Madison estava se revirando na cama incapaz de adormecer, resignada a não conseguir dormir, levantou-se independente de andar descalça no chão frio. Ele olhou para a hora percebendo que logo amanheceria, era pouco antes das três da manhã, e sua mente parecia se recusar a parar de pensar no assunto, motivo que não lhe permitia descansar. A mesma coisa havia acontecido com ele antes, que seus pensamentos estavam direcionados para outro lugar fazendo com que ele se lembrasse de coisas do passado, que não tinham mais relevância. Mas, naquela ocasião, o que o impediu de dormir foi a confissão de Alex, seu colega de trabalho. Ela nunca imaginou que o amigo mais próximo que fizera na empresa lhe diria o que sentia por ela. Ela vinha reconsiderando se dar uma chance no amor há algum tempo, porém, ninguém a fazia se sentir igual ao pai de seu filho. E embora tivesse prometido a si mesmo esquecê-lo, não conseguira fazê-lo por mais que tentasse.Era impossível para ela amar qualquer homem que n
- Não! Pára, Pai! - Natt implorou a ele sacudindo o corpo enquanto ria.- Devolva meu celular! - ordenou o pai sem parar as mãos fazendo cócegas na criança.- OK! Eu vou fazer isso! - ele disse entre risos.Nickolas em algum momento parou e deitou na cama de costas, rindo junto com o filho que tinha as bochechas coradas. Ele estendeu o celular e se acomodou ao lado dela, ambos cansados da guerra de cócegas.—Você é um trapaceiro - " seu pai emitiu depois de alguns minutos recuperando o fôlego."Claro que não, eu nunca jogo sujo", respondeu o garoto subindo em cima do peito de Nickolas, tentando esmagá-lo.Mas foi em vão, seu corpinho não era nada comparado ao do Pai.- E se formos ver o que as meninas estão fazendo? - ele perguntou E Natt assentiu vigorosamente.Ele carregava o filho nas costas causando mais risadas de sua parte, e eles saíram da sala descendo as escadas tentando não fazer barulho. Madison estava na sala enquanto alimentava seu bebezinho, uma linda menina que havia mu
A música estava em todo lugar, alto-falantes potentes que acompanhavam o ambiente descontraído naquela casa noturna. Madison estava se divertindo muito sem se afastar muito da desconhecida, cujo nome era Adelaide; ela acabou sendo uma mulher amigável que ela conheceu fora daquele local."Você consegue ver aquele cara ali?" exclamou animada, já se desenhando em seu rosto uma expressão maliciosa.O barulho era terrível e era quase impossível ouvi-la, mas Madison conseguiu e sua expressão confirmou que ela iria atrás dele.O sujeito que ela estava apontando parecia dominante, mesmo à distância. Ele vestia um terno, sim, um pouco estranho que usava gravata. Ele parecia tão formal para a ocasião, mas ao mesmo tempo imperioso."Não me diga que..." não lhe deu tempo de dizer mais nada, já estava se afastando dela enquanto balançava os quadris e chamava a atenção de vários.Ela se dirigiu ao bar, ansiosa por uma bebida. Ela não era uma bebedora frequente, mas era consciente de que precisava f
Madison não costumava ter desconforto abdominal, muito menos náuseas repentinas. A exceção foi naquela manhã, terminando seu café da manhã, correu para o banheiro para expelir tudo o que havia devorado e não conseguia ficar nem um minuto sem a dor horrível que a afligia. Odiava passar por isso.Sua mãe, Emma, a convidou para almoçar, sabia que o filho mais novo de Lauren, a amiga inseparável de sua progenitora, estaria presente. E não é que o garoto fosse um incômodo, não, mas Madison tinha a leve sensação de que seu pai os observava de uma maneira diferente. Não conseguia explicar.— Você ficou doente e é por isso que não pode vir? —reclamou sua mãe ao telefone.— Não, não é isso, apenas... —expirou.— Madison —interrompeu Bruno, seu pai, mudando tudo nela.— Pai?Desde a discussão, ela não havia falado com ele.— Quem mais seria? Venha para o almoço, faça isso —pronunciou ele. Não era um pedido, era uma ordem.— Ok, eu estarei lá.Ela se agarrou ao seu celular, odiando não ser tão d
A jovem havia esperado por muito tempo para ser admitida na universidade e, quando finalmente conseguiu, recebeu um e-mail revelando os resultados dos testes de laboratório que havia realizado dias antes. Ela nunca havia tremido tanto como agora, com o suor escorrendo pela sua testa e o aumento dos batimentos cardíacos encarcerados pelo medo de saber que estava prestes a mudar de direção.Madison não podia acreditar que aquele era o resultado definitivo, a incerteza que não a deixou dormir e descansar plenamente nas últimas noites havia finalmente dado lugar ao pior.Ela estava grávida.Sentia-se mal por nem mesmo saber o nome daquele homem. Não havia nenhuma forma de lembrar o seu rosto. Seus olhos se dirigiram à mesa de cabeceira onde jazia aquele relógio caro, a única posse que tinha daquele homem.As lágrimas começaram a percorrer o seu rosto desfigurado pela surpresa e uma miríade de emoções que a envolviam naquele momento. Sua visão ficou embaçada enquanto soluçava, sem se preoc
—Você está me enganando?! —gritou furioso o CEO, golpeando a superfície de sua mesa com o punho cerrado.A assistente se moveu insegura, Melisa apenas estava comunicando a ele o que lhe haviam informado; infelizmente, o investigador não encontrou nada estranho em Harper, ela não tinha o relógio."Também tenho que acrescentar que a Srta. Harper quer falar com você. Devo avisá-la para entrar?" ela emitiu insegura."Não!" ele amaldiçoou novamente. "Harper?""Sim.""E ela ainda tem a coragem de vir? É incrível, não tenho muito tempo, diga-lhe para entrar", ele se resignou."Sim, senhor, com sua permissão."Dessa forma, Nickolas voltou a se sentar em sua cadeira, irritado. Não passou muito tempo até que ela entrasse, conservando um amplo sorriso no rosto que não desapareceu nem um pouco ao vê-lo cheio de raiva. Ela não tinha nada a temer."Nick, oh Nick, querido, eu já disse que não roubei aquele relógio. Você ainda está duvidando da minha palavra? Já se passaram quase três meses!" ela lem
"Por acaso, seu olhar reparou na garota de cabelos negros que parecia alheia a tudo ou talvez soubesse simular que não tinha presenciado nada. Mas, obviamente, ela tinha. Ele não a conhecia, embora algo em seu interior lhe dissesse que tinha visto aquele olhar em algum outro lugar, mas naquele momento o que mais importava era se livrar das ideias absurdas de seu pai, e não em quão familiar a garota lhe parecia.- Então, me diga qual é essa razão - apressou o Sr. Jones olhando para ele expectante. - Não vou acreditar até ter provas disso.Ele se aproximou da jovem que estava prestes a sair do escritório e a tomou pelos ombros. Seria atrevido da sua parte colocar sua mão na cintura da garota que o observava com a mesma confusão de seu pai. Talvez estivesse sendo impulsivo, mas para situações como essas tinha pouco tempo para idear algo melhor em sua cabeça e não parava para pensar nas consequências.- O que você está fazendo? - tentou saber Madison, mas não recebeu resposta dele.- Ela
—Eu concordei em fazer tudo o que você queria, atendi a todos os seus caprichos. Mas você não pode me obrigar a me casar com alguém que não amo! —ele estava irritado, chateado com seu pai.A jovem que sem intenção presenciava todo aquele escândalo, não pôde evitar levantar-se da cadeira disposta a dar-lhes privacidade. Vacilante, ela ficou perto da porta sem saber o que fazer realmente.—Isso é o que menos te importa, todos sabemos que você odeia compromissos e o amor não é para você. Agora quer que eu engula isso? —ele soltou uma risada sarcástica sem se abalar diante do olhar furioso de seu filho—. A menos que haja alguma razão pela qual você não possa se casar, então eu te asseguro que esquecerei tudo isso. Mas como sei que você não tem...—Eu tenho —suas palavras despertaram o interesse e a curiosidade de seu progenitor que o via hesitante.Nickolas não tinha ideia do que estava dizendo, no entanto, se assim conseguisse fazer seu pai mudar de ideia, então ele não tinha outra escol