Búzios, Rio de Janeiro, Casas Brancas Boutique Hotel & Spa.
— Boa Tarde, em que eu posso ajudar? — Uma moça com aparentemente uns 34 anos de idade, pergunta atrás do balcão da recepção do hotel, assim que eu a Raquel nos aproximamos.
— Temos uma reserva. — É a Raquel que fala — Nomes por favor?
— Está em nome de Raquel Sánchez. — Antes mesmo da menina uniformizada solicitar, a Raquel já lhe entrega seus documentos.
— A obrigada. — Ela fala e volta a se concentrar em seu computador.
— Não é lindo? — Raquel dirige a sua fala a mim agora, perguntando sobre o hotel.
— Lindo. — Dou um giro admirando o local. — Assim como você. — Falo e ela sorrir.
Um verdadeiro lugar paradisíaco, parece realmente planejado para a lua de mel perfe
Já estávamos as duas dentro do ofurô, era um dos grandes, para seis pessoas, mas era só eu e ela no momento, e ele ficava em mais uma sala reservada, agora pensem, estávamos imersas naquela banheira, a água quente com o objetivo de nos relaxar, e uso do biquíni foi totalmente descartável, não precisa ser um gênio para saber o que aconteceu.Me aproximo de seu corpo, e a minha mão direita resvala pelo seu braço esquerdo, ao mesmo tempo em que deixo beijos na lateral de seu rosto, abraço o seu corpo e pouso minha cabeça em cima de seu ombro, ficando ali parada apenas por uns instantes, pois minha visão logo é direcionada a sua intimidade e aquilo me acende.Volto a tocar seu braço, e os meus lábios agora se dedicam a lhe beijar a área do pescoço, que eu logo seguro com aquela mão que
Eu apenas franzo o cenho e não respondo, porque a minha vontade era falar a forma que a gente relaxou naquela spa, e lhe causar um constrangimento tamanho só para me vingar, mas acredito que o meu silêncio foi a minha melhor resposta naquele momento, porque ela não seria a única a ficar constrangida.— E quem disse que vocês não podem se aventurar na praia? — Ele começa a falar. — Além de passear nas praias de Búzios, vocês podem aproveitar a oportunidade para fazer um passeio de barco ou de escuna, podem fazer mergulho também. — Ele fala empolgado.— Vamos Carla por favor. — Ela fala me abraçando e me dando um beijo no rosto, muitíssimo animada.— Partiu. — Eu falo fazendo eles rirem e caminhamos para dentro do elevador.Partiu o caralho, eu estava apavorada, sim, eu sempre gostei de praia, mas no caso de ficar na
Dia Seguinte— Anda meu amor. — Raquel grita parando com sua bicicleta alugada um pouco a frente de mim, que tento acompanhala já quase sem forças nas pernas. — Quem perder vai pagar a contar. — Ela fala e volta a pedalar ganhando mais distância de mim.Estávamos na Rua das Pedras a caminho da Orla Bardot, e tudo o que falavam daquele lugar, realmente era verdade, ícone de Búzios, como a gente tinha lido na internet, a Rua das Pedras é o retrato do glamour, com pouco mais de 600 metros de extensão, e é por isso que eu já estou quase morrendo de tanto pedalar.A passarela é cercada de charme por todos os lados, e o movimento é mínimo durante o dia, mas quando a noite cai e a iluminação amarelada toma conta da rua, o burburinho invade cada espaço, é o que dizem, e confesso que gostaria muito de voltar
— O show foi incrível, não foi? — Raquel me pergunta enquanto voltávamos para o hotel.— Eu amei, e o casal maravilha lá é doido. — Rio falando sobre a Sofia e a Marta, que se auto denominam o tal "casal maravilha" — Ah e eu adorei aquela última música...— Que dizia " Sim, você e eu nós somos muito bons para deixar de ser." — Ela olha para cima como se tivesse tentando lembrar. — Eu acho que era isso, algo assim. — Sorrir da maneira mais fofa possível, e eu a respondo apenas unindo os nossos lábios com um beijo suave.Sim, eu e a Raquel éramos boas demais juntas para deixar de ser, e isso é algo que eu nunca quero que aconteça, e que eu farei de tudo para não acontecer, A Raquel era boa demais para mim, e tudo o que eu não queria era perde-la, tudo o que eu peço todos os dias, é para q
DIA SEGUINTE— Você não vai falar para onde estamos indo? — Raquel pergunta enquanto entramos no elevador.— Não. — Abro um sorriso travesso. — Aprendi com você.— Ta bom então.— Como assim? É só isso? Você não vai insistir?— Solta uma risada significativa. — Eu não sou curiosa igual a você Carla.— Não é possível que você não esteja nem um pouquinho curiosa. — Saímos do elevador,chegando ao primeiro andar do hotel.— Estou. — Olha para mim. — Mas não o tanto que você está doidinha para me contar.— Mas eu vou me controlar. — Saímos do hotel.— Vamos passear de Trolley?— Como você sabe? — Pergunto surpresa.— O ôn
"Quando eu te vi, alguma coisa aconteceuUma vibe positiva, seu olhar de encontro ao meuUm minuto da minha vida, se tornou muito importanteVi que rolou uma química, naquele instante.1 Minuto, 1 segundo, não importa quanto tempoDepois que te vi, não saiu mais do meu pensamentoNaquele momento me senti paralisadaUma coisa muito boa me deixou ali paradaOlhando pra você tudo que eu queria era ter você.Aquela hora, aquele diaTudo foi mudando, foi se transformandoSenti naquele momento que estava me apaixonandoUma pessoa, que nunca converseiMas era a pessoa que eu sempre sonheiSó no teu olhar, já fiquei alucinadaQuis ter você e quis ser tua.Uma coisa que eu sei, &eacut
Me chamo Carla Adriana de Vieira Martins, sou brasileira, mas faz anos que não vejo o meu país.Fui bailarina profissional pela American Ballet Theatre que é uma das mais renomadas escolas de Ballet do mundo, fazia apresentações em diversas cidades e países diferentes, infelizmente o Brasil não foi um desses, mas hoje é o dia, o dia em que eu volto para o Brasil.Ser uma bailarina profissional sempre foi o meu sonho, desde criança, e eu sempre me esforcei muito para isso, e posso me orgulhar em dizer que consegui alcançar o sucesso na carreira que escolhi.A idade chegou e eu estou me aposentando, mas me aposento sendo um dos grandes nomes do mundo do ballet, com diversas medalhas e premiações em competições e festivais, eu fui muito feliz na minha profissão.Hoje a minha volta ao Brasil marca um novo começo na minha história, um novo des
Acordo no susto devido o sonho que acabo de ter.— O que você vai fazer hoje? — Hernando me pergunta saindo do banheiro. — Carla, está me escutando? — Ele tenta chamar a minha atenção.Eu realmente estava aérea, pensava no sonho, e mais uma vez eu não estava me compreendendo, O QUE FOI ESSE SONHO?Me perguntava, mas preferi tirar logo isso da cabeça e não me esforçar para entender mesmo, achei que seria mais fácil ou talvez mais propício.— Oi, o que foi? — Direciono minha atenção ao Hernando.— Perguntei o que você vai fazer hoje?— A sim, vou procurar apartamento.Eu já planejava voltar para o Brasil a mais de um ano, mas me pergunte se eu deixei tudo resolvido para a minha volta?Se me perguntasse, a resposta seria não.Eu não sei aonde eu estava com a cab