“A vida não é sobre quão duro você é capaz de bater, mas sobre quão duro você é capaz de apanhar e continuar indo em frente. ...
(Rocky Balboa)
Nathanael Carter era um jovem lutador de MMA. Se inspirou no seu pai, o lendário Yellow lightning ( relâmpago amarelo) . O mais velho, foi campeão de pesos médios durante cinco anos consecutivos. Só se afastou dos ringues, por causa de uma grave lesão que sofreu durante uma lutas ficando impossibilitado de voltar a competir, dando fim ao sonho de se tornar campeão de peso pesado.
Nathanael admirava seu pai mais que tudo. Sempre o acompanhou em suas lutas, era o seu fã número um. Quando o acidente ocorreu com o mais velho, ele prometeu que treinaria e realizaria o sonho de seu pai, custe o que custar.
Desde muito jovem, se empenhou e treinou para isso. Subiu pela primeira vez no octógono com treze anos, participando de pequenas competições para iniciantes. Com dezesseis anos, fez sua primeira luta profissional valendo o cinturão dos pesos penas, ganhando por nocaute em apenas 15 segundos, ingressando assim na categoria profissional. Foi considerado o mais jovem lutador de MMA a iniciar carreira. Seu pai, Noah Carter, era seu auxiliar técnico junto com o Charles Smith, treinador de seu pai. Dominic Smith, amigo de Nathanael e filho de Charles, seguiu os passos do pai, e se tornou o técnico do amigo.
Sua agilidade, força e destreza fizeram que em pouco tempo ele subisse de categoria. Com menos de um ano, já estava nos pesos leves. Mas seu foco era outro. Passou a treinar arduamente, dia e noite sem pausas. E com quatro anos de competição, desafiou o invicto Jones Carter, seu primo distante. O ruivo, ostentava o cinturão de pesos leves por três anos, e também era considerado prodígio para a idade. Seria arriscado, mas Nathanael se sentia pronto para dar esse próximo passo. Estava determinado a ir até o fim.
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Tokyo, Japão
Arena Fujimura
[ 20:45 p.m]
Estava no seu camarim concentrado ouvindo uma música. Sempre antes de entrar no octógono, ele tirava um tempo para si, onde se concentrava apenas para focar no adversário, e a música o ajudava a relaxar. Seu atual treinador e amigo, Dominic Smith, massageava seus ombros enquanto o seu auxiliar técnico Sylvester Campbell, enrolava seus punhos com atadura.
Dominic e Sylvester eram responsáveis por seus treinos e seu físico. Eles cuidavam de todos os detalhes, desde alimentação, roteiro de treinos, médicos, fisioterapeutas e até mesmo a sua bebida e as noitadas. Mas o loiro sempre arrumava uma forma de ludibriar os amigos, e dava um baita trabalho ao seu empresário Stephen Brooks. Em todos esses anos, o poder de persuasão de Carter cresceu junto com seus músculos, e isso é um trunfo e tanto.
— Você vai conseguir cara, você treinou, está pronto! — Dizia Dominic .
— Vai lá Lobo, mostra para aquele exibido quem é o Carter mais forte. — Falava Sylvester.
De repente, a porta é aberta e por ela entra uma mulher ruiva, que encara os três, mas desvia o olhar para o lutador e diz:
— Cinco minutos para dar inicio. — a mulher fala com um sorriso nos lábios, que não passa despercebido pelos homens. Dominic olhou malicioso para o loiro e disse:
— Acho que você já tem uma transa garantida quando acabar a luta, meu amigo. A ruiva gostosa te deu a maior bola.
O loiro riu alto e se levantou junto com o treinador e disse em seguida:
— Então, não posso fazer feio. Vou lá ganhar essa porra! — respondeu o loiro se aquecendo.
✲ ✲ ✲Ouve-se o som de Kick In The Door de The Notorious B.I.G. Música que chama o lutador Jones, conhecido como “ O ventriloquo”. O ruivo entrou usando o seu roupão vermelho, que tinha um desenho de um enorme boneco de madeira. Em suas mãos ele ostentava o cinturão. Enquanto a música ecoava, o lutador se posicionou do lado direito do ringue.
Logo em seguida, é a vez do desafiante, a música que começa a tocar é Ain't No Sunshine do DMX, de escolha do lutador Nathanael. O loiro entra em seguida usando um roupão com um desenho de um lobo negro, animal que representa o seu nome e sua marca e se posiciona do lado esquerdo do ringue. Logo, o locutor começa a anunciar:
— Senhoras e senhores boa noite. Defendendo o cinturão dos pesos médios está do meu lado direito, três anos campeão invicto na categoria, James Carter a nosso imbatível Ventríloquo.
O público foi ao delírio!
— Calma, calma. O atual campeão, está sendo desafiado pelo prodígio Nathanael Carter, o nosso “Lobo“. O jovem de apenas vinte e um anos que subiu da categoria peso pena ano passado e tem se destacado entre os demais. Será uma luta entre famílias. quem será que se dará melhor nesse desafio? Façam suas apostas.
Ecoa o gongo e a luta começa. James parte para cima de Nathanael como um animal enfurecido. Mas o loiro consegue se esquivou. Ele estudou muito a forma de lutar do primo, sabia seus defeitos e suas qualidades. Sabia que ele gostava de terminar a luta no chão com jiu-jítsu. Mas Nate, era mestre em taijutsu e era assim que ia conduzir o desafio. Os dois começaram com socos intensos. A luta estava acirrada. Ambos estavam machucados, mas Nathanael permanecia impassível, compenetrado, frio. Isso tirava o ruivo do sério. E numa entrada errada, o ruivo não conseguiu desviar a tempo do punho de Nathanael, e foi nocauteado. O público foi à loucura. A luta havia sido intensa. O tricampeão invicto foi derrotado. O ruivo levantou-se e apertou a mão do primo entregando o cinturão. Nathanael começava a fazer a sua história na nova categoria, e cada vez, estava mais perto de atingir seus objetivos.
Ao sair do octógono, foi até o seu camarim. Seu treinador e seu auxiliar técnico já estavam o aguardando.
— Você arrasou, cara! Eu disse que você conseguiria. — Falava Dominic.
— O Lobo tem muita história para contar. — Disse Sylvester animado.
— Olha, sei que você não curte muito mas… tem uma festa de fraternidade amanhã. Achei que deveríamos aproveitar a pausa de cinco dias para beber, se divertir, transar…— dizia Smith com um sorriso safado no rosto.
— Vamos sim.
A porta foi aberta e por ela entrou a ruiva de antes. A mulher vestia um vestido curto vermelho, com um imenso decote. Ela sorriu de lado e colocou o dedo na boca perguntando:
— Vim saber se o campeão precisa de alguma coisa?
— Vim saber se o campeão precisa de alguma coisa? Nathanael olha com malícia para a ruiva e sorri. Dominic e Sylvester abaixam a cabeça sorrindo e saem de cena, deixando o loiro sozinho. A ruiva se aproxima devagar, passando as mãos pelo abdômen sarado e suado do loiro, que puxa a mulher pela cintura e sussurra no seu ouvido:— Gosta do que vê gatinha? --- o loiro pergunta sorrindo ladino. A mulher morde os lábios e responde:— Não só gostei como quero provar… Nathanael CarterMinutos depois, ela finalmente deixa o meu camarim. Eu sequer sei seu nome, mas isso não faz diferença para mim. Eu não a verei mais. Meu corpo está completamente satisfeito, mas minha alma, como sempre, não. Ela continua vazia, assim como minha vida.Vou até o banheiro e tomo um belo banho. Afinal, lutei e nem isso fiz. A ruiva já entrou aqui me provocando, gostosa como era, não consegui resistir. Fiquei uns segundos embaixo do chuveiro com a água quente massageando os meus músculos. Por um momento, suspire
Nate fechou a cara. Lembrar da sua ex sempre lhe fazia sentir raiva e nojo. Ele teve um relacionamento de três anos com a loira. Ela foi o seu primeiro amor. Com ela, ele perdeu sua virgindade e abriu o seu coração e sua alma por completo. O loiro estava decidido, inclusive, a dar um passo adiante, mas descobriu da pior maneira possível que ela havia o traído. Mais de uma vez. As memórias daquele dia permaneciam nítidas em sua mente. Nathanael chegou mais cedo em sua casa, pois quis fazer uma surpresa para ela. Havia comprado um vinho e ingredientes para preparar um jantar especial. Estava decidido a pedi-la em casamento. Mas quando subiu as escadas para vê-la, o sorriso em seu rosto se desmanchou. Encontrou a sua namorada na cama, com o seu vizinho. Por pouco, não matou o cara de porrada. Sua sorte foi o zelador que viu tudo e separou o loiro que estava cego de ódio. Naquele mesmo dia, Nate, fez uma promessa muda de que não iria mais entregar o seu coração a mulher alguma, que nenhu
“Prefiro me arriscar fazendo algo que gosto perdidamente que se sentir perdido por não fazer o que amo”(Rocky Balboa)Natanhael amava demais seus pais. Eles eram as figuras mais importantes de toda a sua vida e os maiores incentivadores da sua carreira. O casal estava juntos há quase trinta anos e era um amor único. O loiro arriscaria dizer que os filmes de romance hollywoodianos não chegavam aos pés deles. Se um dia se apaixonasse por alguém, queria que fosse assim. Ele suspirou e se levantou da cama. Já que sua mãe havia o acordado, ele iria aproveitar pra treinar um pouco. Tomou um banho gelado, vestiu uma roupa simples, calçou seus tênis e saiu para correr pelo calçadão. Treinar ao ar livre fazia parte do ritual matinal do loiro. Sentir o vento em seu rosto enquanto a endorfina reanimava o seu corpo era uma experiência quase que terapêutica para ele. Todos os seus pensamentos foram mandados para longe e seus músculos trabalhavam em sua própria sintonia. Aquela sensação era a mais
✲ ✲ ✲Toronto, CanadáNorth RiverdaleFlat de NatanhaelNatanhael já estava se arrumando para a tal festa na república. Ele vestia uma calça jeans de lavagem escura, uma blusa de malha verde e um casaco de couro. Seus cabelos rebeldes estavam como de costume. Como pretendia beber, não iria de moto. Dominic seria o motorista da vez, depois de ser derrotado em uma partida de jokenpo. O Smith, até tentou barganhar um Uber, mas acharam melhor não. Dominic chegou ao flat do loiro, junto com Sylvester e Steph. Steph era o empresário de Natanhael, era ele o responsável por toda a parte burocrática, desde os contratos de patrocinadores, agendas de lutas e ainda geria a vida financeira do loiro. Sylvester Campbell, era assistente técnico do loiro e era responsável por gerir as redes sociais de Nathanael, cuidando de toda a parte de marketing e publicidade. Graças a habilidade e o bom tino para negócios dos amigos, Natanhael os chamava de “trio de ouro”. Os quatro se dirigiram a
Minutos antes…Haven estava em casa, ainda decidindo se iria ou não para a tal festa. Ficar no conforto dos seus lençóis na companhia de um pote de sorvete era uma ideia tentadora. Mas antes que pudesse seguir com o seu plano, sua campainha tocou e ao abrir a porta, suas amigas adentraram o ambiente, já lhe intimando: — Haven Murphy, eu não quero desculpinhas esfarrapadas. Com certeza, o Kristian-babaca vai estar lá. Então, você deve ir vestida para matar e se agarrar com o primeiro gato que te der bola. — Falava Thalita, empolgada, com a determinação brilhando em seu olhar. — Pensando nisso, suas amigas maravilhosas trouxeram pra você um vestido à altura da ocasião. — Falava Clarice tirando da bolsa um lindo vestido prateado. Os olhos da morena se arregalaram em alegria. O vestido era todo em pedraria, de alças, com as costas cavadas, curto e justo. Se era para arrasar, tinha que ser com classe. Ela sorriu e correu para se trocar. — Eu sabia que ela iria gostar. — Disse Sephora,
“O seu maior adversário é você mesmo!Acredito nisso no ringue, e, acredito nisso na vida.”.( Rocky Balboa)Ela sorri para mim. E caralho, que sorriso. Entramos na casa e seguimos em direção ao primeiro quarto que vimos. Quando entro com ela, encosto o seu corpo contra a parede, e volto a beija-lá com volúpia. Tomo seu seio com uma mão e abaixo as alças do seu vestido expondo os seus seios com os mamilos rosados eriçados de tesão. A visão é delirante. Passo a ponta da língua sobre eles e dou uma mordidinha, escuto ela gemer alto e isso é excitante pra caralho. Seguro os dois com as minhas mãos e começo a chupa-los com vontade. Ela joga a cabeça para trás e ofega, me fazendo aumentar os movimentos com a boca. Suas mãos grudam em meus cabelos, puxando-os com força. Corro minha mão por sua barriga lisa, acariciando seu corpo por todo o caminho até meu objetivo. Ao tocar o tecido fino de sua calcinha de renda branca, ela abre ainda mais suas pernas permitindo a minha invasão. Coloco a ca
Eu digo quando subo de volta, me arrastando pelo seu corpo nu. — Você vai gritar meu nome? — pergunto, e ela balança a cabeça em sinal afirmativo. Sinto sua respiração rápida em meu pescoço e piro. Seu cabelo solto em cascatas, cobrindo uma parte dos seios que eu quero chupar até desmaiar. Eu tenho razão. Essa mulher é o demônio. Eu quero fazer tantas coisas com ela que nem sei por onde começar. Talvez por ser o demônio em forma de mulher e conseguir ler os meus pensamentos, ou talvez por ser proativa demais, a morena resolveu tomar as rédeas. Ela me empurra com força, fazendo com que minhas costas se apoiem na cabeceira da grande cama. Depois de me deixar à mercê, ela simplesmente sobe em cima de mim, colando nossos corpos. Beijo o caminho desde seu pescoço até seus seios novamente. Ela está trêmula, mas ainda assim não perde a confiança que eu acabei de descobrir que ela tem. Ela sorri e puxa minha cueca, sentando-se novamente em cima de mim. Meu pau está duro como uma rocha e rec
— Goza para mim. Desço minha mão e acaricio seu clitóris, em movimentos circulares, o que a faz jogar a cabeça para trás, em abandono. Segundos depois ela me obedece, me dando seu primeiro orgasmo da noite. Eu adoro seus gemidos roucos e isso me leva a soltar os meus próprios. — Lobo.... Awnnn... Nossa! Ela grita meu nome, cumprindo sua promessa. Eu a peguei no colo e virei o seu pequeno corpo de costas para mim. Ela entende o recado e sorri safado empinando a bunda. Dou um pequeno tapa e depois beijo o local. Beijo sua buceta e ela rebola louca.— Pensa que eu terminei princesa? Estou apenas começando com você… A penetro devagar, e sinto todo o seu corpo se arrepiando com o contato. Seguro com uma mão em sua cintura e começo os movimentos de forma lenta. Ela geme como uma gatinha e começa a rebolar de forma insana. Eu viro os olhos e sussurro no seu ouvido:— Não faz isso morena. Estou me segurando ao máximo. Ela sorri de lado e rebola novamente. Isso é demais para mim. Seguro