Seu rosto foi separado do meu, rompendo o nosso beijo novamente, imediatamente eu quis retomar o beijo, mas ele me parou.
— Você tem certeza? — Ela me pergunta.
— Absoluta. — Eu beijo seu pescoço. — Já deu essa historinha de só amigas, não acha? — Beijo seu torso. — Eu quero você Raquel. — Beijo o canto da boca. — Eu quero ficar com você. — Beijo seus lábios e sorrio depois.
— Carla mas...
— A interrompo. — Você faz coisas muito melhor com a boca do que falar Raquel, chega. — A beijei apaixonadamente antes que ela começasse a falar de novo
Ela pronunciou meu nome entre os beijos, o que tornou meu desejo ainda mais intenso, sorri satisfeita e prossegui com o beijo.
Nosso beijo era apressado e demonstrava saudades, nossas línguas brigavam por espaço e nossas mãos percorriam o
Eu ainda não acredito que consegui vencer meus medos, que consegui me livrar dos meus preconceitos, que consegui entender e aceitar os meus sentimentos, como estou feliz e orgulhosa de mim mesma.E ver o sorriso da Raquel é um prêmio extra, finalmente ficaremos juntas, finalmente estarei ao lado da pessoa por quem eu estava verdadeiramente apaixonada.Só tem um problema, uma única coisa que ainda impede a minha felicidade por completo, e atrasa a minha futura relação com a Raquel , Hernando, o meu relacionamento com o Hernando do qual eu ainda não estou livre.Ele tinha que estar viajando logo agora? E como que a pessoa fica sem comunicação? O pior é que ele já fez isso outras vezes, não sei o que acontece, não dá para entender.Só sei que tudo que eu quero é que ele volte, para que eu possa encerrar essa parte da minha vida e Raquel sa&ia
— Já levantou?Eu pergunto assim que acordo e vejo Raquel se vestindo.— Buenos Días Mi amor!Ela caminha até mim, me deixando um beijo na testa.— Porque tão cedo? — Pergunto.— Hoje eu vou gravar, e a direção do programa pediu para chegarmos mais cedo.— Hummm, e será que eu posso ir com você? — Pergunto num impulso.— Para gravação? — Ela questiona.— É Raquel ué. — Eu rio.— Porque? — Ela também rir.— Meus compromissos são só mais tarde, não tenho nada para fazer agora, já acordei mesmo. — Dou de ombros. — E outra, quem sabe eu aprenda alguma coisinha lá? E na próxima vez que eu te preparar um jantar...— Vai ter próxima vez? — Ela me interrompe fazendo uma ca
— A sua reunião é que horas?Raquel me pergunta no carro assim que saímos da Band.— Mais tarde, mas não é reunião, vamos começar as entrevistas para contratação dos funcionários e eu quero estar presente.— Claro. — Ela volta a prestar atenção na estrada. — Mas então você ainda tem um tempinho? — Pergunta.— Sim. — Olho para ela. — Porque Raquel? — Sorrio.— Porque eu acho um absurdo você ainda não conhecer o Salvatierra, quero te levar lá. — Ela fala.E eu fico um tempo em silêncio pensando na melhor maneira de negar.— Não acho que seja uma boa idéia Raquel.— E por que n&ati
— Bom Dia. — Acordo com um beijo de Raquel em meu rosto gelado pelo frio que fazia.— Bom Dia. — Respondo em meio a um longo bocejo que dou esticando os braços para me espreguiçar.— O que é isso? — Pergunto ao me sentar na cama e notar uma bandeja farta em cima dela.— Seu café da manhã. — Raquel fala encostando levemente seus lábios na ponta do meu nariz.— Huuum, café da manhã na cama que delicia. — Acaricio seu rosto enquanto falo. — Não mereço tanto.— Claro que merece. — Ela sorrir.— Nem percebi você saindo da cama. — Falo provando a empanada que ela havia feito.— Com o sono pesado que você tem, impossível não é Carla? — Rir.— Meu Deus isso está uma delícia Raquel.— Que bom que gostou
...— Essa foi a última entrevista Carla Adriana. — Minha assistente fala.— Ufa. — Respiro fundo aliviada.Eu saí tão cedo de casa que pela primeira vez sai antes que Raquel, a deixei na cama ainda dormindo, e estive tão atolada o dia todo que trocamos poucas mensagens durante o dia, eu tenho direito de estar morrendo de saudades, não é? Ou eu tenho algum tipo de problema? Será?Só sei que cheguei em casa doida para vê-la e digamos outras coisas mais...— Raquel? — Entro no meu apartamento chamando por ela.A gente não se desgrudou mesmo nesses dias, quando podíamos estávamos sempre juntas, uma no apartamento da outra, na maioria das vezes no meu, e pela hora, ela já devia ter chegado, depois de olhar todo o meu a
— Dios mio Carla, que susto. — Raquel saiu do quarto e se deparou comigo em sua sala.— Desculpa, não queria te assustar. — Eu que estava de frente para sua janela, viro para encara-la. — A porta não estava trancada então entrei, vi que você ainda estava dormindo não quis te acordar.— Digamos que eu não consegui dormir muito durante a noite.— Pois eu nem dormi. — Falo caminhando em direção ao seu sofá onde me sento. — Me desculpa por ter preferido ficar sozinha ontem.Ela me olha um tanto que surpresa com o que escuta e só balança a cabeça em sinal de confirmação.— Que cara é essa Raquel? — Pergunto. — A não, você não está achando que vou voltar atrás não é?— Carla para falar a verdade eu nem sei o que pensar. &
Cancelamos todos os nosso compromissos de ontem e ficamos em minha cama quase o dia todo, e enquanto eu dormia, Raquel permanecia acordada velando o meu sono, sem sair do meu lado nem um segundo se quer, acordei algumas vezes ainda assustada devido ao que tinha acontecido, e acabava involuntariamente voltando a chorar, então Raquel me consolava e reafirmava que estava ali comigo, mas ela também não me parecia muito bem, só que devido ao estado em que eu estava, preferiu parecer forte.— Você foi na delegacia? — Raquel me pergunta assim que entra em seu apartamento, eu preferia ficar lá agora.Ela estava voltando das gravações depois que eu muito insisti que fosse, já tinha se ausentado ontem, não podia ficar faltando assim, ainda mais por minha causa.— Não. — Respondo esperando o sermão que eu ia receber.— Você não foi? Eu no acr
O tão esperado sábado finalmente chegou, Raquel não podia estar mais animada, e eu estava extremamente ansiosa, ela não me deu nem uma dica de onde iriamos, me torturou a semana toda com seu segredo, e no caminho do "tal lugar" eu ainda tentava descobrir.— Você não vai mesmo me contar aonde estamos indo? — Pergunto no carro.— Não. — Ela responde rindo.— Não acredito. — Estava agitada. — É muito longe? — Eu parecia uma criança ansiosa para a viagem de férias.— Um pouco. — Responde sem dar muita explicação.Pouco que nada, demorou foi muito, e ela se divertia com a minha inquietação. Bom mas enfim chegamos, era uma casa, uma casa grande e antiga, um pouco afastada do centro.— É aqui? — Pergunto assim que ela estaciona o carro.— Sim, vem. —