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Repito a noite passada, baixar a febre com lenços molhados. Não se deixa, anda a segurar-me a mão, a rodeá-la e a dizer-me bobagens.

- Silvain... - aviso-o com o olhar.

Liberte o ar.

- Sinto alguma coisa, e não gosto de sentir, sabes? - muda a expressão, depois contrai o rosto e solta a mão.

Eu fico chocado com a brusquidão com que ele muda. Engulo com dificuldade, estou prestes a entrar nessa parte que não sei sobre ele. Está a pouco (Já tenho o pesado pressentimento) de ensinar um lado obscuro que em condições normais não deixa entrever.

- O que sentes, Silvain? - sigo—lhe a corrente, acaricio-lhe o cabelo, na pressa e espera para ouvi-lo. Fala comigo, não sei o que queres dizer.

- Sim, você sabe-ruge na fraqueza -. Não me mintas.

- Não te mentiria, só não estou a par disso que sentes.

- E a culpa é tua, toda tua, é por isso que me sinto assim.

- Espera... achas que estou a mudar a tua forma de ser? Claro, e você não gosta disso. Você não quer ser fraco, sempre um carvalho,
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