Parte 1...Depois de passarem no consultório do médico, eles seguiram para casa. Anna ia deitada no colo de Lyanne, com a perna enfaixada.Por sorte, não tinha quebrado mesmo e sim luxado um pouco. Ficaria alguns dias dolorida e depois o inchaço e as feridas da queda ficariam boas e poderia voltar a caminhar e correr como antes.Lyanne estava muito preocupada porque Hector falou pouco durante o caminho até a casa.Ele desceu e pegou a filha no colo, entrando com ela direto para o quarto. A colocou na cama.— A mamãe vai limpar você e depois vai descansar do susto, está bem?Ela fez que sim com a cabeça e esticou os braços para o pai, recebendo um beijo na bochecha e um abraço apertado.— Depois vamos conversar - passou por ela.Lyanne já esperava. Entrou no quarto com o coração apertado e enquanto limpava Anna chegou a chorar baixinho, se sentindo culpada.Ela se sentia mal por sua filhinha estar sentindo dor e ter que ficar trancada em casa por um tempo até ficar curada de vez.E ain
Parte 2...O modo como ela o olhava era diferente, único e sentia que era real. Todas as vezes em que estavam juntos ele sentia algo dentro do peito.Seria muito bom que ela também sentisse.Ele sabia que existia uma conexão forte entre eles, algo que poucas vezes se consegue achar na vida e isso é como um presente divino.Foi uma mudança enorme na vida de ambos, mas ela tinha sido muito corajosa em sair de casa e tentar ter uma vida escolhida por ela e não por seus pais.Mudou de cidade, abandonou tudo e investiu em um conhecido que nem mesmo tinha lhe contado sobre ter uma filha.Ela tinha sido muito corajosa e isso o deixava orgulhoso e feliz de ter sido escolhido.Também se sentia feliz com o fato dela nunca o rejeitar quando a procurava. Ao contrário, ela sempre estava contente em participar com ele, inclinando o corpo para o deixar dominar o momento.E adorava quando, como agora, ela sempre aceitava seu carinho, se deixava ficar em seu colo. Era como se apesar de tudo o que ela
Parte 3...— Eu disse que iria resolver - sorriu.Os três entraram e Greta logo fez amizade com Anna, toda feliz em poder contar sobre sua aventura que a colocara de castigo com a perninha machucada.Hector puxou Lyanne para a cozinha e a beijou saudoso. Tinha ficado fora cinco dias.— Gostou da surpresa?— Muito. Deveria ter me contado.— Aí não seria surpresa e sei que ficaria preocupada - mexeu em seu cabelo.— Tem razão - o beijou rápido — Depois tem que me contar tudo. Greta vai ficar aqui quanto tempo?— O tempo que você quiser - a puxou — Eu a tirei da casa de seus pais - suspirou — Que por sinal, são pessoas muito frias - beijou sua testa — Fico feliz que tenha tido coragem de fugir, querida. Aquele homem horrível iria acabar com seu espírito bondoso.— Você o conheceu? - arregalou os olhos surpresa — E... Como foi?Hector lhe contou que o senhor Rogan estava na casa quando chegou. Sua viagem dessa vez nada tinha a ver com trabalho, mas com realizar seu desejo de livrar Greta
Parte 1...Os dois estavam deitados após terem feito um amor diferente, mais calmo e cuidadoso. Ele sabia que ela se preocupava muito com sua gestação ainda no início e não queria deixar que isso influenciasse em sua saúde. Não a queria estressada.— Amanhã Anete chega com Peter. Ela está muito curiosa para saber sobre Greta e o bebê.— Ela adora ser tia.— E eu vou amar ser mãe de mais um - sorriu e deitou a cabeça em seu ombro — O que será?— Menino ou menina, o que importa é que será nosso e seremos felizes aumentando a família.— Quantos filhos você quer?— Muitos - riu da careta dela — Mas me contento com três - beijou sua testa.— Anna disse que quer uma irmã.— Bem, quem decide isso é Deus. Ela terá que aceitar e amar o que vem por aí.Ela fez que sim e beijou seu ombro. Suspirou.— Lyanne - segurou seu rosto — Eu deveria ter lhe dito antes...— O que? - aumentou os olhos.— Você é muito bonita, em todos os aspectos - alisou sua bochecha com o dedo — É uma boa esposa pra mim e
Parte 2...Quase trinta minutos depois, ela se tremia inteira, a dor era grande e seu corpo pequeno parecia que iria ser rasgado.Confiava em Anete e Greta para o que vinha pela frente. O marido ainda não havia chegado.Greta não o achou na delegacia e então correu para o consultório médico, avisando a assistente que ela precisava urgente de sua presença.— No momento ele não está, foi fazer um atendimento de urgência - a mulher a avisou — Mas eu vou chamá-lo agora mesmo e o avisarei.Ela agradeceu e tentou de novo na delegacia, mas Hector ainda não tinha retornado. Ela deixou dois dos funcinários da delegacia atrás do xerife e voltou o mais depressa possível para casa para ajudar Anete.Quando entrou ouviu o grito de Lyanne e seu choro. Anna estava no quarto dela como a tia mandara e ela logo se preparou para ajudar.— Eu não posso - Lyanne chorava, cansada.— Pode sim - Anete disse firme — E se acostume, esse é apenas o primeiro. Meu irmão vai querer outros filhos para encher a casa
Parte 1...Romance de Época “A pé e de coração leve enveredo pela estrada abertaSaudável, livre, o mundo à minha frenteÀ minha frente o longo atalho pardo levando-me aonde eu queiraDaqui em diante, não peço boa-sorte.Boa-sorte sou eu...”Capítulo Um...Sunnydale, 1885Irina estava em seu pouco tempo livre. Do lado de fora da grande casa, ela se inclinava feliz sobre o papel pequeno e amarelado da carta que tinha recebido à dois dias e ainda não tinha tido tempo de ler.A senhora Gilbert tinha sido a responsável por receber mais esta carta, enviada com carinho e preocupação por sua amiga Greta.Na verdade Jordana Gilbert era a responsável pela agência de noivas dos Correios de Sunnydale, mas recebia também algumas correspondências para outras pessoas que por algum motivo não tinham como enviar ou receber notícias de alguém distante.Que era o seu caso.Ela trocava correspondência com Greta, sua amiga que trabalhava para a família Carlton. Ela era empregada dos pais de Lyanne Carl
Parte 2...Odiava que ele a tocasse com sua brutalidade e morria de medo, mas precisava demais desse emprego, por menos que recebesse. Encontrar um trabalho se tornava cada dia mais difícil, ainda mais quando ela precisava escapar das investidas masculinas.E ela tinha seus sonhos e talentos que ficavam escondidos para não sofrerem retaliação, até mesmo de outras mulheres que estavam acostumadas e até gostavam de um tratamento inferior.— Pegue logo essa porcaria - ele gritou — Você é uma imbecil - esbravejou.— O senhor deixou o copo com um resto de...Ela não teve tempo de terminar o que dizia, quando sentiu explodir a dor em sua bochecha e cambaleou, surpresa e assustada.Acabou indo ao chão se estatelando. Seu coração bateu forte, quase igual ao tapa que ele lhe desferiu com força. De imediato ela sentiu as lágrimas virem direto aos olhos, mas se segurou.Levantou devagar, respirando fundo e encarando seu agressor como um desafio. Sua cabeça girava, mas ela não iria dar a ele o go
Parte 3...— Graças a Deus - começou o corte do cabelo.Hector ficou olhando pelo espelho enquanto Logan fazia seu trabalho, mas parecia muito sério.— Algo o preocupa, Logan?— Eh... Assim, assim... - ele mexeu a cabeça de um lado para outro — Ando ocupado.— Tão ocupado que não tem tempo de ir à igreja aos domingos? Eu não tenho visto você nos sermões.Logan ergueu e abaixou os ombros, pensativo.— É que tenho muito para me ocupar, xerife. Tem a barbearia, a casa, os serviços comunitários... Sabe como é - meneou a cabeça — Sou sozinho para tudo isso.Hector ficou olhando fixo pelo espelho, preocupado.— Eu sei do que você precisa, homem.— E o que é? - parou e o olhou pelo reflexo.— Uma esposa - ergueu o dedo — Uma boa esposa.Logan deu uma risadinha, balançando a cabeça.— E como vou conseguir isso?Hector olhou em volta, só havia os dois no salão àquela hora. Podiam falar sem problema.— Vou lhe contar um segredo.Logan parou de novo, curioso.— Vai me dizer como fez para conquis