CarolineNunca vi Axel tão transtornado na minha frente, ele por mais frio e dissimulado que tenha sido durante esses anos que estive na sua cama, nunca vi tanta frieza, e confesso que dessa vez senti um medo que nunca imaginei.Ver aquele quarto, aquelas coisas expostas me causou calafrio e a vontade de sair correndo dali até tentou falar mais alto, mas me senti presa, os pés acorrentados, não consegui me mover um único centímetro, o medo me dominando completamente, Axel consegue ser bruto, cruel de um jeito único e eu sei que dessa vez eu não terei a menor chance, ele não vai me perdoar.Logo após dar ordens explicita aos seguranças, Axel sai sem olhar para trás, mas nem precisava, eu vi o ódio transbordando deles, na mesma medida que o sarcasmo que ele sempre faz questão de cuspir em cada palavra.Assim que Axel sai, os seguranças também o acompanham e fecham a porta, corro na tentativa frustrada para abrir a porta, mas não dá tempo, caminho até a sacada, mas para a minha decepção
Caroline Axel sabe como ser cruel, implacável, tendo ciência do quanto eu o amo, ele teve a infeliz ideia de me fazer ser usada, testada ao limite de forma brutal, estar ali naquela posição e a mercê daquele brutamontes usando aquilo que eu sempre detestei, algo que me causa arrepios, ele sempre soube do meu medo de cair em mão erradas e passar por esse inferno, e ele foi capaz de me fazer ser usada daquela forma com aquilo que eles chamaram de brinquedos, me levar ao limite do desejo e depois para, me fazer contorcer na cama com vontade de ser invadida, mas me deixar ver navios, e me torturar assim, em vários aparelhos, com vários brinquedos, e diante de oito pessoas, ele não poderia ser mais cruel, por um instante pensei que o Paul me ajudaria, ele sempre se mostrou presente, sempre me ajudando em tudo o que eu precisava, sempre demonstrou o seu amor por mim, mas ali estava ele… As longas horas de tortura, amarrada, amordaçada, horas com coleira, algemada, usando vibradores, plug
PaulJá nem sei a quanto tempo sou apaixonado por Caroline, mas ela nunca me deu uma única chance, por mais que eu me esforçasse ela nunca me enxergou como homem e isso é claro que sempre me machucou, ver ela correr atrás do Axel, sempre ser usada por ele e nunca acordar para realidade, mesmo depois que ele casou ela continuou e isso aos poucos me destruiu por dentro, e agora estou aqui tentando assimilar tudo o que aconteceu nesta madrugada, por mais que eu goste dela, jamais iria contra o meu irmão do coração, por ser exatamente isso que Axel é para mim e muito menos perdoar o que ela fez, ela extrapolou todos os limites quando se colocou contra o casamento dele e agora estou aqui, dentro deste quarto vendo a mulher que gosto ser torturada enquanto me olha com um pedido de socorro estampado nos seus olhos, mas me forço a não a ajudar, talvez assim ela entenda que não pode ter tudo o que deseja, assim como eu.Saio do quarto e fico na sala, ainda escuto os seus gemidos enlouquecidos,
AxelMeus sogros ainda demoraram um pouco para me perdoar, me deram um bom gelo, mas finalmente perceberam que não tem mais chance da Heather se livrar de mim, por amor, por nosso filho, por nosso casamento, então após cansarem de me olhar torto e dificultar as coisas para mim, os meus sogros Anthony e Amber finalmente se deram por vencidos e facilitara a nossa convivência, demoraram, mas entenderam que não tive e não tenho a intenção de machucar mais uma vez a sua filha.Finalmente, depois de uma temporada na casa dos meus sogros que não queriam deixar a minha mulher se mudar para a nossa nova casa, recém-comprada e mobiliada ao seu gosto, estamos indo para o nosso canto.Segundo eles queria estar presente no nascimento do nosso bebê, que esta muito saudável, mas não quisemos saber o sexo, quero a surpresa, assim como quando descobri que seria pai, imagino que a felicidade será ainda maior e meu bebê já sente o quanto é esperado, amado por todos nós.Megan está feliz namorando o Paul
Axel A felicidade de saber que o meu bebê está a caminho toma conta de mim, assim que as palavras de Paul chegam aos meus ouvidos, a sensação de responsabilidade em ser pai toma conta de mim, e quem diria que eu, Axel Miller, aquele frio, manipulador CEO que nunca ligou para nada e em ninguém estaria agora ultrapassando sinais vermelhos, correndo o máximo que consigo porque o filho que eu no passado achei que seria apenas o meu herdeiro, o meu troféu está a caminho… O calor no meu corpo dá lugar ao medo, o nervosismo toma conta de mim, e não sei exatamente como cheguei a esse ponto, enquanto dirijo loucamente pelas ruas, tento respirar fundo, na intenção de me acalmar, mas não adianta muito, lentamente vejo os portões da minha casa surgindo na minha frente, e assim que notam minha aproximação os seguranças o abrem, conforme me aproximo da casa, vejo Paul parado na frente, nervoso, e assim que me vê, respira aliviado. Desço do carro e corro na sua direção. — Como ela está? — O nervo
Lembro-me das nossas conversas, quando você, meu marido, se deu conta do quanto me machucou e de quando se arrependeu, da sua doce promessa de que estaríamos juntos para sempre, que ele faria o possível para não me machucar mais, de que estaria sempre ao meu lado, tanto para o bem ou para o mal, a promessa de que desejava fazer o nosso casamento dar certo, de construir uma família comigo.Que não seríamos como os outros, que não deveríamos mais nos decepcionar um com o outro.Tudo estava indo bem, parecia um sonho se tornando realidade.A bonança após a tempestade, nossos momentos felizes, pensamos que tudo ficaria bem entre nós dois, que deveríamos deixar o amor tomar a frente e governar o nosso casamento, que com certeza começou erradamente, mas que aos poucos estava começando a dar certo. Cada palavra dita ainda estão presentes, frescas em minha memória, cada lágrima de felicidade que derramei quando senti a sua sinceridade comigo, os momentos felizes que tivemos, tudo ainda está
New YorkAxelAssim que termino de ler o bilhete escrito por Heather deixando claro o fim do nosso casamento, o chão se abre me engolindo, essa é a sensação que eu estou sentindo agora, ainda estou tentando entender o que aconteceu, e após ter socado a parece, saio do apartamento ainda atordoado, com a mão ensanguentada, guardo a aliança da minha esposa no meu bolso na intenção de encontrá-la na casa dos seus pais, ela nunca deveria ter a tirado do dedo, respiro fundo e entro no elevador com o terno aberto, vejo o meu reflexo no espelho do elevador, estou com a gravata desfeita, os cabelos bagunçados, os olhos estão embaçados com as lágrimas que insistem em descer, a minha esposa ficar longe dela, não tenho essa intenção, ela tornou o meu porto seguro, e eu não sei se conseguirei ficar longe dela.Com os pensamentos tão bagunçados como estou agora, chego na garagem e a passos largos caminho até a minha maserati crossword azul, preciso encontrar Heather quanto antes…Acelero saindo da
Axel MillerAcordo todo torto, largado no sofá e a garrafa de whisky em cima de mim, levanto com a cabeça doendo, uma ressaca daquelas, meu telefone tocando e a claridade ardendo os meus olhos, fico sentado com as mãos fechando os olhos, mas o telefone não para de tocar, então apenas o desligo sem nem ao menos olhar quem é...Os minutos passam e a campainha toca, levanto ainda com tontura e a cabeça explodindo e caminho em direção a porta, com a camisa aberta e a gravata ainda pendurada no pescoço, olho pela tela e vejo um Paul aflito e bastante impaciente, abro a porta e volto para o sofá…— Axel, não acredito cara, você ainda não está pronto? Você já está atrasadíssimo para a reunião de emergência que o seu pai convocou…— Fala baixo, porra, não está vendo que acabei de acordar e não estou disposto a ir para a Empresa? — Falo já sem paciência.— Axel, você precisa estar presente, cara, seu pai me mandou vir te buscar porque você não atendia a porcaria do telefone…— Ué, e desde quan