Manuela.
— Mas por que não Rafael? — me olhou com a sobrancelha arqueada. A escolha dos nomes ficavam cada vez mais complicada.
— Nome horrível — rolei os olhos e beberiquei meu suco — estou pensando em Benjamin — Diego fez careta — o que? — ergui as sobrancelhas — é um nome lindo.
Eu e Diego estávamos na piscina do prédio dele, hoje o calor estava de matar então resolvemos pegar uma corzinha também. Ao contrário do que todo mundo pensava, nós não estávamos juntos, mesmo que não parece ainda existia orgulho, ego e a uma negação de sentimentos da nossa parte. Aos poucos eu ia desc
Manuela.1 mês e meio depois.Já estava mais que convencida de que eu não seria uma grávida com barrigão pois já estava com quase sete meses e eu estava parecendo um peixinho de vala. A cada dia que passava eu me sentia mais conectada com meu bebê, conversava com ele todo dia, fazia carinho toda hora e não via a hora de ele mexer pra mim. Alex também conversava bastante com minha barriga, passava quase horas falando "Tio Alex" porque pra ele, a primeira coisa que o bebê ia falar era isso.Eu estava sendo muito mimada pela as meninas, toda semana a mãe de Lya mandava alguma roupinha e Naty todo dia aparecia com um presente para o bebê. Victor tinha me dado o ber&cce
Alex.Loirinha não atendia o telefone de jeito nenhum, caia direto para a caixa postal. Tinha saído do trabalho mais cedo, queria passar lá para ver como essa doida estava e ela não me atendia por nada. Como ainda era cedo, umas onze horas por aí decidi passar no colégio dela, pelo o que eu sabia daqui a pouco, mais ou menos, era hora que ela metia o pé.Isso era se ela tinha ido, a bicha parecia amar faltar aula.Nem cogitei a ideia de ela estar com Diego, hoje pela manhã ele tinha me ligado e explicado toda treta que havia acontecido entre ele e o pai dele e com isso, meteu o pé cedinho para São Paulo novamente. Achei maior vacilo da parte dele ter deixado a loira sozinha nessa, independente se ele
Diego.Sensação horrorosa de um aperto no peito desde ontem, não sabia o porque disso mas não passava por nada. Voltei para São Paulo obrigado, era isso ou dar adeus para a empresa e negócios. Minha cabeça estava lá no Rio, pensando em como estava a Manuela e meu filho, como eu sentia a falta deles.A sensação de vazio era nova pra mim, jamais pensei em sentir isso por alguém mas eu estava me sentindo incompleto aqui.Sabia que agoraManuela estava me odiando, não iria querer me ver nem pintado de ouro e seja lá Deus o que ela estava pensando de mim. Eu estava em reunião, os negócios na empresa de papai estavam em baixa e como eu e mais uns colegas éramo
Manuela.Aos poucos fui abrindo os olhos, piscava lentamente tentando manter os olhos abertos mas era quase impossível. Eu estava me sentindo fraca, meu corpo estava mole e sentia uma dor enorme na cabeça, onde havia levado a porrada. Não enxergava nada, estava tudo escuro, um breu só e eu estava morta de frio.Não lembrava de muita coisa, só de estar no porta malas do carro com os braços e pernas amarrados escutando vozes masculinas de fundo. Escutei um barulho de porta abrindo, abri meus olhos no exato momento onde todas as luzes foram acesa e por um momento escondi o rosto por conta da claridade. Minha visão estava um pouco embaçada, pelo o pouco que eu conseguia ver eu parecia estar num galpão, num velho galpão.
Lya.— Sequestrada?— franzi a testa— não acho que a Manu tenha sido, quem faria tão mal a ela esse ponto?— Não sei, gata— Alex massageou as têmporas— pode ter tanta gente que a gente nem imagina— suspirou.— Aí meu Deus— Naty choramingou e Gusta abraçou a mesma— vocês contaram ao irmão dela?— Isso é importante— Pedro assentiu— afinal, a Manu é menor de idade e ele é guardiã legal dela ainda já que o pai dela não é tão presente.
Manuela.Estava toda dolorida, meu corpo coberto de hematomas e eu mal conseguia me mover. Pela madrugada eu tinha consigo roubar o celular de uns dos capangas do Gael, pedi pra ir no banheiro, peguei o celular no bolso de um deles e me tranquei no banheiro. Só deu tempo de discar o primeiro número que veio na mente, que foi o da Lya e dizer que eu havia sido sequestrada e que tinha sido Gael quem me pegou. Segundos antes de eu ser apagada com uma bancada na cabeça, a porta foi arrombada e me pegaram pelo cabelo me arrastando pelo chão.A única coisa que eu pensava era em proteger o bebê a qualquer custo, não deixei de cobrir a barriga nenhum segundo e rezava para que meu bebê estivesse bem.A luz foi acessa,
Manuela.Eu estava nervosa, estava escutando uma discussão vindo lá de fora. Um dos capangas do Gael entrou segurando uma pistola na mão, me pegou pelo braço e foi me guiando em direção a porta.— Pra onde está me levando? — choraminguei.Pra fora do galpão dava para um terreno aparentemente abandonado, tinha algumas peças e ferros espalhados, todo o local parecia ter sido um fábrica no passado. Algumas partes tanto na parede quanto no chão eram queimadas, tinha também entulhos e sacos de lixos por toda parte.Esse galpão parecia ficar no meio do nada, não se via uma casa por perto e o que iluminava ali eram o
Últimos capítulos.Diego.Estava atordoado, sem saber o que fazer e sobre o que pensar. Parecia estar tudo bem quando me tiraram da sala, pelo o pouco que eu tinha escutado Manuela tinha tido uma parada cardíaca e eu não podia ficar na mesma. Antes de Manuela entrar na sala, tinham conversado comigo que seria um parto arriscado, eu arquei com as consequências e agora rezava para que ela ficasse bem.— Fica tranquilo, ela vai ficar bem — Alex me entregou um copo d'água e passou a mão nas minha costas.Todos estavam no hospital, estavam alegre com o nascimento do bebê mas ainda preocupados com a Manuela. Gabriel que deu entrada com os doc