Manuela.
Hoje o dia estava lindo, o céu azulzinho com as nuvens branquinhas. Domingou, estava no tédio em casa, sem nada pra fazer e infelizmente com as malditas palavras de Diego na mente.
Acho que desde quando ele falou eu não tirei da cabeça, não havia entendido o que ele quis dizer, se era o que eu estava pensando ou não. Ontem nós não tocamos mais no assunto, ele foi embora com os meninos e ficou por isso mesmo, não fiz muita questão.
Eu estava longe de querer entender Diego.
Tinha chamado Caio para vir pra cá hoje depois de ter enrolado ele a semana toda por estar sem clima, nosso lance era bom, eu gostava de estar com ele mas esse sema
1 mês depois..O grande dia havia chego, eu estava muito feliz e ansiosa, eu finalmente iria descobrir o sexo do bebê. Alex, Victor e Lya iriam comigo na clínica fazer a ultrassom, Alex estava super animado assim como o restante e eu não tinha mais unhas de tanto roer por conta do nervosismo.- Só nome feio, se for menino vai se chamar Guto - parou no sinal e nós olhamos para Alex com cara de nojo - o que foi?- Que Deus te abençoe não sendo pai nem tão cedo - Victor colocou as mãos para cima agradecendo a Deus e nós rimos.Depois do ocorrido eu e Caio não nos falamos mais, corri atrás dele durante um tempo tentando me explicar e
Diego.1 semana depois.Hoje era o dia do chá de revelação, depois de uma semana em aflição eu finalmente iria saber o sexo do bebê. Lya e Manuela estavam de frente com a decoração, seria no salão do meu prédio e elas estavam preparando tudo para mais tarde.— Tô nem botando fé que hoje é o dia de descobrir o sexo do fedelho ou fedelha — Alex disse sorridente e eu bufei.— Mano, cala a boca que é a quarta vez que você fala isso — Victor colocou a cabeça entre os bancos e rolou os olhos.— Obrigado, Victor —
Manuela.— Mas por que não Rafael?— me olhou com a sobrancelha arqueada. A escolha dos nomes ficavam cada vez mais complicada.— Nome horrível— rolei os olhos e beberiquei meu suco— estou pensando em Benjamin— Diego fez careta— o que?— ergui as sobrancelhas— é um nome lindo.Eu e Diego estávamos na piscina do prédio dele, hoje o calor estava de matar então resolvemos pegar uma corzinha também. Ao contrário do que todo mundo pensava, nós não estávamos juntos, mesmo que não parece ainda existia orgulho, ego e a uma negação de sentimentos da nossa parte. Aos poucos eu ia desc
Manuela.1 mês e meio depois.Já estava mais que convencida de que eu não seria uma grávida com barrigão pois já estava com quase sete meses e eu estava parecendo um peixinho de vala. A cada dia que passava eu me sentia mais conectada com meu bebê, conversava com ele todo dia, fazia carinho toda hora e não via a hora de ele mexer pra mim. Alex também conversava bastante com minha barriga, passava quase horas falando "Tio Alex" porque pra ele, a primeira coisa que o bebê ia falar era isso.Eu estava sendo muito mimada pela as meninas, toda semana a mãe de Lya mandava alguma roupinha e Naty todo dia aparecia com um presente para o bebê. Victor tinha me dado o ber&cce
Alex.Loirinha não atendia o telefone de jeito nenhum, caia direto para a caixa postal. Tinha saído do trabalho mais cedo, queria passar lá para ver como essa doida estava e ela não me atendia por nada. Como ainda era cedo, umas onze horas por aí decidi passar no colégio dela, pelo o que eu sabia daqui a pouco, mais ou menos, era hora que ela metia o pé.Isso era se ela tinha ido, a bicha parecia amar faltar aula.Nem cogitei a ideia de ela estar com Diego, hoje pela manhã ele tinha me ligado e explicado toda treta que havia acontecido entre ele e o pai dele e com isso, meteu o pé cedinho para São Paulo novamente. Achei maior vacilo da parte dele ter deixado a loira sozinha nessa, independente se ele
Diego.Sensação horrorosa de um aperto no peito desde ontem, não sabia o porque disso mas não passava por nada. Voltei para São Paulo obrigado, era isso ou dar adeus para a empresa e negócios. Minha cabeça estava lá no Rio, pensando em como estava a Manuela e meu filho, como eu sentia a falta deles.A sensação de vazio era nova pra mim, jamais pensei em sentir isso por alguém mas eu estava me sentindo incompleto aqui.Sabia que agoraManuela estava me odiando, não iria querer me ver nem pintado de ouro e seja lá Deus o que ela estava pensando de mim. Eu estava em reunião, os negócios na empresa de papai estavam em baixa e como eu e mais uns colegas éramo
Manuela.Aos poucos fui abrindo os olhos, piscava lentamente tentando manter os olhos abertos mas era quase impossível. Eu estava me sentindo fraca, meu corpo estava mole e sentia uma dor enorme na cabeça, onde havia levado a porrada. Não enxergava nada, estava tudo escuro, um breu só e eu estava morta de frio.Não lembrava de muita coisa, só de estar no porta malas do carro com os braços e pernas amarrados escutando vozes masculinas de fundo. Escutei um barulho de porta abrindo, abri meus olhos no exato momento onde todas as luzes foram acesa e por um momento escondi o rosto por conta da claridade. Minha visão estava um pouco embaçada, pelo o pouco que eu conseguia ver eu parecia estar num galpão, num velho galpão.
Lya.— Sequestrada?— franzi a testa— não acho que a Manu tenha sido, quem faria tão mal a ela esse ponto?— Não sei, gata— Alex massageou as têmporas— pode ter tanta gente que a gente nem imagina— suspirou.— Aí meu Deus— Naty choramingou e Gusta abraçou a mesma— vocês contaram ao irmão dela?— Isso é importante— Pedro assentiu— afinal, a Manu é menor de idade e ele é guardiã legal dela ainda já que o pai dela não é tão presente.
Último capítulo