Capítulo 06 [+18]

Angel Lioncourt | New York

O calor da noite invadiu cada célula do meu corpo assim que saímos do bar, e mesmo o ar fresco de Nova York não foi suficiente para abafar o fogo que se acendia dentro de mim. A sensação dos lábios de Aaron nos meus ainda queimava, fazendo meu corpo tremer levemente com o desejo reprimido por tanto tempo. Eu não sabia se era o álcool, o alívio de estar finalmente livre, ou simplesmente o magnetismo bruto e irresistível daquele homem que me dominava. Talvez fosse tudo isso junto, se fundindo em um turbilhão de emoções e impulsos.

Ele não disse uma palavra enquanto atravessávamos a rua em direção ao hotel, mas a maneira como me segurava pela cintura, o toque firme de suas mãos grandes e possessivas, falava por ele. Aaron Blackwood exalava confiança, aquele tipo de autossuficiência perigosa que você reconhece imediatamente — e que sabe que deveria evitar. No entanto, naquela noite, eu estava disposta a me perder completamente.

Assim que entramos no lobby do hotel, tudo ao nosso redor pareceu desvanecer. O mundo exterior não importava mais. Ele me puxou para mais perto, suas mãos se movendo rapidamente, explorando o tecido fino do meu vestido, apertando minha cintura com firmeza enquanto seu olhar me consumia. Aaron tinha uma intensidade nos olhos que me fazia sentir nua, mesmo antes de qualquer peça de roupa ser removida. O desejo era palpável, crescendo entre nós como uma força inevitável que não poderia ser contida.

O elevador chegou, e as portas de metal se fecharam atrás de nós, nos isolando do resto do mundo. As luzes fracas do pequeno espaço refletiam os brilhos dourados dos meus cabelos e o azul profundo dos olhos dele, e o silêncio entre nós não era desconfortável, mas sim carregado de promessas. Eu sentia minha respiração acelerada, o coração batendo descompassado, enquanto o observava com o canto dos olhos. Ele não se mexia, apenas esperava, saboreando o momento, como se o simples fato de estar ao meu lado já fosse um prelúdio para o que estava por vir.

No momento em que as portas do elevador se abriram no andar do quarto, Aaron me puxou para fora com uma urgência sutil, mas inegável. Era como se o simples toque dele fosse um comando, e eu o segui sem questionar, movida pelo desejo pulsante que crescia a cada segundo. Assim que a porta do quarto se fechou atrás de nós, todo o controle que ele havia mantido até então desmoronou. Em um movimento ágil, ele me empurrou suavemente contra a parede, me prendendo ali, seu corpo colado ao meu, as mãos firmes explorando com uma fome quase primitiva.

Suas mãos deslizaram pelo meu corpo, desde a base do meu pescoço até a curva dos meus quadris, apertando, provocando, incendiando cada parte que tocava. Eu soltei um suspiro trêmulo, e ele sorriu contra minha pele antes de pressionar os lábios no meu pescoço. O beijo começou suave, quase terno, mas logo se transformou em algo mais. Suas mordidas leves arrancaram de mim um gemido suave, e eu arqueei contra ele, sentindo meu corpo reagir como nunca antes.

— Você é tão... — Ele murmurou contra a minha pele, mas não terminou a frase. Não precisava. O desejo bruto em seus olhos dizia tudo o que suas palavras não diziam. Ele estava perdido em mim, assim como eu estava perdida nele.

Eu me desfiz na sensação das mãos dele desabotoando meu vestido com uma precisão e rapidez que faziam meu coração bater mais rápido. Cada botão que era desfeito revelava mais da minha pele ao toque dele, e quando o tecido finalmente deslizou pelo meu corpo, caindo em um amontoado aos meus pés, ele me olhou como se eu fosse a visão mais inebriante que ele já havia tido. E, naquele momento, eu me sentia exatamente assim: desejada, e completamente à mercê daquele homem que me olhava com tanto fogo nos olhos.

Aaron recuou apenas por um segundo para tirar sua própria camisa, e eu mal tive tempo de admirar a forma esculpida do seu corpo antes de ele voltar para mim, me puxando novamente para seus braços. Ele me ergueu do chão como se eu não pesasse nada, e eu envolvi meus braços ao redor do seu pescoço, sentindo o calor do seu corpo contra o meu. Quando nossos lábios se encontraram novamente, o beijo era faminto, urgente, como se ambos estivéssemos desesperados por mais.

Ele me deitou na cama com cuidado, mas sem perder a intensidade. Os lençóis macios contrastavam com a dureza dos músculos de Aaron enquanto ele se posicionava sobre mim, suas mãos continuando a explorar cada parte do meu corpo, como se estivesse me descobrindo pela primeira vez. Os lábios dele não ficaram muito atrás, traçando um caminho quente e úmido desde o meu pescoço até o colo, onde ele se demorou, sugando e mordiscando, arrancando de mim pequenos gemidos de prazer.

— Eu sabia que você seria assim... — Ele murmurou, os olhos percorrendo cada detalhe do meu corpo nu enquanto ele se ajoelhava entre minhas pernas.

Suas mãos fortes agarraram minhas coxas, as abrindo com uma firmeza que me fez tremer de antecipação. Ele desceu lentamente, cada toque e beijo me levando à beira de um abismo do qual eu não queria escapar. Quando sua boca finalmente me encontrou, eu arfei, surpresa pela intensidade do prazer que ele provocava em mim. Sua língua era habilidosa, se movendo com precisão e urgência, e eu me perdi completamente na sensação.

Minhas mãos se agarraram aos lençois, os puxando com força enquanto o prazer me tomava. Aaron parecia saber exatamente o que fazer, exatamente onde tocar, e cada movimento da língua e dos dedos me levava mais perto do clímax. Meu corpo começou a reagir de maneira incontrolável, meus quadris se arqueando em direção a ele, buscando mais, querendo mais.

E ele me deu mais. Muito mais.

Com os dedos pressionando em mim, ele continuava a explorar, provocando e me preenchendo de um jeito que eu jamais havia sentido antes. O prazer crescia, uma onda que subia de maneira implacável, e eu sabia que não poderia resistir por muito tempo. Quando finalmente atingi o clímax, foi como uma explosão que me atravessou, arrancando de mim um gemido alto e profundo que ecoou pelo quarto.

Aaron subiu novamente pelo meu corpo, seus lábios encontrando os meus mais uma vez, e eu pude sentir o gosto de mim mesma em sua boca, o que de alguma forma tornou tudo ainda mais intenso. Ele sorriu contra meus lábios, um sorriso de vitória, de possessão.

— Isso foi só o começo, Angel — ele sussurrou, a voz rouca e carregada de promessas.

Sem me dar tempo para recuperar o fôlego, ele se posicionou entre minhas pernas novamente, desta vez ereto, e eu senti seu peso, e o seu pau duro contra mim. Meu corpo reagiu instantaneamente, e quando ele entrou em mim com um único movimento firme e decidido, um grito de prazer puro escapou dos meus lábios.

A noite estava apenas começando, e eu sabia que me perderia mais vezes nos braços daquele homem que parecia saber exatamente como me fazer esquecer de tudo, exceto do prazer intenso que tomava conta de mim, me levando a lugares onde eu jamais estive antes.

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