Três meses depoisA brisa do mar fez seu cabelo voar. Madison estava confortavelmente deitada em uma espreguiçadeira enquanto observava todo o magnífico panorama. Ele não planejava estar lá, mas a mudança de planos aconteceu quando Nickolas lhe contou sobre passar um tempo com Natt, então seu pequeno insistiu que ele fosse como os dois. Ela não podia recusar aquele par de olhinhos que a olhavam como um cachorrinho. Além disso, eu não poderia dar um negativo, sabendo que devido ao trabalho eu não tinha passado muito tempo com ele. Agora, ele parecia uma criança mais radiante e positiva. Aquele que recebeu a notícia com alegria, afinal ele estava esperando para conhecer seu pai. Natt havia se acostumado com a companhia de Nickolas em tão pouco tempo se tornando cada vez mais próximo de seu pai.- Pai! Natt chamou correndo pela areia enquanto segurava uma concha na mão. Olha o que eu consegui!O CEO desviou o olhar do celular observando o menino se aproximar onde estava sentado. - No
- Vai tomar banho, querida. Já vou-ordenou a mãe dela enquanto se dirigia ao armário verificando os cabides.- Não, quero que o Papai fique comigo-perguntou o menino abraçando a perna.Nickolas o carregava nos braços sem poder negar nada ao filho. - Tudo bem, o que você quiser - disse o cravo percebendo a cumplicidade com os dois se entreolharam. Madison estava alheia ao que estava acontecendo, ela nem tinha as suspeitas do que eles estavam planejando pelas costas. O CEO estava esperando o momento certo para confessar a ela sobre os sentimentos que ainda sentia pela mãe de seu filho. Ele não tinha sido capaz de esquecê-la durante os cinco anos que se passaram, e ele não achava que poderia continuar reprimindo essas emoções por mais tempo.Mas ele se perguntava se ela lhe daria uma segunda chance, considerando que haviam se passado apenas três meses, que ela estava fazendo parte de suas vidas e ele não queria arruinar o pouco que havia conseguido para reconquistar sua confiança. Mas
Madison estava se revirando na cama incapaz de adormecer, resignada a não conseguir dormir, levantou-se independente de andar descalça no chão frio. Ele olhou para a hora percebendo que logo amanheceria, era pouco antes das três da manhã, e sua mente parecia se recusar a parar de pensar no assunto, motivo que não lhe permitia descansar. A mesma coisa havia acontecido com ele antes, que seus pensamentos estavam direcionados para outro lugar fazendo com que ele se lembrasse de coisas do passado, que não tinham mais relevância. Mas, naquela ocasião, o que o impediu de dormir foi a confissão de Alex, seu colega de trabalho. Ela nunca imaginou que o amigo mais próximo que fizera na empresa lhe diria o que sentia por ela. Ela vinha reconsiderando se dar uma chance no amor há algum tempo, porém, ninguém a fazia se sentir igual ao pai de seu filho. E embora tivesse prometido a si mesmo esquecê-lo, não conseguira fazê-lo por mais que tentasse.Era impossível para ela amar qualquer homem que n
- Não! Pára, Pai! - Natt implorou a ele sacudindo o corpo enquanto ria.- Devolva meu celular! - ordenou o pai sem parar as mãos fazendo cócegas na criança.- OK! Eu vou fazer isso! - ele disse entre risos.Nickolas em algum momento parou e deitou na cama de costas, rindo junto com o filho que tinha as bochechas coradas. Ele estendeu o celular e se acomodou ao lado dela, ambos cansados da guerra de cócegas.—Você é um trapaceiro - " seu pai emitiu depois de alguns minutos recuperando o fôlego."Claro que não, eu nunca jogo sujo", respondeu o garoto subindo em cima do peito de Nickolas, tentando esmagá-lo.Mas foi em vão, seu corpinho não era nada comparado ao do Pai.- E se formos ver o que as meninas estão fazendo? - ele perguntou E Natt assentiu vigorosamente.Ele carregava o filho nas costas causando mais risadas de sua parte, e eles saíram da sala descendo as escadas tentando não fazer barulho. Madison estava na sala enquanto alimentava seu bebezinho, uma linda menina que havia mu
A música estava em todo lugar, alto-falantes potentes que acompanhavam o ambiente descontraído naquela casa noturna. Madison estava se divertindo muito sem se afastar muito da desconhecida, cujo nome era Adelaide; ela acabou sendo uma mulher amigável que ela conheceu fora daquele local."Você consegue ver aquele cara ali?" exclamou animada, já se desenhando em seu rosto uma expressão maliciosa.O barulho era terrível e era quase impossível ouvi-la, mas Madison conseguiu e sua expressão confirmou que ela iria atrás dele.O sujeito que ela estava apontando parecia dominante, mesmo à distância. Ele vestia um terno, sim, um pouco estranho que usava gravata. Ele parecia tão formal para a ocasião, mas ao mesmo tempo imperioso."Não me diga que..." não lhe deu tempo de dizer mais nada, já estava se afastando dela enquanto balançava os quadris e chamava a atenção de vários.Ela se dirigiu ao bar, ansiosa por uma bebida. Ela não era uma bebedora frequente, mas era consciente de que precisava f
Madison não costumava ter desconforto abdominal, muito menos náuseas repentinas. A exceção foi naquela manhã, terminando seu café da manhã, correu para o banheiro para expelir tudo o que havia devorado e não conseguia ficar nem um minuto sem a dor horrível que a afligia. Odiava passar por isso.Sua mãe, Emma, a convidou para almoçar, sabia que o filho mais novo de Lauren, a amiga inseparável de sua progenitora, estaria presente. E não é que o garoto fosse um incômodo, não, mas Madison tinha a leve sensação de que seu pai os observava de uma maneira diferente. Não conseguia explicar.— Você ficou doente e é por isso que não pode vir? —reclamou sua mãe ao telefone.— Não, não é isso, apenas... —expirou.— Madison —interrompeu Bruno, seu pai, mudando tudo nela.— Pai?Desde a discussão, ela não havia falado com ele.— Quem mais seria? Venha para o almoço, faça isso —pronunciou ele. Não era um pedido, era uma ordem.— Ok, eu estarei lá.Ela se agarrou ao seu celular, odiando não ser tão d
A jovem havia esperado por muito tempo para ser admitida na universidade e, quando finalmente conseguiu, recebeu um e-mail revelando os resultados dos testes de laboratório que havia realizado dias antes. Ela nunca havia tremido tanto como agora, com o suor escorrendo pela sua testa e o aumento dos batimentos cardíacos encarcerados pelo medo de saber que estava prestes a mudar de direção.Madison não podia acreditar que aquele era o resultado definitivo, a incerteza que não a deixou dormir e descansar plenamente nas últimas noites havia finalmente dado lugar ao pior.Ela estava grávida.Sentia-se mal por nem mesmo saber o nome daquele homem. Não havia nenhuma forma de lembrar o seu rosto. Seus olhos se dirigiram à mesa de cabeceira onde jazia aquele relógio caro, a única posse que tinha daquele homem.As lágrimas começaram a percorrer o seu rosto desfigurado pela surpresa e uma miríade de emoções que a envolviam naquele momento. Sua visão ficou embaçada enquanto soluçava, sem se preoc
—Você está me enganando?! —gritou furioso o CEO, golpeando a superfície de sua mesa com o punho cerrado.A assistente se moveu insegura, Melisa apenas estava comunicando a ele o que lhe haviam informado; infelizmente, o investigador não encontrou nada estranho em Harper, ela não tinha o relógio."Também tenho que acrescentar que a Srta. Harper quer falar com você. Devo avisá-la para entrar?" ela emitiu insegura."Não!" ele amaldiçoou novamente. "Harper?""Sim.""E ela ainda tem a coragem de vir? É incrível, não tenho muito tempo, diga-lhe para entrar", ele se resignou."Sim, senhor, com sua permissão."Dessa forma, Nickolas voltou a se sentar em sua cadeira, irritado. Não passou muito tempo até que ela entrasse, conservando um amplo sorriso no rosto que não desapareceu nem um pouco ao vê-lo cheio de raiva. Ela não tinha nada a temer."Nick, oh Nick, querido, eu já disse que não roubei aquele relógio. Você ainda está duvidando da minha palavra? Já se passaram quase três meses!" ela lem