Fiquei o encarando, desviando o olhar para responder:— Ninguém, Sr. Morgan... — Ameacei me afastar; ele agarrou meu pulso, puxando para mais perto, colando nossos corpos.— Se não quiser me contar, tudo bem. Só não minta para mim, nunca, está bem? — Seus olhos estavam em chamas, o tom de Patrik, apesar de firme, soava doce.Assenti, fomos para cama em silêncio. Ele nos cobriu de forma gentil. Virei para a janela, de costas para Sr. Patrik, puxei seus braços para cima do meu corpo, necessitando sentir sua proteção. Suspirando, ele me puxou com tudo, virando-me de frente para ele. Seu semblante estava sério, acariciando meu rosto, Patrik secava as lágrimas que não paravam de rolar!Olhei sobre ele para a porta, tremendo novamente, lancei o corpo mais para frente, para perto do seu calor. Patrik abraçou firme, mantendo as carícias. Com os meus olhos fechados, desci as mãos subindo por dentro de sua camisa, acariciando sua barriga indo até o tórax provocadora:— Sra. Elisabeth... — Ele a
— Senhor Patrik, o que está fazendo acordado a essa hora? Por que está aqui embaixo? Outra criatura invadiu a cabana? — Sua voz tremia, e sutis espasmos percorriam seu corpo. Elisabeth me encarava com olhos arregalados e vermelhos, carregados de lágrimas. — Me desculpe por fazê-lo dormir comigo, eu não quis ser inconveniente.Sorri diante de seu comentário, decidido a provocá-la:— Pode me levar para sua cama quando quiser, Sra. Lis. É um convite que jamais recusarei! — Pisquei, dirigindo-me em sua direção, tirando o abajur de suas mãos e envolvendo-a pela cintura, aproximando nossos corpos. — Desci para buscar água, mas você acordou antes. Não quis fazer movimentos bruscos para não a assustar novamente.— Eu... — Ela mordia os lábios, levemente corada, tornando-se ainda mais encantadora com os olhos marejados. — Me desculpe.— Pare de se desculpar; isso irrita... — Apertei mais seu quadril contra meu corpo, sentindo o calor nos envolver. Rocei meus lábios nos dela antes de colar noss
— Pegue sua própria água, Sr. Morgan, e tenha uma ótima noite. — Ela deu de ombros.— Não aja assim... Ainda dormiremos juntos, sua cama é mais quente que a minha! — Sorri, acariciando o canto de seus lábios.— Receio que você tenha que se acostumar com o frio então! — Lis puxou as mãos, subindo rapidamente e batendo a porta.— Que aprendiz malcriada... — Passei as mãos pelos cabelos, secando o suor acumulado na testa, peguei a água, tomei as pílulas.Ao passar pela porta de Elisabeth, que surpreendentemente não estava trancada, percebi que ela talvez não estivesse pronta para ficar sozinha, apesar de sua negação.Suspirei, entrando, fechando a porta e trancando como a vi fazer. Deitei-me devagar ao seu lado, sem dizer uma palavra. Ela se moveu para mais perto, encostando em meu corpo, e a puxei para acomodá-la, afundando minha cabeça em seu pescoço e abraçando seu corpo.— Muito mais quente... — Sussurrei, fazendo-a soltar um leve riso.— Só por esta noite, Sr. Morgan, não fique mal-
— Depois que as sensações foram despertadas em sua personagem, por que ela não explorou os desejos e impulsos que sentia?— Porque... — Elisabeth mordia os lábios, uma mania que tinha quando ficava nervosa ou envergonhada. — Bem, senhor... A protagonista ainda não sabe o que esperar do homem desconhecido, talvez esteja aguardando aprender mais antes de agir.Meus olhos cintilaram com a informação. Desci uma das mãos, amparando-a sobre seus joelhos e acariciando o local com leve pressão, deslizando para cima pela saia social apertada.— Abra as pernas, Sra. Lis. — Ordenei, notando o aumento da excitação nela. — Eu mandei abrir as pernas!Falei com mais firmeza, e, hesitante, Elisabeth abriu, cedendo o espaço que eu tanto desejava. Puxei sua cadeira mais para frente, surpreendendo-a com um pequeno grito.— Senhor Morgan, meu expediente começará daqui a pouco... Devemos nos concentrar no advogado Phill e no contrato. — Ela falava ruborizada. Apesar de não contestar verbalmente, podia sen
— Sra. Elisabeth, termine o seu café e não se atrase, como você mesma disse... — Abaixei a cabeça para sussurrar em seu ouvido — Temos que nos concentrar no contrato.Ergui-me e saí, deixando-a estática no lugar. Dirigi-me diretamente ao escritório e olhei para o celular, onde uma mensagem de Greg solicitava que eu abrisse o e-mail particular que havíamos recebido. Fotos, relatórios médicos e raio-x estavam anexados, acompanhados por relatos contraditórios.Puxei o telefone e liguei para meu segurança, também amigo de confiança:— Greg, o que é tudo isso? — Olhei para a porta entreaberta e levantei-me para fechá-la.— O passado da Sra. Elisabeth Lis, senhor. — Ele hesitou. — Ao que parece, ela sofreu abusos físicos, teve o braço quebrado, costelas fraturadas e uma cirurgia para controlar hemorragia pélvica.— QUEM FEZ ISSO? — Apertei o aparelho com força e soquei a mesa com ódio. — QUEM FOI O MALDITO QUE A MACHUCOU? E COMO NÃO SOUBEMOS DISSO ANTES?— Bem, senhor, há uma lacuna em toda
POV: ELISABETHMeu corpo formigava e latejava em protesto diante da interrupção da explosão de prazer. Patrick brincava com meus desejos, e eu me frustrava com a forma como meu corpo reagia aos seus toques. Apesar dos gritos da minha mente para repelir e manter a profissionalidade, meu corpo se entregava completamente.Não podia negar que apreciava a atenção extra que recebia do meu chefe. Não era apenas por sua beleza ou pela maneira sagaz como sabia tocar uma mulher de maneira tão prazerosa, mas também pela segurança que ele transmitia, algo que não experimentava há anos.Essa sensação de segurança era talvez a razão pela qual permitia essa entrega. Sentia-me protegida em seus braços fortes, como se nada, nem mesmo meu passado, pudesse me alcançar. Um tremor percorreu meu corpo novamente, e olhei nervosamente para a porta, sentindo-me constantemente perseguida. Vivendo em alerta, parecia que a qualquer momento aquele monstro do passado adentraria pela porta, pronto para causar danos
Arrepiei-me, sentindo meu íntimo latejar com sua voz rouca em meu ouvido.— Já disse que não usarei esse pedaço de pano! — Contestei, tentando me afastar, sendo mantida em seus braços fortes.— Gosto quando me contradiz, Sra. Lis... — Beijando meu pescoço, ele passou a ponta da língua do meu queixo até o início dos meus lábios — Você está se tornando uma grande distração, senhorita!Patrik suspirou, soltando-me, e meu corpo reagiu à sua distância. Ele parecia lutar com seus próprios pensamentos, e eu me sentia tola sendo envolvida em seus jogos de sedução.— Então permita que eu me demita, Sr. Morgan. Será mais fácil para ambos! — Cerrei os punhos, irritada, virando as costas, pronta para sair.Abri a porta, sentindo o calor de seu corpo atrás de mim, algo duro roçando em minha bunda. Patrik empurrou a porta com força, fechando-a e fazendo-me estremecer. Agarrando minha cintura, ele me puxou, colando nossos corpos.— Não te dei permissão para sair! — Sua voz era impiedosa e autoritári
— Senhor Morgan... — Mordi os lábios, estremecendo e apertando as laterais da mesa. — Eu preciso mais de você...Confessei, fazendo-o erguer o olhar e sorrir. Ele se aproximou dos meus lábios, seus dedos nunca abandonando a tarefa de estimular com ousadia meus pontos sensíveis, movimentando com mais intensidade.— Para ter mais, Senhorita, precisa ser uma boa aprendiz e parar com essa rebeldia querendo se demitir... — Ele sussurrou, mordendo meu lábio inferior e pressionando meu ponto sensível, enquanto gemia em seus lábios. — Você não vai sair da minha vida, entendeu?Meus olhos se arregalaram com suas palavras, e assenti deliciada com seus toques.— Quero uma resposta verbal, Senhorita Elisabeth! — Ordenou Patrik, firme, sem vacilar por nenhum momento, pressionando ainda mais, tirando as mãos de dentro e apertando sutilmente minhas coxas antes de voltar a me invadir. — DIGA.— Não vou me demitir... — Gemi, sussurrando.— Não me convenceu... — Ele desceu de novo, sugando com intensid