O beijo explodiu entre nós com uma intensidade que eu não esperava, um choque que percorreu todo o meu corpo, fazendo com que cada centímetro de pele queimasse em resposta. Havia algo selvagem naquele contato inicial, uma necessidade crua que fazia com que a minha cabeça ficasse em branco por completo.
Minhas mãos se moveram instintivamente para os cabelos dele, puxando com mais força do que eu pretendia, mas ele não pareceu se importar. Pelo contrário, o som rouco de aprovação que saiu de sua garganta fez o meu corpo arder por completo de desejo.
Seus dedos apertaram minha cintura, me trazendo mais perto de seu corpo firme e quente. O calor que emanava dele, a pressão de seus lábios e a maneira como ele me segurava, tudo conspirava para me fazer esquecer do mundo lá fora.
Eu não era mais a mulher recém-divorciada afogada em dúvidas e frustrações.
Não naquele momento.
Ele me puxou para mais perto, suas mãos percorrendo as curvas do meu corpo com uma urgência brutal, cada toque fazendo a minha pele queimar como nunca tinha acontecido antes. Minha respiração ficou mais rápida, mais irregular, e a sensação de estar em um abismo entre a consciência e o tesão só aumentava. Tudo ao redor de nós desapareceu — o bar, as luzes, as vozes. Havia apenas Aaron, seus toques, e a necessidade crescente de… apenas tirar ele desse bar, e… ah...
Quando saímos do bar, mal percebi a mudança de ambiente. A noite nova-iorquina, antes fria, parecia uma extensão do calor que apenas crescia entre as minhas pernas.
Suas mãos continuavam firmes em mim, me guiando com uma precisão calculada, me levando até o destino final: um hotel próximo. Cada passo ao lado dele parecia mais um jogo de antecipação, uma dança entre o querer e o ter, entre o controle e a entrega.
O elevador mal começou a se mover antes que ele me empurrasse contra a parede de metal polido, seus lábios descendo até meu pescoço com uma urgência brutal.
— Ah… — Eu deixei escapar, incapaz de conter a onda de prazer que se espalhava por mim. Suas mãos estavam por toda parte, explorando meu corpo com uma precisão que fazia minha pele arder sob seus dedos. O toque era firme, e preciso, fazendo com que o meu quadril se arqueasse em sua direção, como se estivesse pedindo por mais.
Meus dedos se cravaram em seus ombros quando ele se aproximou ainda mais, seu corpo pressionando o meu contra a parede do elevador. Podia sentir o peso e a força do corpo dele contra o meu, quente e pulsante contra.
Quando finalmente as portas se abriram, ele me puxou para fora sem dizer uma palavra, e quando eu fui perceber, o meu corpo já tinha sido jogado pra daquele quarto.
Aaron trancou a porta atrás de si, e ele logo começou a tirar o meu vestido com uma pressa quase desesperada, os sons abafados de respirações ofegantes e tecidos sendo rasgados enchendo o ambiente.
Seus olhos percorriam meu corpo nu com uma fome que fazia meu sangue ferver. Ele se aproximou de mim, devagar, como aquele olhar felino que parecia me devorar, e naquele momento, eu soube que não havia mais volta.
Ele me empurrou para a cama, seus olhos azuis fixos nos meus, como se estivesse lendo cada pensamento, cada desejo escondido. A cama cedeu sob meu peso, e logo senti o corpo dele sobre o meu, quente e pesado, a pele dele contra a minha num contraste que fez com que todo o ar em meus pulmões desaparecesse.
Suas mãos percorreram meu corpo com a mesma precisão de antes, seus dedos traçando caminhos que faziam meu corpo se arquear, implorando por mais. Havia algo de quase brutal na maneira como ele me tocava — não era um toque delicado ou cuidadoso. Era bruto, como se demandasse cada centímetro de mim, cada gemido que escapava dos meus lábios.
Sem aviso, ele desceu sobre mim, seus lábios encontrando minha pele quente, beijando e mordiscando enquanto eu gemia baixinho, tentando conter o turbilhão de sensações que ameaçava me engolir por completo. A maneira como ele se movia era controlada, como se estivesse segurando algo muito maior, muito mais… intenso.
— Ah! — Eu acabei soltando quando ele finalmente meteu de uma única vez dentro de mim, o mundo pareceu explodir ao meu redor. Meu corpo inteiro reagiu instantaneamente, meus músculos se contraindo ao redor dele.
Ele começou devagar, mas logo a urgência tomou conta. Seus movimentos se tornaram rápidos, fortes, cada investida fazendo meu corpo se arquear mais e mais.
— Ah! Ah…! Ah…! Mais…! Eu… quero… mais…! — Eu acabei dizendo enquanto o puxava pra mais perto, e afundava as minhas unhas nas suas costas.
A sala se encheu dos sons de nossos corpos em movimento, de respirações ofegantes e gemidos altos. E quanto mais fundo ele entrava dentro da minha boceta, mais molhada eu ficava, e mais… eu sentia que a minha consciência estava derretendo por completo.
— Mais… mais fundo! — Eu praticamente implorei em dado momento, apenas para Aaron me puxar com tudo pelo quadril, e porra… o impacto fez com que as minhas pernas tremessem.
Mas ainda assim… eu queria bem mais, muito… mais.
Aaron me pegou no colo antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, e ao pressionar ainda mais o meu corpo na parede, ele meteu de uma única vez dentro da minha boceta mais uma vez, fazendo com que os meus olhos revirassem, e a minha cabeça se inclinasse pra trás.
As minhas pernas se entrelaçaram na sua cintura, como se quisessem impedir que ele fosse pra qualquer lugar que não fosse entre elas, e enquanto ele estocava dentro de mim, e apertava as minhas coxas com força… uma parte minha se perguntou o porquê de não ter mandado todo aquele casamento fracassado a merda antes.
Isso era bem melhor.
Porque eu tinha perdido completamente a conta de quantos orgasmos eu já tinha tido, e tudo o que eu conseguia prestar atenção, era na sensação dele dentro de mim.
Angel Lioncourt | New YorkAaron me pressionava contra a parede com uma intensidade que fazia meu corpo inteiro reagir a ele. O choque do pau dele entrando fundo dentro de mim fazia com que cada parte de mim respondesse de forma instintiva, e as ondas de prazer percorriam minha espinha como um fogo descontrolado. Ele me mantinha suspensa, suas mãos apertando minha cintura com força, e eu podia sentir o controle absoluto que ele tinha da situação. Minhas pernas envolviam sua cintura, o apertando ainda mais contra mim, como se meu corpo estivesse em sintonia com o dele, pedindo por mais.Cada estocada era intensa, cheia de urgência e brutalidade, e o som de nossas respirações entrecortadas ecoava pelo quarto. O ritmo dele era implacável, cada vez mais rápido, mais profundo, e eu sentia o impacto reverberar por todo o meu corpo, deixando minha mente completamente desfeita no tesão e no prazer. Meus gemidos enchiam o espaço, incontroláveis, à medida que ele me puxava para si a cada inves
Angel Lioncourt | New YorkEu estava louca. Não havia outra explicação.Minha mente não parava de repetir a mesma coisa enquanto eu apertava o botão do elevador e esperava aquelas portas de metal se abrirem. A batida do meu coração parecia ecoar na minha cabeça, acompanhada pela ressaca que insistia em me torturar. E, claro, o arrependimento. Como diabos acabei no quarto de um estranho? Bem, nem tão estranho assim. Eu ainda me lembrava do sorriso de canto, da forma como ele… me tocou. Mas isso não tornava a situação menos absurda! Deus, isso nem era hora para se ter esse tipo de pensamento!Eu não podia ficar presa ao que aconteceu. Então, eu fugi. Fugi. A única coisa que parecia racional era sair daquele hotel e enterrar essa noite no fundo da minha mente. Quando aquelas portas finalmente se abriram, foi como se eu estivesse escapando de um pesadelo, mas parte de mim sabia que a realidade ainda era uma bagunça que eu teria que encarar.A caminho de casa, cada esquina da cidade parecia
Capítulo 09Angel Lioncourt | New YorkDepois de me arrumar e descer as escadas, encontrei meu pai na porta, pronto para sairmos. Ele me olhou com um sorriso de aprovação que aqueceu meu peito. Eu estava nervosa, mas empolgada. Era a minha primeira vez participando de uma reunião importante como essa, e eu sabia que isso marcaria uma virada na minha vida. Agora, era hora de provar para mim mesma e para o meu pai que eu estava pronta para assumir responsabilidades e que toda aquela droga de situação com Anthony, tinha ficado para trás de uma vez por todas.O restaurante onde fomos para a reunião, era um lugar elegante, mas discreto, com uma atmosfera acolhedora que fazia o som dos nossos passos ecoarem levemente. Senti o ar mudar quando entramos, uma espécie de mistura entre ansiedade e empolgação, típica de lugares onde grandes negócios são fechados. Meu pai parecia tranquilo, como sempre, e aquilo me deu uma pontada de inveja.— Fique tranquila, filha. Vai dar tudo certo. — Ele me ol
Angel Lioncourt | New YorkA primeira coisa que aprendi sobre assumir responsabilidades é que ninguém te ensina como fazer isso sem perder a cabeça no processo. E olha, eu estava prestes a descobrir isso da maneira mais difícil.Depois da reunião com Bonnie, eu sabia que minha vida estava mudando. Para melhor, claro, mas também para algo que eu não estava completamente preparada. Só que, como tudo na minha vida ultimamente, eu teria que fingir até conseguir.Na manhã seguinte, acordei decidida. Já era hora de colocar minha vida em ordem, e o primeiro passo era encontrar um lugar meu. Não que eu não amasse morar com meu pai, mas eu precisava de espaço para respirar, planejar, me encontrar. E, sejamos honestos, eu precisava de um lugar onde não corresse o risco de ele aparecer na porta do meu quarto perguntando se eu queria panquecas enquanto eu estava no meio de uma crise existencial.Depois de um café rápido e uma pesquisa básica online, saí para visitar alguns apartamentos. New York
Angel Lioncourt | New YorkSe tem uma coisa que eu aprendi nesses últimos meses, é que a vida nunca desacelera, mesmo quando você sente que precisa de uma pausa. Depois do almoço com Aaron, minha cabeça estava em uma confusão ainda maior do que antes. Não era só a tensão que ele trazia cada vez que estava por perto, mas também o que ele representava: caos, distração e... uma tentação perigosa.Enquanto voltava para casa, percebi que havia um milhão de coisas que precisavam da minha atenção. O contrato com Bonnie estava em andamento, e eu precisava me preparar para a reunião de introdução com os diretores da empresa. Meu pai queria que eu começasse a conhecer a equipe, mas, honestamente, eu estava mais preocupada em não parecer uma fraude do que em fazer amigos.Naquela noite, deitei na cama com o laptop no colo, tentando encontrar o apartamento perfeito. Queria um lugar que fosse a minha cara, algo que dissesse "Angel Lioncourt está recomeçando". Mas, depois de horas de busca, tudo o
Angel Lioncourt | New YorkÀs vezes, eu me pergunto por que a vida tem que ser tão complicada. Parece que, sempre que você acha que finalmente está pegando o ritmo, ela dá um jeito de jogar uma nova curva no caminho.Na manhã seguinte ao encontro no café com Aaron, acordei mais cedo do que o normal. A luz do sol ainda estava fraca, entrando pela janela do meu quarto. Era o tipo de manhã tranquila que, em outra época, eu teria aproveitado para ficar enrolada nos lençóis, mas hoje? Hoje, minha mente estava a mil.Peguei o celular para revisar minha lista de tarefas e, como já era quase automático, abri o aplicativo de mensagens. Nada novo de Aaron, o que era um alívio e uma decepção ao mesmo tempo. Esse homem tinha se instalado na minha cabeça de um jeito irritante, como se ele soubesse que poderia aparecer e desaparecer quando quisesse.Suspirei, me levantando e indo direto para a cozinha. Precisava de café – forte, quente e imediato. Meu pai já estava lá, sentado à mesa com seu tablet
Angel Lioncourt | New YorkVocê já teve aquela sensação de que a sua vida está prestes a explodir, mas ao mesmo tempo, você não consegue desviar o olhar? Como se cada decisão fosse um fósforo riscando próximo a uma poça de gasolina? Pois é, bem-vindo ao meu mundo.Depois do encontro inesperado com Aaron na livraria, passei dias tentando me concentrar no trabalho. Bonnie enviou uma nova leva de documentos, dessa vez com detalhes mais complexos sobre o contrato que estávamos fechando. Meu pai estava visivelmente orgulhoso de como as coisas estavam progredindo, mas eu ainda sentia que estava tropeçando no escuro, fingindo que sabia exatamente o que estava fazendo.Naquele dia, acordei decidida a ser produtiva. Coloquei meu laptop sobre a mesa da sala de jantar e comecei a revisar os números. Mas, como tudo ultimamente, minha mente não colaborava.Tudo parecia me distrair: o som do tráfego lá fora, o café esfriando na xícara, e, claro, os pensamentos insistentes sobre Aaron Blackwood. Ele
Angel Lioncourt | New YorkAcordei no dia seguinte com a sensação de que algo estava mudando. Não era uma epifania grandiosa nem nada do tipo. Era mais como um sussurro no fundo da minha mente, algo me dizendo que os próximos dias seriam complicados.A primeira coisa que fiz foi checar meu celular. Por um momento, hesitei. Não era como se eu estivesse esperando uma mensagem de Aaron, mas, de alguma forma, a possibilidade parecia inevitável. Quando desbloqueei o aparelho, no entanto, tudo o que vi foi uma notificação de Bonnie.Bonnie: "Angel, precisamos falar sobre o evento de lançamento do contrato. Ligue para mim assim que puder."Suspirei. Um evento? Isso era novidade. E também um problema, porque a última coisa que eu queria era me expor publicamente nesse tipo de situação. Eu ainda estava aprendendo os bastidores do negócio, e agora teria que lidar com algo tão... visível.Peguei o telefone e disquei o número dela. Bonnie atendeu no segundo toque, sua voz firme e direta, como sem