Cheguei na Pub por volta das nove e dez da noite e como de costume, estava lotada. Fiquei na fila uns vinte minutos, entrei e cacei o pessoal que estava na parte de cima da Pub, no camarote.
- Porra, até que em fim - Lya veio em minha direção com os braços abertos.
- A mais linda chegou - cumprimentei o resto do povo.
- Coitada, é cega tadinha - Gusta fez beicinho e dei um tapa nele.
A música estava alta, tocava um funk e lá de cima se via pessoas já alteradas dançando e cantando.
Que saudades que eu estava disso.
Fui até o bar e bebi um suco de laranja, essa vida
Manuela.O final de semana passou rápido, passei a manhã de domingo com Caio na casa dele já que havia dormido lá e tinha sido maravilhoso. Infelizmente a realidade da vida tinha voltado e com tudo, estava agilizando minha mudança e também me dedicando para as provas bimestrais.Era somente uma Manuela mas estava dando o melhor de mim, me dividindo em várias para dar conta de tudo.Durante a semana anterior já tinha resolvido quase setenta porcento da mudança, tinha visto um caminhão, tinha pago para pessoas desmontarem algumas coisas minhas em meu quarto e mesmo não pedindo, o pessoal se prontificou em me ajudar com a mudança.O bom f
Eram seis da noite, Caio dormia tranquilamente agarrado em minha cintura, ele era a coisa mais linda dormindo que dava até pena de acordar. Me levantei silenciosamente, catei minha roupa que estava pelo chão e fui em direção ao banheiro tomar uma ducha.Eu e Caio tínhamos passado o dia juntos e tinha sigo maravilhoso. Depois do almoço ficamos agarradinhos no sofá assistindo televisão e passamos a tarde toda transando. Era estranho como eu não sentia vergonha do meu corpo com ele, tive medo de que ele percebesse minha barriga mas graças a Deus isso não aconteceu.Passei desodorante e hidratante de Caio que estava no banheiro e vesti minha roupa. Antes de deixar seu quarto despejei um beijo na sua testa e ajeitei a coberta em seu corpo. Desci as escadas em sil&ec
Acordei com o despertador praticamente no meu ouvido, não precisei de muito pra quase ficar surda. Enrolei uns minutos na cama e depois levantei para realizar minhas higienes matinais. Tomei uma ducha demorada, lavei o cabelo e sai do banheiro com uma toalha enrolada no corpo e a outra enxugando o cabelo.Vesti minha calcinha e sutiã, passei hidratante no corpo e vesti meu uniforme. Sai do quarto apagando as luzes e fechando a porta,fiz meu desejum rápido e me mandei para escola. Estava ansiosa e nervosa para mais tarde, eu oficialmente iria morar sozinha e era algo novo para mim, a partir de hoje seria somente eu e o meu bebê.Cheguei na escola por volta das sete e dez, encontrei o pessoal no pátio e enquanto o sinal não batia nós revisamos algumas matérias só para des
Manuela.Já havia passado um mês desde a mudança, até agora tudo estava ocorrendo bem, eu tinha arrumado um emprego aqui na lanchonete perto de casa e trabalhava no turno da tarde e pelo milagre do pai eu estava indo bem no colégio. Estava aprendendo aos poucos sobreviver sozinha, tinha aprendido a lavar roupa, que a casa não se arruma sozinha e que se eu não fizer comida eu morro de fome. Hoje era dia de pré natal, tinha uma consulta marcada às três da tarde e Diego iria comigo como de costume.Eu daqui uma semana estaria completando 4 meses, estava ansiosa para descobrir o sexo do bebê e a cada dia ficava mais próximo de acontecer. O clima entre eu e Diego estava bom comparado a um tempinho atrás, ele toda semana vinha aqui,
— Muito estranho mesmo, você não conseguiu ver quem era? — Lya guardou o material na mochila.— Não, o Alex chegou e quando olhei pra trás ele não estava mais lá — tirei o telefone do bolso e chequei a barra de notificações.— Estranho, piranha — prendeu o cabelo num coque — da próxima você liga pra polícia — rimos.A aulas haviam terminado, estava sendo puxado demais no colégio, vários testes surpresas, trabalhos e preparação para o provão no final do ano. Encontramos os meninos no pátio, estava um falatório tremendo e quando Mariah desceu as escadas todo mundo começou a rir.
Diego.Acordei primeiro que Manuela, ela dormia com a cabeça em meu peito e na hora de levantar, ajeitei a mesma no travesseiro com cuidado para que não acordasse. Ontem a noite tinha sido quente, a gente transou mais de não sei quantas vezes e hoje eu me encontrava somente o pó da rabiola.Mais que cansado, derrotado.Eu e Manuela nesses último mês estávamos "próximos", eu vinha bastante aqui nela pra acompanhar a gravidez e também porque me preocupava bastante, a gravidez era de alto risco e nesse último mês levei uns três sustos de uma vez mas graças a Deus estava tudo bem com o bebê.Tomei um banho, me enxuguei e vesti mi
Manuela.Hoje o dia estava lindo, o céu azulzinho com as nuvens branquinhas. Domingou, estava no tédio em casa, sem nada pra fazer e infelizmente com as malditas palavras de Diego na mente.Acho que desde quando ele falou eu não tirei da cabeça, não havia entendido o que ele quis dizer, se era o que eu estava pensando ou não. Ontem nós não tocamos mais no assunto, ele foi embora com os meninos e ficou por isso mesmo, não fiz muita questão.Eu estava longe de querer entender Diego.Tinha chamado Caio para vir pra cá hoje depois de ter enrolado ele a semana toda por estar sem clima, nosso lance era bom, eu gostava de estar com ele mas esse sema
1 mês depois..O grande dia havia chego, eu estava muito feliz e ansiosa, eu finalmente iria descobrir o sexo do bebê. Alex, Victor e Lya iriam comigo na clínica fazer a ultrassom, Alex estava super animado assim como o restante e eu não tinha mais unhas de tanto roer por conta do nervosismo.- Só nome feio, se for menino vai se chamar Guto - parou no sinal e nós olhamos para Alex com cara de nojo - o que foi?- Que Deus te abençoe não sendo pai nem tão cedo - Victor colocou as mãos para cima agradecendo a Deus e nós rimos.Depois do ocorrido eu e Caio não nos falamos mais, corri atrás dele durante um tempo tentando me explicar e