Estevão Narrando O beijo foi suave no começo, mas logo se tornou mais profundo, mais urgente. Eu a puxei para mais perto, e ela correspondeu com a mesma intensidade. Senti nossos corações batendo juntos, em perfeita sintonia. Eu estava me entregando completamente a aquele momento, ao toque, àquela conexão. Quando me afastei um pouco, com os lábios ainda perto dos dela.— Eu acho que isso é só o começo, Karen. — Falei, com o coração acelerado, olhando dentro dos olhos dela.— Então, começamos bem. — Ela disse, me dando um selinho, sem cerimônia alguma.Ela sorriu, e o calor entre nós dois ainda estava presente, como uma chama prestes a crescer. O silêncio que se seguiu foi denso, carregado de algo mais, algo que não dava para ignorar. Eu a olhei, e, em seus olhos, vi uma mistura de desejo e carinho, um brilho que me fez perder o fôlego. E então, sem pensar muito, a pergunta escapou dos meus lábios, a voz baixa e hesitante:— Posso te levar para casa… ou melhor, para a minha casa?O ol
Karen NarrandoMeu coração parecia prestes a sair pela boca. O corpo tremia, mas não era medo. Nunca me senti tão segura quanto me sinto com Estevão. O jeito como ele me olha, como se importa comigo, é diferente de todos os homens que já se aproximaram. Quando ele perguntou se eu queria ir para a casa dele, não hesitei. E a surpresa no rosto dele deixou claro que nem ele esperava minha resposta.— Porrah, como você é intenso, Estevão... — soltei, ofegante, sentindo o peso do corpo dele sobre o meu, as mãos firmes apertando minhas curvas com posse.— Morena, você é um pecado... — ele murmurou, voltando a me beijar como se nada mais importasse.Os beijos ficaram mais intensos, carregados de desejo bruto. As mãos dele deslizaram pela minha perna, subindo devagar até alcançar a barra do meu vestido. Com um movimento certeiro, ele inclinou o corpo, puxou o tecido para cima e, num instante, me livrou dele, jogando-o de lado sem cerimônia. Agora, eu estava apenas de lingerie diante dele.— K
Estevão NarrandoO jeito que ela se entregava pra mim, sem medo, sem receio, só me deixava mais louco. O corpo dela tremia sob o meu, cada gemido saindo da boca dela era um incentivo pra eu continuar. Meus dedos trabalhavam nela com precisão, sentindo o calor, a umidade, cada contração do corpo dela enquanto eu a levava cada vez mais alto.— Isso, morena… gozza pra mim… — sussurrei contra os lábios dela, sem parar o que fazia.Ela agarrou meus ombros, os olhos fechados, a boca entreaberta, até que finalmente explodiu em um orgasmo intenso, gemendo meu nome sem nenhuma vergonha. Seu corpo inteiro tremeu, as pernas se apertando contra mim enquanto eu sentia cada pulsação dela em volta dos meus dedos.Porrah, que cena.Ver Karen assim, tão entregue, só me deixou ainda mais duro, quase doloroso de tão excitadö. Soltei um gemido baixo, a respiração pesada enquanto olhava para ela ainda se recuperando. Mas eu não estava satisfeito.Puxei a mão de dentro dela e levei até a boca, lambendo os
Karen NarrandoNunca senti nada assim antes. Nunca fui tomada dessa forma, como se meu corpo fosse feito exatamente para ele. O jeito que Estevão me segurava, como se eu fosse preciosa e ao mesmo tempo dele, fazia meu coração disparar. Ele não era só desejo bruto, ele era intensidade, carinho e vontade.Quando ele encaixou a camisinha e voltou a me olhar, eu já estava entregue. Minhas pernas ainda presas em sua cintura, meu corpo todo quente, implorando por ele.— Agora sim, morena… — a voz rouca dele me fez arrepiar dos pés à cabeça.E então ele me preencheu por inteiro.Soltei um gemido alto, minha cabeça tombando para trás enquanto sentia cada centímetro dele deslizar para dentro de mim. Ele foi fundo, tão fundo que meu corpo todo reagiu, se moldando ao dele, acolhendo-o como se sempre tivesse sido dele.— Karalho, Karen… — Ele murmurou contra minha pele, enterrando o rosto no meu pescoço enquanto se movia lentamente, nos dando tempo para sentir tudo.Minhas unhas cravaram nas cost
Ana Kelly NarrandoAnthony me olhou com aqueles olhos intensos e perguntou, quase como uma provocação suave:— Posso te levar para jantar? _ Ele é tão lindo e tão doído, as vezes me deixa à vontade, e às vezes apreensiva.Eu hesitei por um momento, mas logo senti um impulso irresistível. Não queria me afastar dele, não queria que aquele momento acabasse aqui.— Claro, aceito... — Respondi, sentindo uma tensão crescente entre nós. Ele sorriu, abriu a porta do carro e me fez sinal para entrar.O caminho até o restaurante foi silencioso, mas carregado de uma energia que eu não sabia como explicar. Quando ele estacionou o carro e desligou o motor, ele virou para mim, e o olhar dele já me dizia tudo o que eu estava prestes a sentir.Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele se aproximou, seus lábios encontrando os meus em um beijo ardente. No começo, fui tomada de surpresa, mas logo me entreguei ao momento, deixando a intensidade daquele beijo me envolver. Anthony não estava apressado
Anthony Narrando Saímos do restaurante, e eu fiz questão de segurar a mão dela até o último segundo, sentindo aquele toque quente e delicado que já estava me viciando. Abri a porta do carro para ela entrar, mantendo meus gestos calmos e controlados. Era difícil, mas eu me segurava. Eu sabia que, se deixasse minha obsessão tomar conta, poderia assustá-la, e era a última coisa que eu queria.Entrei no carro e fiquei alguns segundos em silêncio antes de dar partida. O cheiro dela impregnava o espaço fechado, e eu precisei me concentrar para não fazer nenhuma besteira. Eu queria tomá-la para mim, cuidar dela, garantir que ela nunca mais teria que se preocupar com nada. Mas ela ainda estava com os pés presos no passado, e isso me corroía.— Você ainda sente alguma coisa por ele? — soltei de repente, sem nem pensar muito.Ana respirou fundo e passou a mão no rosto, olhando para frente.— Pode falar, eu aguento. — insisti, minha mão apertando o volante.— Amor, eu sei que não. Mas foram mui
Vinícius Narrando O bar tava cheio, a música alta e o cheiro de cigarro misturado com álcool deixava o ambiente mais carregado do que eu precisava. Segurei o copo de uísque com força, os olhos fixos no líquido âmbar enquanto meus pensamentos ferviam.Ana Kelly.Ela sumiu como se nunca tivesse existido, como se a vida ao meu lado fosse um inferno do qual ela precisava escapar. Mas eu sabia que não era bem assim. Ela ainda pensava em mim, ainda sentia minha falta. Era impossível que não sentisse.A mulher no meu colo deslizou a mão pelo meu peito, jogando o cabelo para o lado para chamar minha atenção. Brenda. A ironia do destino. Ela e Ana Kelly eram inseparáveis, e agora era ela quem estava comigo. Na verdade eu sempre estive com as duas.— Vinícius, você tá aéreo. — Ela resmungou, revirando os olhos. — Parece que tá aqui por obrigação.— Tô aqui porque quero. — Respondi, sem paciência.Ela bufou, mas antes que respondesse, um dos meus amigos, Lucas, puxou a cadeira e se sentou ao me
Anthony Narrando Eu tava no banco do passageiro, o olhar perdido na estrada enquanto Estevão dirigia na direção do aeroporto. A reunião no Rio era importante, uma negociação de valores altos, contratos estratégicos… Mas minha cabeça tava em outro lugar. Ou melhor, em outra pessoa. — Que cara é essa? — Estevão perguntou, dando uma olhada rápida pra mim antes de voltar a atenção pra pista. Suspirei, passando a mão no rosto. — Queria que a Ana Kelly tivesse vindo nessa viagem comigo. Chamei ela, mas levei um nó na cara. Ele soltou uma gargalhada, aquela bem debochada. — Não acredito que tu meteu as caras e chamou a mina! Assenti, olhando pro lado de fora. — Claro que chamei. Ela deveria baixar a guarda e vir comigo pro Rio. Ia ser bom pra ela. — Bom pra ela ou pra tu? — Ele riu mais ainda. — Vai se tratar, cara. Revirei os olhos, já arrependido de ter falado qualquer coisa. — Só o final de semana. Já já eu volto. — Aham, sei — ele debochou. — Chega lá, tu esquece Ana Kelly e