Rosana se assustou ao ver Yuri a sua frente com um olhar admirado como se estivesse surpreso em vê-la, acontece que ela tinha a mesma surpresa, mas mais surpresa ela ficou ao ouvir a voz de Meilin. Ela nem pensou, passou a mão no bilhete tirando-o das mãos de dele, ela não queria ser vista por Meilin. Yuri frustrado ficou olhando o trem partir, sentia ainda, em seus dedos, o suave toque da delicada mão da jovem que esbarrou nele, “o que faria agora”? “Será que ela está indo a passeio ou está indo sem volta”? Enquanto pensava seu coração palpitava aflito “e se ela não voltar”? Ele saiu deixando Meilin onde estava andou depressa até o guichê perguntando para onde estava indo o trem. - Ele está indo para Pyangin. O homem respondeu. - Yuri o que está fazendo? Meilin chegou afobada perguntando. - Nada vamos, ainda temos coisas para fazer, partiremos amanhã. O tenente de longe observava Yuri, “ a memória dele pode até não se lembrar de Rosana, mas seu coração parece nunca tê-la esquec
Durante o jantar Meilin tentou o seu melhor para estabelecer uma conversa mais intima com Yuri, ela percebeu os olhares sobre os dois e ela gostou disso, Yuri também percebeu e não se sentiu muito à vontade, mas ele não pretendia voltar a província Leste, afinal agora estavam livres ele já não era mais necessário.Ao sair do restaurante Meilin reclamou do frio passando as mãos nos braços que estavam nus, Yuri tirou sua jaqueta e colocou sobre os ombros dela.O movimento dele fez com que seu perfume chegasse as narinas da mulher que sentiu seu corpo esquentar pensando em como seria estar intimamente nos braços de Yuri, suas bochechas esquentaram e Yuri percebeu seu rubor, deixando-o constrangido pela mulher.Rosana estava sentada olhando pela janela, um rapaz se sentou ao seu lado.-Está indo para Pyangin?- Sim. Ela respondeu.- Parentes lá?- Não.- Tem uma pensão muito boa lá, fica no começo da cidade, que não é muito grande. A dona é uma senhora muito simpática. Tome o cartão, cheg
Rosana chegou a pensão e foi muito bem recebida, principalmente quando disse que Park a havia recomendado.- Ah, ele é um excelente rapaz, você teve sorte de encontra-lo.- A senhora o conhece?- Sim desde menino, ele viaja muito com o emprego que tem agora, mas sempre que pode vem me visitar, é um bom rapaz. Tem namorado Rosana?- Não senhora. Ela ficou na dúvida sobre o que dizer, mas decidiu dizer que não afinal, Yuri agora era um passado distante.- Park é um excelente partido.Rosana corou, procurando mudar de assunto.- Preciso de um emprego.- Hum, quase não saio mais de casa, tenho muitas tarefas na pensão, mas você pode ir e dizer que está aqui comigo vai te ajudar.- Obrigada, posso ajuda-la e depois eu vou dar uma volta na cidade para procurar o emprego.- Você deveria descansar, vou te dar um quarto ao lado do meu.- Estou bem, o que a senhora precise que eu faça?Rosana ficou ali ajudando a senhora nos fazeres na pensão e na cozinha, depois ela foi até a cidade com a reco
Em dois dias o palácio estava um caos, muita gente andando de um lado para outro a imperatriz gritando com um e com outro. Meilin estava sumida se arrumando “tenho que ser a mais bela do baile, hoje Yuri não poderá me resistir”. Ela havia mandado trazer seu vestido do estrangeiro, passou o dia fazendo massagens e arrumando os cabelos. Yuri e seu pai tomaram o café no jardim e de longe viam a correria dentro do palácio. Alguns convidados também começaram a chegar, os mais íntimos que tinham vindo de longe. - Ei pai vamos dar uma volta? Yuri disse ao pai. - Gostaria, mas temos que ficar aqui fazendo sala aos convidados. Os dois se olharam e riram, realmente eram parecidos o desanimo estava estampado no rosto dos dois. Em Pyangin Rosana estava indo muito bem, trabalhando não tinha muito tempo para pensar nas coisas que lhe haviam acontecido. A noite as vezes perdia o sono e pensava em Yuri em como ele devia estar, mas logo se recordava da imagem dele chegando no palco com Meilin ao
O jantar acabou e todos voltaram para o salão de baile, antes que Yuri pudesse escapar ela se apressou caminhando e conversando com ele de forma que, para quem visse, os dois pareciam íntimos, queria espantar as dezenas de concorrentes.Yuri, não tinha muito o que fazer, estava sob os olhares de sua mãe e não queria causar uma crise com ela.Caminharam lado a lado até o salão, uma música começou a tocar e Meilin com os olhos brilhantes olhava para Yuri esperando que ele a tirasse para dançar. Ele estendeu a mão para ela.Mesmo sabendo que ele não tinha escolha, ainda assim, Meilin se sentiu orgulhosa desfilando entre todos no salão enquanto tinha sua mão na mão de Yuri.- Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida. Ela disse se aproximando do ouvido dele.- Que bom que está feliz, vamos dançar não pense muito, só se divirta não é para isso a festa?Ela ficou um pouco sem jeito, ela queria uto tipo de resposta do tipo “também é um dia muito especial para mim ou algo do tipo”.No fim
Quando estava descendo as escadas seu pai ia indo para o jardim.- Onde está indo? Ele perguntou ao vê-lo com a mochila nas mãos.- Vou ao destacamento e de lá talvez eu de uma volta para espairecer, um dou dois dias.- Isso por causa do jornal?- Preciso me afastar desses conflitos, descansar minha mente, tenho estado nervoso e alerta o tempo todo, minha cabeça tem doido e resolvi seguir os conselhos de uma amiga.- Amiga? O pai perguntou curioso.- Sim, a senhora que mora no fim da estrada.- A curandeira? Yuri...- Ela faz balsamos milagrosos meu pai e quanto aos conselhos foi um dos melhores que poderia ter recebido nos últimos tempos, preciso mesmo de um tempo para colocar os pensamentos no lugar.- Se você pensa assim, acho melhor ir logo antes que sua mãe desça e jogue agua na sua viagem.Os dois riram e caminharam para o jardim, de lá Yuri pegou o jipe e foi até o destacamento.Lá ele falou com o tenente encomendando que ele desce uma olhada em seus pais e continuasse a procur
- Pronto o senhor pode subir é o quarto quatorze ao final do corredor.Yuri pegou sua mochila e subiu para o o quarto, o clima da cidade era ameno e a cidade, embora fosse turística, era bem silenciosa e pacata.Na manhã seguinte, como de costume, Rosana levantou-se cedo e ajudou no café da manhã da pensão, depois foi para seu trabalho no café em frente ao hotel Sol Nascente, que costumava receber muitos hospedes nesta época do ano.Yuri levantou-se cedo e saiu para caminhar, no caminho parou na cafeteria em frente ao hotel, tomaria um café ali mesmo e depois sairia para dar uma volta para conhecer melhor a cidade.- Bom dia o que o senhor vai querer? Perguntou a garçonete gentilmente.- Bom dia, um café. Ele pediu enquanto olhava um jornal despreocupado um jornal que estava sobre a mesa.Rosana que estava bem atarefada, pois aquele era o horário de pico, os clientes vinham tomar café para depois ir conhecer a zona rural da cidade, que ela ouviu dizer ser bem bonita.A voz do cavalhei
- O que você pensa que está fazendo? Ela tentou se soltar, olhando para os lados preocupada.- Porque você me hostiliza? Ele perguntou.- Como é? Que direito você tem de vir atrás de mim e ainda dizer que te hostilizo?- Direito? Vir atrás de você? Não vim atrás de você, foi uma coincidência.- Claro tola eu seria se acreditasse que você viria atrás de mim. Me deixe! Volte para sua noiva real.KKKKKKK- Você está com ciúmes senhorita Rosana? Ele perguntou satisfeito.- Ora porque teria ciúmes de você? Ela disse querendo sair, nem se lembrando da lenha que havia ido buscar.- Também me pergunto. Ele a segurou pelo braço, puxando-a para si, abraçando-a com força de forma que ela não pudesse escapar.- Porque está fazendo isso comigo? Ela o olhou com os brilhantes por conta das lágrimas que, mesmo contra sua vontade, brotavam.- Não sei, desde que te vi no meio da multidão e tive uma vontade louca de te beijar.Ele a beijou, seu coração estava explodindo, o corpo dela era suave e perfum