Ela se levantou e foi até o guarda roupas e olhou aquelas peças “meu Deus onde ela estava”, já estava se desesperando. Ela ouviu passos, ficou quietinha na beira da porta com pequeno vaso na mão, a porta se abriu e uma mulher, parecia uma camareira, entrou com uma bandeja na mão, Rosana abaixou o vaso não queria acertar a mulher. - Onde estou, ela correu e perguntou a mulher que colocava sobre a mesinha a badeja com frutas, pães e chá. - Desculpe senhora, não posso falar apenas coma, logo virão falar com a senhora. A mulher disse querendo ir embora. - Quem me trocou? Rosana perguntou. - Eu mesmo e também fiz seus curativos. Ela disse saindo e trancando a porta. Rosana ficou ali olhando para a bandeja de coisas, mesmo com fome não comeria, poderiam estar com alguma coisa que a fizesse dormir novamente. Meilin foi embora frustrada e humilhada. Todo o esforço que fez indo até a província Oeste e bajulando a imperatriz foram em vão, ela ficou mal vista, perdeu seu tempo e queimou a
- Venha. Ele estendeu a mão para ela que caminhou em direção a mesa, mas não pegou em sua mão. Ele puxou a cadeira para que ela se sentasse ao seu lado. Ela observou a mesa posta com muito requinte. – Receberemos visita? - Não! Seremos só nós dois hoje. - Há muita comida aqui só para nós dois. Ela disse, olhando para a mesa. - Merecemos o melhor, coma o que quiser nada aqui é desperdiçado, o pessoal da casa come também o que estiver limpo nas travessas. Ele disse naturalmente. Rosana ficou curiosa sobre Akira, desde a primeira vez que o viu ele não parecia alguém que raptaria uma mulher, ele era educado, muito fino e elegante. Parecia alguém muito nobre. - No que está pensando? Ele disse tirando-a de seus pensamentos. - Você é muito enigmático, é educado, nobre não parece alguém que rouba mulheres no meio da noite de suas casas. Ela disse encarando-o. - Hum eu não a roubei se é isso que quer dizer. Ele falou com ironia. - Ah não? E o que eu faço aqui, quando não vim com minh
Durante o café Rosana e Akira conversaram, sempre ele puxando assunto, mas ela respondeu com simpatia tentando ganhar a confiança dele. Depois do café ela não voltou para o quarto, fazendo o passeio pela casa como ele havia sugerido, a casa era muito grande e luxuosa, não era tão grande quanto o palácio, mas era grande e muito bonita. Ela reparou que haviam muitos objetos pela casa que ela nem sabia do que se tratava, em um corredor ela viu cabeças de animais nas paredes. Ela caminhava pelos corredores com uma sensação de estar sendo seguida ou vigiada, no fim o que ela estava procurando não encontrou, uma porta ou janela pela qual ela pudesse sair. Resolveu voltar para o quarto. No caminho ela encontrou Sufei. - Onde é a cozinha? Rosana perguntou. - O que você quer de lá? - Gostaria de conhecer, gosto de cozinhar, embora eu não conheça muitos pratos diferentes. Ela disse. - Senhor Akira nunca admitiria que você frequentasse a cozinha, lá é lugar dos empregados. Sufei disse de
Rosana estava no canto longe da porta e dele. Quando ele ia saindo disse: - Use os produtos que estão na caixa para seu banho, não demore muito não gosto de atrasos. Depois que ela ouviu a porta se fechar caminhou lentamente até a caixa tirando a tampa, dentro havia uns vidros com pós e sabonetes, ela os tirou para fora, a peça que estava na caixa não se tratava de um vestido, mas de uma roupa de dormir. Quando ela o levantou só tinha uma faixa para amarrar, a outra peça era menor, mas fechada. O coração de Rosana gelou ela nunca tinha visto uma peça daquelas até o dia que Meilin apareceu no quarto de Yuri, ela usava uma daquela de cor rosa, aquela era branca em tecido fino e brilhante. O que ela ia fazer? Seu coração estava aflito e ela não conseguia pensar em nada, se descesse com aquela roupa seria seu fim, ele esperava um jantar romântico. Ela não confiava nele por trás da boa aparência e educação ele parecia um homem difícil, segundo suas palavras ele sempre conseguia o que
Ele parou e olhou nos olhos dela. - Não! Mas não posso negar que quando te vi sentada naquela cafeteria, parecendo uma pintura, imaginei você, charmosa, sentada em um café da Champs-Élysées em Paris, a combinação seria perfeita nenhum homem resistiria. Ele disse isso roçando o polegar nos lábios dela. Ela se afastou e como já estava muito próxima da cama, caiu sentada sobre ela, se assustando. Ele achou graça dos olhos de espanto que ela fez, a segurou pelos ombros a forçando se deitar, ela tentava se levantar, mas as mãos e o peso dele a forçavam contra a cama. Usando o cotovelo ela tentou se endireitar na cama para se afastar dele, que colocou os joelhos um de cada lado de seu corpo prendendo-a. - Não adianta fugir, ele disse com a voz baixa e rouca de desejo, você não tem como e ninguém virá te socorrer. Yuri está muito ocupado com a guerra e Raoni. Ela tentou empurra-lo, seus olhos estavam se anuviando com as lágrimas que brotavam, ela sentiu quando o liquido quente escorreu
Depois que Akira saiu, Sufei subiu até o quarto de Rosana. Ela abriu devagar a porta, para ver a garota com os olhos vermelhos agachada no canto do quarto abraçada aos seus joelhos. Rosana estava perdida em seus sofrimentos e não viu quando a porta foi aberta, mas quando ouviu os passos de Sufei, ela se assustou e se levantou imediatamente. - Calma sou eu, você está com fome? Posso trazer alguma coisa para você. Sufei disse. - Obrigada não quero incomodar. Rosana disse, se sentado na cama, mas sempre olhando para a porta. Percebendo isso. – Não se preocupe ele saiu para resolver alguns problemas, você quer que eu traga a comida ou você quer ir até a cozinha? Rosana pensou um pouco. – Vamos a cozinha posso te ajudar. - Está bem! A menina disse indo para a porta e Rosana que já tinha trocado de roupas desceu atrás dela. Na cozinha as duas ajeitaram uma refeição rápida com o que tinha sobrado do jantar que ela e Akira nem provaram. Sentadas a mesa, Sufei levando a colher com um
Apenas o médico se moveu.- Ele vai ficar e cuidar de seu genro, nós vamos atrás deles para recuperar sua filha diga para que lado foram e quantos eram. Disse Yuri, indicando o soldado que é médico da tropa.- Estavam em cinco aparentemente, já chegaram atirando, levaram mantimentos e ferramentas que eram para nosso trabalho.- Estavam a pé? Yuri perguntou.- Em um carro diferente, não sei o que é.- Está certo, ele é nosso médico vai ajuda-los.- Vamos voltar para o carro, se corrermos os alcançaremos.Yuri e outro soldado partiram, o médico ficou com a família, para cuidar do homem ferido que devia ter um pouco mais de trinta anos, havia duas crianças que estavam escondidas em um baú. O rapaz teve sorte a bala atingiu seu peito e por pouco não perfurou seu pulmão ou acetou seu coração, ela ficou alojada na costela. O médico retirou a bala com os recursos que tinha, ele sentiria muita dor até se recuperar, mas sobreviveria.Um tempo depois apareceram mais dois homens na casa eram viz
Raoni se sentiu pressionado e injustiçado. - Fiz o que você me pediu, tirei aquela selvagem de dentro do palácio sabe quanto arrisquei para isso? - É verdade, com a ajuda de meus homens, mais toda a logística que te forneci, já cumpri com minha parte do acordo, não investirei anos de trabalho e meu pessoal numa briga pessoal sua. - Você vai pular fora agora? Raoni disse com raiva. - Oras o que posso te dar é mais um carregamento de armas e munições, mas não disponho de pessoal para morrer na sua guerra e tenho dito! Em consideração a você darei o carregamento, você pode ir agora que meus homens te levarão até ele e você pode leva-lo para onde você quiser. Akira disse isso, colocando um pouco de vinho na taça. Agora você pode ir, tenho outros assuntos importantes para tratar. Ele girou a taça e bebeu do vinho sem nem olhar para o homem que estava a sua frente muito irritado. Raoni saiu e não disse nada ao outro que não parecia se importar com seus infortúnios. No caminho com aque