crimes do Mateus foram descobertos a tempo, e além dele está pagando pelos crimes que cometeu, e principalmente pela morte do Pedro Pinheiro, que era uma pessoa muito boa e não merecia morrer dessa forma, o emprego dos funcionários da construtora foram salvos.Diante de toda a frustração e decepção, um sentimento de orgulho tomou conta de mim. Tudo isso tinha acontecido graças a Luiza, que confiou nos seus instintos, estava preocupada com o futuro da construtora, e dos empregos dos nossos funcionários, e foi atrás até descobrir a causa do problema. Inclusive, era isso que o Mateus Alves deveria ter feito, isso fazia parte do trabalho dele, analisar riscos e impedir fraudes.Minha esposa trabalhou duro, ela foi perfeita e providencial.Uns dois dias após o acontecimento com o Mateus, eu, a Luíza, o Rafa, e a Mari fomos al
FELIPEConvidamos um trio de sanfoneiros para alegrar nossa festa. A decoração estava impecável, todos estavam bem animados e vestidos a caráter, as comidas típicas estavam deliciosas, e logo eu faria o meu discurso. Mas antes, meu pai subiria ao palco, pois preparamos uma singela homenagem para o Pedro Pinheiro, que trabalhou na empresa por muitos anos, e era amigo pessoal do meu pai e da nossa família. Para entrar no clima da festa, eu usei uma camisa quadriculada, um blazer com um recorte da estampa da camisa, e uma calça jeans rasgada. A Luiza usou um vestido quadriculado, e no cabelo fez uma trança de cada lado, e claro estava linda, como sempre.— Meu marido está muito gato de matuto — a Luiza falou colocando seus braços por cima do meu ombro.— Não mais do que minha esposa gostosa. Eu sairia fácil com você daqui agora, só para vê o que essa matuta tem por baixo dessa roupa — falei enquanto dançava forró com ela.Os funcionários podiam levar suas famílias, então a Manu e o Da
Em uma dessas idas para a faculdade, eu e a Camila fomos conversando sobre filhos, e ela me perguntou:— Luiza, vocês pensam em ter filhos?— Eu amo crianças — falei. — E eu e o Felipe já conversamos sim a respeito, mas eu ainda sou bem nova, e ainda estamos na metade do caminho na faculdade, além de eu ter acabado de assumir esse cargo na empresa. Então acredito que vamos esperar por pelo menos mais uns três ou quatro anos. — Entendi.— Eu tenho uma lista de alguns lugares que eu quero conhecer, e já conheci alguns, mas a lista é bem extensa ha ha ha. Alguns desses lugares dá para você conhecer em família, mas outros eu me vejo conhecendo apenas com o Felipe.— É importante aproveitar um pouco antes dos filhos.— Sim, e me conhecendo bem, acredito que quando eu tiver um filho, eu não vou ter coragem de viajar por exemplo por dias, e deixar ele com alguém, sabe? Então nós queremos aproveitar nosso casamento, só nós dois por um tempo, e aí sim, que venham os filhos.Ela escutou tudo a
FELIPE6 MESES DEPOIS... Enfim estamos no final do ano, e pelo menos uma vez por mês faço uma visita ao Lobo. A diferença é que dessa vez eu tive companhia, a Luíza quis ir comigo. A gente tava sentado aguardando ele, quando ela veio em nossa direção.— Como vai Playboy? — falou apertando a minha mãe. — Tudo bem com a senhora? — falou olhando e acenando para a Luiza.— Estou bem cara, e você? — perguntei.— Estou bem — disse Luiza. — Não precisa me chamar de senhora, pode me chamar de Luiza.— Tá ok! — ele respondeu a ela, e direcionou o olhar para mim. — Te vi lá no julgamento Playboy! Valeu mesmo por tudo! O advogado que você me arrumou realmente é muito bom! — falou com um sorriso.— Imagina cara! 12 anos não é isso? — perguntei também com um sorriso.— Isso! O advogado falou que com bom comportamento, eu cumpro um terço, e saio em liberdade condicional. Já cumpri um ano enquanto aguardava o julgamento. Infelizmente a saidinha de Natal não vai rolar — falou de braços cruzados
LUIZAPara a despedida de solteira da Mari, fomos para a casa da família da Manu em Atibaia.A casa era muito bonita, e com uma grande área verde, e uma enorme piscina.Como gostaríamos de voltar no mesmo dia, e iríamos beber, optamos por alugar uma Van, pois estávamos em quatorze gurias.Havíamos contratado um churrasqueiro gaúcho, uma cozinheira e dois garçons.Assim que chegamos fizemos uma sessão de fotos, pois tínhamos contratado uma fotógrafa para registrar os melhores momentos do dia. Tiramos fotos na beira da piscina, na área verde, e a fotógrafa ficou para registrar toda a despedida da Mari. Em seguida, antes de começarmos as brincadeiras, todas caímos na piscina.A despedida já estava bem animada, e com direito até a dancinha dentro da piscina. Cada uma com um drink sem álcool na mão, pois precisaríamos dos nossos fígados intactos para a hora das brincadeiras, levantou suas taças brindando.Eu aproveitei para puxar o brinde dizendo:— Que comecem os jogos.— QUE COMECEM
LUIZA Chegou o grande e esperado dia para a Mari e o Davi.O casamento foi as 11 horas da manhã, e no dia anterior tivemos o dia da noiva com ela. A Mari chegou no sul na sexta bem cedo como havia planejado, passou o dia paparicando e sendo paparicada pelo Luiz e pela Célia, e tendo seu momento de nostalgia por tudo que viveu aqui. Ao contrário de mim, que tive que conviver com o meu pai que fazia questão de fazer eu e minha mãe lembrar o quanto as pessoas podem ser cruéis, a Mari foi cercada de amor. O Luiz e a Célia são pessoas simples, mas honestas, cheias de valores, e ensinaram a Mari a ser independente, destemida e decidida. Eles trabalharam a vida inteira, acordando quando ainda não tinha nem clareado, para garantir um futuro para ela. Eles fizeram um bom trabalho, a Mari sempre foi motivo de orgulho para eles, sempre foi estudiosa. Nós eramos conhecidas como as Cdfs da nossa sala. Ela ajudava seus pais no trabalho, desde que não atrapalhasse os estudos, pois eles queriam
FELIPE Estávamos na frente da igreja com o Davi, e o meu primo estava bem nervoso. A cerimonialista começou a explicar como seria a entrada de cada um. As portas da igreja se abriram, e ela colocou o Davi e a tia Márcia para entrar primeiro. O Davi respirou fundo, e foi caminhando com a sua mãe até o altar. Em seguida foi a vez do tio Alfredo, com a Célia, mãe da Mari. Eu e a Luíza fomos o primeiro casal de padrinhos a entrar, seguidos de um casal de australianos amigos do Davi. Em seguida foi a vez do Rafa e da Manu, seguidos de um outro casal de australianos. Na sequência foi a vez de uma amiga da Mari e o seu namorado, seguidos de um amigo do Davi da época da escola e sua noiva. Na sequência, mais uma amiga da Mari da escola e seu noivo, seguidos do Raul, COO da empresa do Davi e a esposa. Assim que todos os casais de padrinhos entraram, foi a vez do casal de floristas. Eles eram filhos do Raul, gêmeos, tinham três anos, e eram a coisa mais linda desse mundo. Com seus