Manuela.
Já havia passado um mês desde a mudança, até agora tudo estava ocorrendo bem, eu tinha arrumado um emprego aqui na lanchonete perto de casa e trabalhava no turno da tarde e pelo milagre do pai eu estava indo bem no colégio. Estava aprendendo aos poucos sobreviver sozinha, tinha aprendido a lavar roupa, que a casa não se arruma sozinha e que se eu não fizer comida eu morro de fome. Hoje era dia de pré natal, tinha uma consulta marcada às três da tarde e Diego iria comigo como de costume.
Eu daqui uma semana estaria completando 4 meses, estava ansiosa para descobrir o sexo do bebê e a cada dia ficava mais próximo de acontecer. O clima entre eu e Diego estava bom comparado a um tempinho atrás, ele toda semana vinha aqui,
— Muito estranho mesmo, você não conseguiu ver quem era? — Lya guardou o material na mochila.— Não, o Alex chegou e quando olhei pra trás ele não estava mais lá — tirei o telefone do bolso e chequei a barra de notificações.— Estranho, piranha — prendeu o cabelo num coque — da próxima você liga pra polícia — rimos.A aulas haviam terminado, estava sendo puxado demais no colégio, vários testes surpresas, trabalhos e preparação para o provão no final do ano. Encontramos os meninos no pátio, estava um falatório tremendo e quando Mariah desceu as escadas todo mundo começou a rir.
Diego.Acordei primeiro que Manuela, ela dormia com a cabeça em meu peito e na hora de levantar, ajeitei a mesma no travesseiro com cuidado para que não acordasse. Ontem a noite tinha sido quente, a gente transou mais de não sei quantas vezes e hoje eu me encontrava somente o pó da rabiola.Mais que cansado, derrotado.Eu e Manuela nesses último mês estávamos "próximos", eu vinha bastante aqui nela pra acompanhar a gravidez e também porque me preocupava bastante, a gravidez era de alto risco e nesse último mês levei uns três sustos de uma vez mas graças a Deus estava tudo bem com o bebê.Tomei um banho, me enxuguei e vesti mi
Manuela.Hoje o dia estava lindo, o céu azulzinho com as nuvens branquinhas. Domingou, estava no tédio em casa, sem nada pra fazer e infelizmente com as malditas palavras de Diego na mente.Acho que desde quando ele falou eu não tirei da cabeça, não havia entendido o que ele quis dizer, se era o que eu estava pensando ou não. Ontem nós não tocamos mais no assunto, ele foi embora com os meninos e ficou por isso mesmo, não fiz muita questão.Eu estava longe de querer entender Diego.Tinha chamado Caio para vir pra cá hoje depois de ter enrolado ele a semana toda por estar sem clima, nosso lance era bom, eu gostava de estar com ele mas esse sema
1 mês depois..O grande dia havia chego, eu estava muito feliz e ansiosa, eu finalmente iria descobrir o sexo do bebê. Alex, Victor e Lya iriam comigo na clínica fazer a ultrassom, Alex estava super animado assim como o restante e eu não tinha mais unhas de tanto roer por conta do nervosismo.- Só nome feio, se for menino vai se chamar Guto - parou no sinal e nós olhamos para Alex com cara de nojo - o que foi?- Que Deus te abençoe não sendo pai nem tão cedo - Victor colocou as mãos para cima agradecendo a Deus e nós rimos.Depois do ocorrido eu e Caio não nos falamos mais, corri atrás dele durante um tempo tentando me explicar e
Diego.1 semana depois.Hoje era o dia do chá de revelação, depois de uma semana em aflição eu finalmente iria saber o sexo do bebê. Lya e Manuela estavam de frente com a decoração, seria no salão do meu prédio e elas estavam preparando tudo para mais tarde.— Tô nem botando fé que hoje é o dia de descobrir o sexo do fedelho ou fedelha — Alex disse sorridente e eu bufei.— Mano, cala a boca que é a quarta vez que você fala isso — Victor colocou a cabeça entre os bancos e rolou os olhos.— Obrigado, Victor —
Manuela.— Mas por que não Rafael?— me olhou com a sobrancelha arqueada. A escolha dos nomes ficavam cada vez mais complicada.— Nome horrível— rolei os olhos e beberiquei meu suco— estou pensando em Benjamin— Diego fez careta— o que?— ergui as sobrancelhas— é um nome lindo.Eu e Diego estávamos na piscina do prédio dele, hoje o calor estava de matar então resolvemos pegar uma corzinha também. Ao contrário do que todo mundo pensava, nós não estávamos juntos, mesmo que não parece ainda existia orgulho, ego e a uma negação de sentimentos da nossa parte. Aos poucos eu ia desc
Manuela.1 mês e meio depois.Já estava mais que convencida de que eu não seria uma grávida com barrigão pois já estava com quase sete meses e eu estava parecendo um peixinho de vala. A cada dia que passava eu me sentia mais conectada com meu bebê, conversava com ele todo dia, fazia carinho toda hora e não via a hora de ele mexer pra mim. Alex também conversava bastante com minha barriga, passava quase horas falando "Tio Alex" porque pra ele, a primeira coisa que o bebê ia falar era isso.Eu estava sendo muito mimada pela as meninas, toda semana a mãe de Lya mandava alguma roupinha e Naty todo dia aparecia com um presente para o bebê. Victor tinha me dado o ber&cce
Alex.Loirinha não atendia o telefone de jeito nenhum, caia direto para a caixa postal. Tinha saído do trabalho mais cedo, queria passar lá para ver como essa doida estava e ela não me atendia por nada. Como ainda era cedo, umas onze horas por aí decidi passar no colégio dela, pelo o que eu sabia daqui a pouco, mais ou menos, era hora que ela metia o pé.Isso era se ela tinha ido, a bicha parecia amar faltar aula.Nem cogitei a ideia de ela estar com Diego, hoje pela manhã ele tinha me ligado e explicado toda treta que havia acontecido entre ele e o pai dele e com isso, meteu o pé cedinho para São Paulo novamente. Achei maior vacilo da parte dele ter deixado a loira sozinha nessa, independente se ele