Olá leitores, peço mil desculpas pelo atraso das atualizações deste livro mas garanto que essa semana trarei novos capítulos. Também prometo manter uma constância de atualizações e não repetir atrasos como esse.
Gostaria de acrescentar que tenho total intenção de finalizar esse livro e não vou abandona-lo.Isso é tudo, agradeço pela paciência. Olá leitores, peço mil desculpas pelo atraso das atualizações deste livro mas garanto que essa semana trarei novos capítulos. Também prometo manter uma constância de atualizações e não repetir atrasos como esse. Gostaria de acrescentar que tenho total intenção de finalizar esse livro e não vou abandona-lo.Isso é tudo, agradeço pela paciência.Joseph É surreal o quanto a vida gosta de chutar nossa bunda de vez em quando. Há dias venho tentando não pensar nos Campbell, então o universo decide brincar com minha cara, colocando-a no meu caminho mais uma vez. Ashley parece linda e adorável em um vestido florido rosa, sandálias delicadas nos pés e um laço branco no longo cabelo dourado. Seu cabelo ondulado está solto e impecável. No entanto, apesar de linda, nem sua maquiagem parece capaz de esconder as olheiras ligeiramente escuras abaixo de seus olhos e isso estranhamente toca algo dentro de mim. Não. A vida dela não é da minha conta. Na verdade, ela não é da minha conta. "Desculpe, Sr. Crawford." Retorno minha atenção para seus olhos, ao ouvir a voz doce. "Está tudo bem, Ashley, eu estava distraído." Ela esboça um leve sorriso. Pare falso, ou talvez eu esteja vendo coisas. "Não esperava encontra-la por aqui. Na verdade, eu nunca tinha visto você por aqui." "Ah... não costumo vir aqui com frequência. Ger
Ashley "Tem certeza de que não podemos fazer esse trabalho na minha casa?" Bella repete a mesma pergunta pelo que parece ser e a décima vez nos últimos vinte minutos, desde que saímos da escola. "Eu já disse que só vamos pegar alguns livros e podemos ir à biblioteca. Meus pais provavelmente nem estão em casa, então não há nada a temer." Escuto seu bufo atrás de mim enquanto abro a porta. "Não tenho medo dos seus pais, simplesmente não gosto deles e nem eles de mim. É um consenso mútuo e funciona bem para todas as partes." E realmente era. Desde que meus pais colocaram os olhos nela, imediatamente a classificaram em sua lista mental de "más companhias", sem sequer terem trocado duas palavras. Com seu cabelo ondulado rebelde, piercings no nariz e orelhas, e a costumeira jaqueta de couro, Bella já resume algumas das coisas que Giulia e Brian mais abominam. Sua personalidade desapegada e sarcástica é o bônus. Eles sempre deixaram claro seu desagrado em relação
Joseph A tempestade que cai lá fora – anormal para essa época do ano, diga-se de passagem – combina com meu péssimo humor quando saio da sala de reuniões, deixando o bando de hienas para trás. As hienas em questão são a maior parte dos sócios da empresa. Aqueles que Brian Campbell tem em suas mãos para usar contra mim. Um bando de velhos que já deveriam estar aposentados há muito tempo, mas se recusam a perder a chance de aumentar mais e mais suas contas bancárias (já muito cheias). Teoricamente. Por que na prática tudo o que fazem é sentar em seus escritórios fumando charutos enquanto tentam se aproveitar ao máximo da empresa. Essa reunião me mostrou mais uma vez como tudo isso pode ir por água a baixo. Desde que o Sr. Hempton está se afastando gradualmente da empresa, os demais investidores estão tomando parte das decisões por aqui através de reuniões e votações, como a que acabei de participar, orientadas pelo vice diretor da empresa. O grande problema é
AshleyEstico meus braços acima da cabeça sentindo minhas costas estalarem. Bella solta um gemido exausto enquanto se j**a no sofá. E Anthony deita a cabeça sobre os braços, na mesa de centro. Estamos no apartamento da Bella e depois de quatro longas horas de trabalho, chegamos apenas na metade da nossa pesquisa para o trabalho conjunto de história e literatura. "Por que nossa professora de literatura precisava ter a brilhante ideia de montar um projeto com nosso professor de história? Aliás, porque eles tinham que se encontrar? O Campus é tão grande." Bella choraminga. "Eles são casados." Anthony resmunga suavemente. E recebe como resposta uma careta, que ele não vê porque está em um quase apagando na mesa. "Bom pra eles, péssimo para nós." Suspiro quando me junto a minha amiga no enorme sofá confortável. "Retiro o que eu disse sobre o rim que você pagou nesse sofá. Sério, eu poderia passar o resto da vida jogada aqui." "Eu disse que era um investimento a longo pra
Ashley Borrões de luzes passam pela janela da limusine a caminho do baile de caridade da empresa de Brian. A cidade que nunca dorme. Se encaixa perfeitamente como lema de New York. De domingo á domingo, não importa o horário, ela sempre parece viva e vibrante com todo tipo de coisa. Eu adoro isso. É claro que nem tudo são flores e existem algumas coisas que não são tão agradáveis mas toda essa agitação não deixa de ser excitante. "Comporte-se, Éric." A voz de Giulia seguida do bufo de do meu irmão mais novo me traz de volta à infeliz realidade. Agora mesmo toda família Campbell se reúne em todo seu esplendor e melhor comportamento para posar no fatídico baile de comemoração do aniversário da empresa. Todas as minhas inseguranças para esse baile repassam pela minha cabeça e tudo se resume a um único ponto principal: Que Brian se canse de esperar por Joseph e ache mais vantajoso me casar com algum dos meus outros pretendentes. Reprimo um estremecimento. Me
Ashley O salão de festa da propriedade dos Hempton’s está absolutamente deslumbrante. O ambiente está bem iluminado e decorado com arranjos de flores espalhados pelo salão – adequados para essa época do ano. Esse lugar claramente tem o toque elegante e divertido da senhora Hempton e eu até gosto disso. Não posso, no entanto, falar em nome da minha mãe que já começa a resmungar discretamente da sua suposta alergia a pólen. Minha família e eu fomos pontuais ao chegar ao baile beneficente anual da empresa H&W. Faz bastante tempo que não venho a algum desses. Meus pais nunca fizeram muita questão da minha presença e nem eu. Logo após entrarmos, nos encontramos com o casal de anfitriões. Bonitos e elegantes, Lucia e Peter Hempton são figuras conhecidas da alta sociedade novaiorquina. “Campbell’s, que bom recebe-los.” O senhor Hempton é o primeiro a nos notar. “Minha família e eu agradecemos o convite.” Meu pai responde. “Lembram-se dos meus filhos?” Ele apresenta cada u
NEW YORK_ABRIL Conto de fadas. A maio parte das meninas ao redor do mundo já sonhou com isso algum dia. Um príncipe encantado montado em um cavalo branco, e o “felizes para sempre”. Parece incrível, mas na verdade é tão irreal. Quando a garotinha cresce e conhece a realidade do mundo, descobre o quão mentirosos são os contos de fadas. Deveria ter sido assim comigo há muito tempo também, mas não importava o que pensassem ou dissessem, eu sempre acreditava em príncipes que resgatam donzelas em perigo porque pensar que alguém virá ao meu socorro era a melhor maneira de não desistir. Eu persisti em ser ingênua nesse quesito, fechei os olhos quando as poucas pessoas que se importavam comigo me alertaram, e paguei por isso. Agora já aceitei que ninguém me salvará desse castelo, mas eu também não sou forte o suficiente para lutar contra o dragão e fugir dele. Confesso que já pensei em desistir de tudo algumas vezes, mas não o fiz, por que não sou assim. Como o meu amigo T
Ashley Após o final das outras aulas caminhei até o ateliê em que trabalho há quase dois anos como uma das assistentes da senhora Jones, e essa é a melhor parte do meu dia. Descobri cedo minha paixão pela expressão da arte através da criação de peças, e desde então sonho em trabalhar como estilista um dia. O ateliê está visivelmente movimentado quando entro nele. No fim do mês haverá uma grande festa de estreia de alguma série que já está dando o que falar em Hollywood, e a Sra. Castello trabalha com alguns dos artistas que estarão presentes no evento, por isso essa correria será o estado normal do ateliê até o próximo mês. "Boa sorte com o dragão." Meu colega de trabalho, Renan, se aproxima com uma pilha gigante de rolos de tecidos nos braços. Seu resmungo, irreconhecível para mim, saiu em português mas ainda soou como um palavrão. Com o cenho franzido eu o ajudo pegando alguns dos rolos. "O que?" Meu amigo não responde e continua andando enquanto sigo atrás dele.