Um dia depois… MARIA JÚLIA Perdida, era assim que eu estava depois da notícia que recebi ontem. Eu fiquei completamente atordoada, mais respirei fundo e fui ao encontro da minha mãe. Vê-la totalmente imóvel sobre aquela cama partiu o meu coração, mas eu precisava ser forte naquele momento. Então respirei fundo e caminhei até a cama onde ela se encontrava. Olhei para a mulher a minha frente, com as feições tão suaves, porém seu rosto estava muito pálido. Isabel Silva, sempre foi uma mulher forte, guerreira, o meu maior exemplo de mãe e mulher. Em meio a tanta dificuldade sempre tinha um sorriso largo em seu rosto. Sempre se manteve de cabeça erguida e agradeceu a Deus por tudo que ele nos proporcionava, e mesmo nos momentos difíceis, ela me ensinou que tudo de ruim só acontecia para dar lugar a coisas boas. Passei toda noite ao seu lado naquele hospital, não consegui dormir, pois mil coisas se passavam pela minha cabeça, as lágrimas grossas inundavam o meu rosto e uma dor insuportá
ANDREY Não tinha dúvida alguma, de que logo Maria Júlia viria ao meu encontro. No entanto, foi mais rápido do que cogitei que seria, e assim que os portões foram abertos e meus olhos foram de encontro a ela, meu corpo todo vibrou em antecipação. Ela seria minha e nada e nem ninguém mudaria isso. Através do meu informante, fui avisado que a notificação havia sido entregue a Isabel Silva. Com seu desligamento das atividades que exercia para minha família, o Banco se manifestou, pois foi somente pela influência e prestígio que temos perante a sociedade, que concederam a ela a carta de crédito para financiar o imóvel em que as duas vivem. Lógico que fui pessoalmente falar com o gerente e tratei de colocá-lo a par da real situação em que ela se encontrava. Pelo conteúdo da notificação, Isabel que já tinha uma prestação vencida foi notificada sobre a segunda que já estava a ponto de vencer e com isso o imóvel iria a leilão. Estacionei o meu carro e aproveitando que Majú estava distraída,
ANDREYTudo saiu perfeitamente como eu planejei. Meu corpo todo vibrou ao ver o estado que ela ficou, ao estar naquele quarto. O medo estava visível através das suas órbitas negras e sua expressão indicava o quanto ela estava confusa.Respirei fundo para controlar o desconforto que estava sentindo. O meu pau estava tão duro que dava para sentir o volume crescendo a cada instante, as veias pulsando e se tornando ainda mais inchadas. Estar perto dela, despertava sensações que nenhuma outra foi capaz de me fazer sentir. Minha cabeça estava a mil ao pensar que alguém como ela pudesse com um simples olhar direcionado a mim, fazer o meu corpo entrar em chamas e só se acalmaria quando estivéssemos os dois unidos como se fosse um só.Senti um desejo incontrolável de possuí-la naquele exato momento, no entanto sempre fui conhecido por ser cauteloso e estrategista. Depois de tudo que fiz para tê-la em minhas mãos, não seria poucas horas que estragaria esse momento.Quando a reencontrei pela
MAJUA luxúria estava visível através do seu olhar penetrante, que avaliava o meu corpo de cima abaixo. Era como se ele estivesse saboreando lentamente o primeiro gole de um bom vinho. Senti seu olhar arder na minha pele à medida que me examinava. Meu estômago revirou um pouco. Aflita, meus batimentos aumentaram. A cobertura ficou em silêncio pelo que pareceu uma eternidade, então, se movendo rapidamente, ele me puxou para mais perto de si. Suas enormes mãos segurando firme a minha cintura com tanta força que tirou meu fôlego. Ele cobriu minha boca com a sua, enfiando a língua em minha boca. Apertando meus seios com violência. Como num piscar de olhos, ele começou a me despir, tirando o meu vestido, me deixando somente de calcinha. Totalmente exposta ao homem que acreditei que fosse diferente, no entanto, se tornou meu pior pesadelo. As mãos dele agarraram e apertaram minha bunda. Os dentes mordiscaram a parte superior do meu seio, em cima do coração. Ele me suspendeu e em seguida
Algumas horas depois...ANDREYMinha cabeça estava a mil. Depois que deixei Majú próximo ao hospital, os últimos acontecimentos invadiram a minha mente.Tudo estava acontecendo perfeitamente como eu planejei e assim que chegamos no meu apartamento, já no conseguia controlar a vontade de me enfiar no meios das pernas dela. Tal aproximação com aquela mulher me deixava enlouquecido. Senti o seu corpo próximo ao meu, me fez vibrar por dentro. Um misto de sensações inexplicáveis apoderou-se de todo o meu ser trazendo consigo um calor escaldante que estava me incendiando por dentro.Tê-la no lugar que sempre foi meu refúgio, completamente a minha inteira disposição, era tudo que eu almejava. Provar do seu sabor doce só fez o meu pau se contorcer, latejar como nunca tinha sentido antes. A minha vontade era devorar o centro do seu paraíso com a boca, a sugando, até saciar a minha vontade ao beber do seu néctar, porém ao ver a infeliz se contorcer sem parar, a lembrança que outros além de
MAJUMeus olhos estavam fixos no objeto em cima da cama. Um turbilhão de pensamentos se faziam presentes em minha cabeça. “Até onde esse louco pretende ir?” Meus pensamentos foram interrompidos assim que ouvi sua voz.— Venha!Sem desviar os olhos da imagem a minha frente, dei alguns passos e, assim que parei em frente a cama me detive. Olhei para as algemas de couro, num tom escuro como os demais objetos desse lugar, porém havia um separador de distanciamento entre elas. Não foi o objeto em si que estava me deixando nervosa, mas o que esse sádico pretende fazer.Senti ele se aproximando, em seguida suas enormes mãos ficaram em volta da minha cintura. Ele deu uma lufada próximo a minha orelha, que fez todo o meu corpo estremecer. Como sempre o cheiro inebriante, intoxicante dele invadiu minhas narinas me deixando atordoada. Respirei fundo e resolvi questionar o que ele faria.— Você não vai prender os meus braços com isso, como se eu fosse um animal!— Você fará tudo que eu quise
MAJUQuando sai da sala de aula, de longe já avistei Carolina, e seu grupinho, mas quando dei alguns passos, senti algo vibrando em meu bolso e já sabendo de quem se tratava, resolvi logo atender. Enquanto eu falava, passei próximo a naja que tinha seu olhar fixo em mim, porém, segui o meu caminho e, após dizer a Andrey, que já estava saindo ele encerrou a ligação.Peguei o ônibus e desci no lugar combinado, para minha surpresa ele já estava me esperando. Assim que entrei no carro, segundos depois, o veículo entrou em movimento Durante o trajeto até o apartamento, ele perguntou como tinha sido o primeiro dia de aula, de início achei estranho seu interesse mais essa é uma forma do louco me controlar, porém, para ver a reação dele resolvi dizer que sua noivinha estuda na minha sala. Suas feições logo mudaram, suas órbitas se tornaram mais sombrias e, ele logo tratou de dizer que não tinha nem um compromisso oficializado com ela.Dei de ombros e não toquei mais no assunto, talvez se
MARIA JÚLIADespertei ao ouvir o grito da minha mãe, desesperada me levantei em um pulo e, saí feito um raio para fora do quarto, quando cheguei próximo a sala, meu sangue gelou ao vê-la caída no chão, por pouco não fiz companhia a ela, já que havia uma poça de água e eu estava tão atordoada que nem me dei conta. Cuidadosamente, fui andando pela lateral até que cheguei em uma parte que estava seca, segurei firme em seus braços a ajudando a se levantar. Quando ela já estava acomodada no sofá minha voz ecoou no ambiente.— Mãe, eu não acredito que a senhora fez isso. Como vou sair de casa sabendo que a senhora não está seguindo as recomendações do médico, depois de tudo que passamos a senhora não pode brincar com a própria saúde.A minha mãe ficou até surpresa e com os olhos arregalados em minha direção. Eu sei que meu tom de voz estava alto, mas ela não pode agir como uma criança. Depois de tudo que estou passando, ela não pode deixar que o meu sacrifício seja em vão, não pode despe