Em dois dias o palácio estava um caos, muita gente andando de um lado para outro a imperatriz gritando com um e com outro. Meilin estava sumida se arrumando “tenho que ser a mais bela do baile, hoje Yuri não poderá me resistir”. Ela havia mandado trazer seu vestido do estrangeiro, passou o dia fazendo massagens e arrumando os cabelos. Yuri e seu pai tomaram o café no jardim e de longe viam a correria dentro do palácio. Alguns convidados também começaram a chegar, os mais íntimos que tinham vindo de longe. - Ei pai vamos dar uma volta? Yuri disse ao pai. - Gostaria, mas temos que ficar aqui fazendo sala aos convidados. Os dois se olharam e riram, realmente eram parecidos o desanimo estava estampado no rosto dos dois. Em Pyangin Rosana estava indo muito bem, trabalhando não tinha muito tempo para pensar nas coisas que lhe haviam acontecido. A noite as vezes perdia o sono e pensava em Yuri em como ele devia estar, mas logo se recordava da imagem dele chegando no palco com Meilin ao
O jantar acabou e todos voltaram para o salão de baile, antes que Yuri pudesse escapar ela se apressou caminhando e conversando com ele de forma que, para quem visse, os dois pareciam íntimos, queria espantar as dezenas de concorrentes.Yuri, não tinha muito o que fazer, estava sob os olhares de sua mãe e não queria causar uma crise com ela.Caminharam lado a lado até o salão, uma música começou a tocar e Meilin com os olhos brilhantes olhava para Yuri esperando que ele a tirasse para dançar. Ele estendeu a mão para ela.Mesmo sabendo que ele não tinha escolha, ainda assim, Meilin se sentiu orgulhosa desfilando entre todos no salão enquanto tinha sua mão na mão de Yuri.- Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida. Ela disse se aproximando do ouvido dele.- Que bom que está feliz, vamos dançar não pense muito, só se divirta não é para isso a festa?Ela ficou um pouco sem jeito, ela queria uto tipo de resposta do tipo “também é um dia muito especial para mim ou algo do tipo”.No fim
Quando estava descendo as escadas seu pai ia indo para o jardim.- Onde está indo? Ele perguntou ao vê-lo com a mochila nas mãos.- Vou ao destacamento e de lá talvez eu de uma volta para espairecer, um dou dois dias.- Isso por causa do jornal?- Preciso me afastar desses conflitos, descansar minha mente, tenho estado nervoso e alerta o tempo todo, minha cabeça tem doido e resolvi seguir os conselhos de uma amiga.- Amiga? O pai perguntou curioso.- Sim, a senhora que mora no fim da estrada.- A curandeira? Yuri...- Ela faz balsamos milagrosos meu pai e quanto aos conselhos foi um dos melhores que poderia ter recebido nos últimos tempos, preciso mesmo de um tempo para colocar os pensamentos no lugar.- Se você pensa assim, acho melhor ir logo antes que sua mãe desça e jogue agua na sua viagem.Os dois riram e caminharam para o jardim, de lá Yuri pegou o jipe e foi até o destacamento.Lá ele falou com o tenente encomendando que ele desce uma olhada em seus pais e continuasse a procur
- Pronto o senhor pode subir é o quarto quatorze ao final do corredor.Yuri pegou sua mochila e subiu para o o quarto, o clima da cidade era ameno e a cidade, embora fosse turística, era bem silenciosa e pacata.Na manhã seguinte, como de costume, Rosana levantou-se cedo e ajudou no café da manhã da pensão, depois foi para seu trabalho no café em frente ao hotel Sol Nascente, que costumava receber muitos hospedes nesta época do ano.Yuri levantou-se cedo e saiu para caminhar, no caminho parou na cafeteria em frente ao hotel, tomaria um café ali mesmo e depois sairia para dar uma volta para conhecer melhor a cidade.- Bom dia o que o senhor vai querer? Perguntou a garçonete gentilmente.- Bom dia, um café. Ele pediu enquanto olhava um jornal despreocupado um jornal que estava sobre a mesa.Rosana que estava bem atarefada, pois aquele era o horário de pico, os clientes vinham tomar café para depois ir conhecer a zona rural da cidade, que ela ouviu dizer ser bem bonita.A voz do cavalhei
- O que você pensa que está fazendo? Ela tentou se soltar, olhando para os lados preocupada.- Porque você me hostiliza? Ele perguntou.- Como é? Que direito você tem de vir atrás de mim e ainda dizer que te hostilizo?- Direito? Vir atrás de você? Não vim atrás de você, foi uma coincidência.- Claro tola eu seria se acreditasse que você viria atrás de mim. Me deixe! Volte para sua noiva real.KKKKKKK- Você está com ciúmes senhorita Rosana? Ele perguntou satisfeito.- Ora porque teria ciúmes de você? Ela disse querendo sair, nem se lembrando da lenha que havia ido buscar.- Também me pergunto. Ele a segurou pelo braço, puxando-a para si, abraçando-a com força de forma que ela não pudesse escapar.- Porque está fazendo isso comigo? Ela o olhou com os brilhantes por conta das lágrimas que, mesmo contra sua vontade, brotavam.- Não sei, desde que te vi no meio da multidão e tive uma vontade louca de te beijar.Ele a beijou, seu coração estava explodindo, o corpo dela era suave e perfum
Quando Rosana chegou na pensão viu Yuri apanhando maçãs sendo observado de perto por dona Satoko, os dois riam e conversavam como se se conhecessem há muito tempo.Rosana apenas acelerou os passos e foi direto para seu quarto, tomou banho e desceu para dar sequência nos preparativos do jantar.Quando Yuri entrou na cozinha carregando as maçãs em uma cesta, viu Rosana entretida com as panelas e os legumes.- No que está pensando? Ele perguntou bem próximo dela.- Ah! Você é maluco?- Porque você anda tão distraída Rosana. Ele gostava de pronunciar seu nome.- Não é nada, vá tomar seu banho para o jantar, vou colocar a mesa. Ela disse se virando para mexer uma das panelas.- Porque acho que tenho a sensação que já te conheço? Ele disse mordendo uma das maçãs que apanhou da cesta.- Você está brincando comigo? Ela perguntou furiosa.- Porque...- Rosana minha menina você está aqui vim te ajudar, vamos Yuri vá tomar seu banho eu ajudo Rosana agora.Yuri queria perguntar porque Rosana era
Ela não dormiu direito ele também não pensando nas coisas que ela o havia contado, ele tinha visto uma cesta na sala com revistas e jornais ele saiu do quarto e a trouxe para seu quarto.Começou a folhear os jornais, havia notícias sobre política, a guerra também algumas notícias em revistas que alguns turistas trouxeram do exterior.Como não dormiu bem ele levantou cedo acendeu o fogão e enquanto ajudava Dona Satoko contou-lhe sobre o desejo de levar Rosana para passear, a senhora muito simpática ficou feliz pela garota.- Claro! Tenho um carro na garagem lá no fundo, quando meus filhos vêm eles o usam, é antigo, mas funciona muito bem.- Um piquenique o que a senhora acha? Ele perguntou a senhora.- Ela vai gostar com certeza, vou ajuda-lo! Prepararemos alguns quitutes para vocês levarem, se for para a montanha leve algumas mantas, lá faz frio.- Rosana ainda não se levantou será que está bem?- Creio que sim, ele deve cansada desde que chegou aqui só fez trabalhar.- A senhora já a
Ele caminhava apressado. - O que você vai fazer? - Xiuuu, quietinha, porque você está tão barulhenta? - Eu quero descer!! -Acho que não perdi só a memória, perdi também o juízo. Ele falou com a voz rouca de desejo a levando para a barraca. Ele a colocou na barraca, se aproximando dela a fazendo se afastar e deitar. - Você não parece real, eu mal te conheço, mas meu coração está como louco, e meu corpo deseja você de uma forma que eu nunca senti. Ele delicadamente passou uma das mãos na nuca dela a puxando para um beijo, a outra mão ele mantinha seu corpo um pouco acima do dela. Rosana tentou resistir, mas seu corpo queimava ela o amava e não queria mais se afastar dele. Delicadamente ela colocou suas mãos no rosto dele, retribuindo o beijo. Ele deitou devagar sobre ela, deslizando a mão esquerda pela coxa dela que agora estava flexionada fazendo o vestido descer, deixando suas pernas nuas. As mãos grandes de Yuri a acariciava com paixão, ela passou a desabotoar a camisa dele