CAPÍTULO CVIII

A tarde estava banhada pelo sol dourado que se infiltrava pelas folhas da árvore de framboesas. As crianças riam e conversavam sob a sombra acolhedora, o ambiente tranquilo, como se o mundo lá fora não existisse. 

Giuseppe e Ava trocavam provocações com risadas, enquanto Matteo, com um ar quase protetor, acariciava distraidamente a franja de Aurora. Seus olhos seguiam os fios negros-azulados, refletindo um brilho especial à luz do dia. 

Ele sentia algo crescer dentro de si, uma responsabilidade inata, um desejo de proteger aquela menina que parecia tão delicada, mas que carregava um peso muito maior do que sua idade permitia.

Do outro lado da propriedade, Emília desceu do carro com passos hesitantes. Cada movimento parecia pesado,

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