Entro na cabine em que Matt estava, ainda imóvel sentado na cama, e fecho a porta atrás de mim. Coloco o balde de gelo em cima da mesinha o encaro.
- Sabe, ouvi dizer que transar em alto mar é uma delícia – digo com uma voz provocadora, fazendo Matt erguer uma sobrancelha em surpresa. Eu me aproximo dele. – Infelizmente eu não vou descobrir isso hoje... – começo a socá-lo de levinho em todos os pontos que minhas mãos alcançam. – Porque eu tenho um namorado idiota que acha que pode resolver tudo como se fosse um neandertal.
Matt segura meu braço para que eu pare de agredi-lo, uma vez que eu devia estar batendo em pontos sensíveis, pelas caretas que ele fazia. Ele entrelaça seus dedos nos meus e segura minha mão.
- Eu deveria deixar ele te ofender?
- Matt... – eu derreto um pouco com o jeito intenso com que ele me olha. – Dói
Matt tinha levado um sermão do pai, e depois da mãe, sobre quão ridículo tinha sido a briga dele e de Max e como isso fazia ele parecer infantil e explosivo, características que não combinavam em nada com CEO da Lennox. Olivia fez questão de acrescentar que não acreditava que a briga tinha sido por causa de “umazinha”. Já Alexander foi extremamente ameaçador a nos mandar voltar a circular e “parecer felizes com o nosso casamento”.- Te garanto que a gente ia estar expressando essa felicidade bem melhor sozinhos naquele quarto – Matt não contém a língua.- Eu não duvido, mas prefiro que façam isso de uma forma pública.- Caramba, pai, não seria um pouco escandaloso?- Matt! – Dou um tapa em seu peito, extremamente constrangida. Ele faz uma careta de dor, pois provavelmente atinjo uma área sens&iac
- A gente vai morar aqui agora? – Sophia corria de um lado para o outro na grande sala do apartamento, seus olhinhos tentando assimilar tudo. - Talvez – digo, tentando não criar expectativas. – Você gosta? - Posso escolher meu quarto? – Vejo que falho miseravelmente. - Você pode subir para olhar os quartos. Mas como eu disse, ainda não é certeza, tudo bem? - Tudo bem! – Mas ela sobre as escadas completamente animada com a possibilidade. - É incrível! – Amanda diz, observando a vista. – Não sei por que ainda não aceitou. Eu aceitaria na hora. - A manutenção disso vai ser um absurdo. - A gente dá conta! – Bruno parecia quase tão animado quanto Sophia. - A gente ia ter que alugar ou vender a nossa casa e por consequência a venda. Você e o Breno perderiam o emprego e a fonte de renda diminuiria. - Matt deve conseguir algo para eles na Lennox – Amanda sugere. - Eu não vou pedir isso ao Matt! – corto de uma ve
- Mas ela vai ficar bem, certo?Sentada à mesa do médico responsável por Sophia, o Dr. Diniz, eu acredito que tenha feito essa pergunta pela terceira vez. Ao meu lado, Matt segurava firme e a minha mão.- Você não tem com o que se preocupar – ele repete. – É só uma questão de mudar a medicação o quanto antes e fazer um monitoramento constante da pressão arterial.- Certo – digo, finalmente assimilando as instruções. Eu dava conta disso.- E por esse motivo, vamos ter que adiar a cirurgia mais um pouco.- Mas... mas... – eu sabia da importância de que a cirurgia acontecesse o quanto antes e agora ele estava me dizendo que precisava adiar? – Não entendo.- Precisamos controlar a pressão arterial da Sophia antes da cirurgia. Faremos novos exames dentro de um mês... – enquanto isso, ele em
A semana que se seguiu foi tão corrida que Matt e eu quase não tivemos tempo para ficar juntos além dos nossos jantares. Eu estava passando todas as noites com Sophie, especialmente para ficar atenta a qualquer efeito colateral que a medicação nova pudesse causar. Mas tudo estava correndo bem.Na quarta-feira à noite levei meus pais e todos os meus irmãos para conhecer o apartamento. Matt já tinha fechado o contrato e o lugar era oficialmente meu, então eu me limitei nos detalhes que decidi contar. Ainda assim, meus pais foram bem relutantes e provavelmente ainda precisariam de um pouco mais de trabalho para fazer com que eles concordassem com a mudança, mas eu deixaria isso por conta dos meus irmãos.- Acho que nossa mãe está quase convencida, sabe. Ela também concorda que será melhor para Sophie – Bianca ia me contando. Estávamos na minha sala no spa,
Ainda que eu tivesse prometido a Matt que contaria se algum dos parentes loucos dele fosse me procurar novamente, não era fácil simplesmente iniciar um assunto tão delicado. Ainda mais considerando que a forma como eu fosse falar aquilo poderia soar como se eu estivesse desconfiando dele e dando credibilidade as fofocas de Max.- O que aconteceu?- O quê? – Encaro os olhos de Matt sobre mim, sendo puxada de meus pensamentos.Tínhamos ido jantar em um dos que se tornou meu restaurante preferido. Seis meses atrás, eu jamais imaginaria me sentir confortável em um lugar como esse com Matt. Mas talvez fosse exatamente como Amanda disse... as pessoas se acostumavam muito fácil com as coisas boas.- Você ama o profiteroles daqui e está a meia hora apenas olhando para a sobremesa. Aconteceu alguma coisa – não era uma pergunta.- Max veio me procurar hoje no spa.-
A semana seguinte não foi mais tranquila. Meus irmãos e eu finalmente tínhamos conseguido fazer nossos pais entenderem todas as vantagens da mudança e concordarem com ela. Então, querendo fazer isso o mais rápido possível, logo começamos a empacotar nossas coisas. Não levaríamos a maioria dos móveis, é claro, já que o apartamento era mobiliado, mas ainda assim, tínhamos algumas coisas com apego emocional. Por mais que Matt tivesse contratado uma empresa para fazer todo o trabalho pesado, ainda assim, meus pais fizeram questão de ficar de olho em tudo. Por consequência, nós precisamos ficar de olho neles. Matt escapou do escritório no horário do seu almoço para nos recepcionar rapidamente no apartamento novo. Não que ele pudesse. Ele estava trabalhando feito louco já que a nossa viagem estava se aproximando e ele não queria deixar nenhuma pendência. Eu nem mesmo sabia ainda para onde iriamos. Matt disse para preparar uma mala de verão, com roupas leves e de praia. E eu também imagina
- Que porra de lugar é esse? – Murmuro no ouvido de Amanda.Rosa, Sophie, Matt e eu tínhamos saído do apartamento dele bem cedinho pela manhã. Eu achei que Mário nos levaria, mas um motorista da própria companhia aérea tinha ido nos buscar em um carro de luxo. Matt tratou aquilo com tanta naturalidade, que me senti envergonhada de fazer perguntas e só fingi que aquilo era completamente normal pra mim.Quando chegamos ao aeroporto fomos guiados por um outro funcionário que andava extremamente rápido enquanto cortava caminho por pessoas que esperavam na fila e passava pela segurança sem ser interrompido. Nós o seguíamos, como se fossemos as pessoas mais importantes do mundo para não precisar esperar como os outros.Ele nos levou até um espaço VIP quase vazio do aeroporto. Com lojas exclusivas, spa, bar, restaurante e algumas outras áreas que
Deixo escapar um gritinho quando simplesmente sou puxada para dentro do banheiro antes mesmo de me dar conta do que estava acontecendo. Matt me empurra conta a porta, fazendo ela se fechar ao mesmo tempo em que pressiona meu corpo contra o dele. Seus lábios macios vêm direto de encontro ao meu pescoço, provocando arrepios.- Isso é loucura – murmuro, entre suspiros e risinhos.- Está cada vez mais difícil resistir a você.- Claro que tá... – respondo, abrindo os botões da camisa de Matt enquanto ele simplesmente arranca a blusa do meu pijama. – Você sabe que eu sempre topo realizar essas suas fantasias loucas.- Talvez seja por isso que eu te amo – brinca, enquanto desce seus lábios pela minha barriga e puxa a minha calça para baixo, concentrando os beijos por cima da minha calcinha e alternando mordidinhas em minhas coxas. – A gente não t