LUIZAA Célia e o Luiz acabaram percebendo que como um direito trabalhista da Mari, eles não tinham o porque se opor da empresa ajudar a custear a faculdade dela. E por sorte no final todos se entenderam, e viram que tínhamos em comum, que queríamos o bem estar da Mariana.Depois de muito insistência, a Mariana conseguiu fazer com que seus pais fossem para São Paulo, para que passassemos todos o Natal juntos.Eu fiquei muito feliz, pois as comemorações do Natal que seriam apenas eu, o Felipe e o Sr. Roberto, já que a Claudinha iria para a casa da irmã. Agora seriam também com a Mari, o Davi, o Luiz e a Célia. Já o Rafa e a Manu ficaram de ir depois da ceia na casa da família do Rafa, já que a família da Manu não mora no Brasil.Depois de todas as malas prontas, o Felipe foi dirigindo o carro, levando eu, a Célia e o Luiz. Enquanto que a Mari e o Davi foram em um táxi atrás, já que por conta do tiro seria melhor o Davi não dirigir.Em algumas horas já estávamos em São Paulo. A Mari, o
FELIPEEu estava ali frente a frente com a minha mãe, que eu não via há quase duas décadas, e eu não consigo distinguir o que eu estava sentindo naquele momento. Minha cabeça estava girando, e eu não sabia se tinha sido uma boa ideia esse encontro.Eu sai um pouco da sala, e fui para o quarto, fiquei um tempo lá andando de um lado para o outro, tentando controlar meu nervosismo para voltar naquela sala, quando a Luiza entrou:Ela não falou nada, só pegou na minha mão, me sentou na ponta da cama e me abraçou, deixando que a minha cabeça encostasse em seu peito. Ficamos ali por alguns minutos, e só então eu falei:— Eu tinha algumas lembranças dela, já vi fotos dela, mas aquela mulher que está ali fora parece uma estranha para mim — falei enquanto ela se sentava do meu lado na cama.— Meu amor, a relação entre vocês não vai fluir de imediato — disse ela. — Ela vai ter que ser construída. Na verdade ela vai precisar ser reconstruída, e isso levará tempo. Tu já deu o primeiro passo que fo
FELIPENós terminamos o jantar e fomos para a sala. A minha mãe ainda tinha muita coisa para contar, e eu ainda muita coisa para entender.— Foram oito anos até o Adam conseguir um bom emprego novamente — disse ela. — Até então, ele fazia trabalhos menos remunerados, e eu permanecia trabalhando como babá. Depois de oito anos, o Adam conseguiu um emprego até melhor do que o que ele tinha na época que nós nos conhecemos. A essa altura eu já tinha o seu irmão. O tempo foi passando, você já era um adolescente, e aí eu fui percebendo que os danos que eu tinha causado em você, já seriam muito difíceis de reverter. Depois de nove anos que eu fui embora, eu voltei ao Brasil, você estava com 16 anos, e eu fui na frente da sua escola e fiquei te observando. Nos anos seguintes, eu ia na frente da sua faculdade, e na frente da empresa do seu pai. Depois que eu vim ao Brasil novamente a primeira vez, já não tinha mais os seguranças, já não tinha mais o seu pai tentando me impedir, eu só não conseg
LUIZANo dia seguinte, formos ao restaurante nos encontrar com a Elaine, o Adam e os irmãos do Felipe.Chegamos lá, e eles já estavam. Quando a Sophia nos viu, correu em nossa direção.Ela veio com um pinguim de pelúcia, e entregou ao Felipe falando:— Esse é um presente para você, eu não quero que se esqueça de mim — falou o abraçando.— Impossível esquecer de você garotinha — falou retribuindo o abraço, e pegando ela no colo.Em seguida foi a minha vez de ganhar um abraço, e uma cartinha.Quando abri tinha um desenho, e nesse desenho estávamos nós duas vestidas de princesa, e o Felipe de príncipe, e ela ainda colocou nossos nomes no desenho.A abracei emocionada, a Sophia é uma criança encanadora, e nitidamente o Felipe se apegou a irmã.Nós cumprimentamos todos na mesa, e nos sentamos, e então a Elaine nos contou:— Ela já acordou pela manhã decidida a dar o pinguim para o Felipe, e a carta para você — falou sorrindo.— Ela é muito fofa, e o Felipe falou bastante dela hoje — falei s
LUIZANa véspera da viagem da Elaine, do Adam, e dos irmãos do Felipe de volta aos Estados Unidos, fizemos um almoço de despedida, e estavam todos presentes. O Felipe estava com um sorriso de orelha a orelha o tempo inteiro, e a Claudinha chegou a se emocionar vendo todos reunidos. O Sr. Roberto e o Adam conversaram bastante. O Davi, a Mari, o Sr. Alfredo e a Márcia, pais do Davi, também vieram. Inclusive o Sr. Alfredo e Sr. Roberto são irmãos. A Márcia e a Elaine mantinham contato, e era a Márcia que sempre dava notícias do Felipe para Elaine, pelo que entendi.Foi um dia maravilhoso, de muitos risos, choros de felicidade e emoção, e meu amor estava muito feliz.No dia seguinte, eu e o Felipe fomos nos despedir da Elaine, do Adam, do Thomaz e da Sophia. E por falar em Sophia, era de cortar o coração o quanto ela chorou abraçada ao Felipe. Todos se emocionaram, e não tinha quem não chorasse por causa dela.Depois que eles embarcaram, nós voltamos para casa. O Felipe ficou quieto o dia
FELIPEEstávamos eu, o Rafa e o Davi curtindo de boa a minha despedida de solteiro na cobertura do Morumbi. Quando se aproximou das 5 horas da manhã, eles resolvem pegar um Uber, e buscar a Manuela e a Mariana. Eu tinha combinado com a Luiza que ficaria na Cobertura do Morumbi para que as amigas dela ficassem mais a vontade.Eu fui ao banheiro, e voltei para sala para beber mais um pouco. Virei o resto da cerveja que estava na minha garrafa, e percebi que tinha alguém lá. Quando virei de costas percebi que era a Gabriela.— O que você está fazendo aqui? — perguntei tentando entender como ela tinha entrado.— Oi! Senti saudades amor — ela falou sorrindo.Logo percebi que eu estava ficando sonolento e meio tonto, e a Gabriela se aproximou me colocando sentado no sofá. Percebi ela tentando me agarrar, mas estava sem forças para impedi-la, pois eu não raciocinava direito, e o sono estava me dominando, e depois desse momento, não lembro de mais nadaLUIZAEu, a Tati, a Nanda e a Bruna es
LUIZAChegamos no hospital, o Marcio foi em direção a recepção, e logo voltou com alguns enfermeiros que vieram com uma maca.Eles levaram o Felipe, e eu fui atrás entregando o documento dele, para que o Márcio fizesse a ficha.Contei para o médico o que tinha acontecido, e mostrei a embalagem do remédio que supostamente a Gabriela colocou na bebida dele.O médico falou que faria alguns exames de sangue, e faria um procedimento para também coletar urina, pois as primeiras horas eram cruciais para detectar substâncias no organismo.Ele falou que deveríamos ficar aguardando, e assim que mandasse o Felipe para o quarto nos avisaria.Voltei para a recepção e o Sr. Roberto chegou, então, ficamos aguardando que o médico nos chamasse.Depois de algum tempo, o médico se aproximou dando notícias do Felipe. Ele contou os procedimentos que fizeram, e que assim que o Felipe acordasse, ele iria examina-lo, e estando tudo certo, daria alta para ele. Ele nos autorizou a ficar no quarto com ele, ent
FELIPEAcordei sem saber bem onde eu estava. Olhei em volta e vi a Luiza, meu pai, e os nossos amigos em volta de mim, que estava deitado em uma cama aparentrmente de hospital.A Luiza foi me contando e me mostrando tudo que a Gabriela tinha feito, e eu só pensava que ela é muito pior, e bem mais sem escrúpulos do que eu imaginei.Como pude perder tanto tempo com aquela garota?A Luiza contou dos planos de expor na mídia o que a Gabriela fez, e aparentemente ela tinha o apoio da Manuela. A princípio fiquei em dúvida, pois não gosto de exposição, mas quando a Manu falou da foto que a Gabriela tem em mãos, percebi que realmente corremos o risco dela usa-la. Quando olhei a foto, pelo ângulo eu vi que realmente seria difícil provar que eu não estava sorrindo para ela, então acabei concordando. Se é para ter exposição, que seja ao nosso favor.— Vamos fazer isso, mas vamos fazer direito — falei arrancando um sorriso da Luiza. — A melhor defesa é o ataque.— Adoro — disse Manu.— Manuela, e