Lin não encontrou nenhum vestido que não estivesse remendado, ela colocou um de Xiaumi em Rosana. O imperador esperava do lado de fora impaciente, logo o médico real chegou, ele entrou e examinou Rosana. - Quando ela acordar deem a ela mingau de arroz com carne de porco, este medicamento e ela deve beber muito líquido para repor o a sangue perdido, deixe-a descansar. O médico orientou Lin e deixou o quarto. - E então? O imperador ao ver o médico saindo perguntou ansioso. - Bom vamos conversar em seu escritório. Os dois eram amigos de longa data. - Estou curioso quem é esta garota? O médico perguntou. - Ela foi trazida por Yuri. O imperador não queria dar muito detalhe. - Namorada? O médico perguntou. - Ele está apaixonado por ela, é uma garota da outra província. O Imperador resolveu contar, confiava no amigo. - Ela vai ficar bem, mas não sei bem o que aconteceu com ela e nem se vocês sabiam, creio que nem ela sabia, ela.... - Diga sem rodeios. O imperador disse logo. - Ela
Yuri estava focado, mas sempre pensava em Rosana no palácio, estava sem notícias dela. Ele estava trabalhando dia e noite, uma tropa foi pega numa emboscada alguns homens saíram feridos e tiveram que recuar, não sabia como os guerrilheiros tinham conseguido aqueles tipos de armas e a grande quantidade de munição, “certamente alguém os está financiando” ele pensou. Raoni havia orientado sua tropa e passou informações e as ordens para as tropas do governo, já havia passado dias e ele não conseguiu ir atrás de Rosana para Akira, na confusão da guerra ele não teve tempo, mas tinha que entregar a garota para Akira se não, ele não teria mais apoio e além disso ficaria em dívida com ele, o que não era bom. Por traz da vestimenta requintada e dos bons modos Akira era um homem muito perigoso, ele tinha poder, influencia e não tinha escrúpulos para conseguir o que queria. Raoni partiu para a província Leste, entrou em contato com Akira para que ele lhe emprestasse alguns homens, como ele era
Rosana foi levada, com o barulho o imperador se levantou, mas até que chegou na ala onde Rosana dormia demorou o suficiente para que os homens a levasse, ele chegou no corredor e viu Lin caída no chão, então ele gritou os guardas, deixou Lin deitada onde estava e foi às pressas até o quarto de Rosana para ver coisas no chão, caídas enquanto ela lutava com os homens de Raoni.Enquanto os guardas entraram pela porta da frente subindo para o segundo piso, os homens saíram pela porta dos fundos por onde entram levando Rosana.Saíram em meio a mata o carro estava a espera e de lá saíram por estradas vicinais, até sair em uma estrada maior e pegar um outro carro que não chamasse a atenção.Rosana acordou com a cabeça doendo e estomago embrulhando, não conseguia ver e nem ouvir nada.No palácio ninguém mais dormiu, foram chamados muitos guardas, Lin acordou e contou que havia saído do quarto de Rosana, pois tinha ido levar um chá para ela, na volta foi atacada e teve sua boca e nariz tapados
Ela se levantou e foi até o guarda roupas e olhou aquelas peças “meu Deus onde ela estava”, já estava se desesperando. Ela ouviu passos, ficou quietinha na beira da porta com pequeno vaso na mão, a porta se abriu e uma mulher, parecia uma camareira, entrou com uma bandeja na mão, Rosana abaixou o vaso não queria acertar a mulher. - Onde estou, ela correu e perguntou a mulher que colocava sobre a mesinha a badeja com frutas, pães e chá. - Desculpe senhora, não posso falar apenas coma, logo virão falar com a senhora. A mulher disse querendo ir embora. - Quem me trocou? Rosana perguntou. - Eu mesmo e também fiz seus curativos. Ela disse saindo e trancando a porta. Rosana ficou ali olhando para a bandeja de coisas, mesmo com fome não comeria, poderiam estar com alguma coisa que a fizesse dormir novamente. Meilin foi embora frustrada e humilhada. Todo o esforço que fez indo até a província Oeste e bajulando a imperatriz foram em vão, ela ficou mal vista, perdeu seu tempo e queimou a
- Venha. Ele estendeu a mão para ela que caminhou em direção a mesa, mas não pegou em sua mão. Ele puxou a cadeira para que ela se sentasse ao seu lado. Ela observou a mesa posta com muito requinte. – Receberemos visita? - Não! Seremos só nós dois hoje. - Há muita comida aqui só para nós dois. Ela disse, olhando para a mesa. - Merecemos o melhor, coma o que quiser nada aqui é desperdiçado, o pessoal da casa come também o que estiver limpo nas travessas. Ele disse naturalmente. Rosana ficou curiosa sobre Akira, desde a primeira vez que o viu ele não parecia alguém que raptaria uma mulher, ele era educado, muito fino e elegante. Parecia alguém muito nobre. - No que está pensando? Ele disse tirando-a de seus pensamentos. - Você é muito enigmático, é educado, nobre não parece alguém que rouba mulheres no meio da noite de suas casas. Ela disse encarando-o. - Hum eu não a roubei se é isso que quer dizer. Ele falou com ironia. - Ah não? E o que eu faço aqui, quando não vim com minh
Durante o café Rosana e Akira conversaram, sempre ele puxando assunto, mas ela respondeu com simpatia tentando ganhar a confiança dele. Depois do café ela não voltou para o quarto, fazendo o passeio pela casa como ele havia sugerido, a casa era muito grande e luxuosa, não era tão grande quanto o palácio, mas era grande e muito bonita. Ela reparou que haviam muitos objetos pela casa que ela nem sabia do que se tratava, em um corredor ela viu cabeças de animais nas paredes. Ela caminhava pelos corredores com uma sensação de estar sendo seguida ou vigiada, no fim o que ela estava procurando não encontrou, uma porta ou janela pela qual ela pudesse sair. Resolveu voltar para o quarto. No caminho ela encontrou Sufei. - Onde é a cozinha? Rosana perguntou. - O que você quer de lá? - Gostaria de conhecer, gosto de cozinhar, embora eu não conheça muitos pratos diferentes. Ela disse. - Senhor Akira nunca admitiria que você frequentasse a cozinha, lá é lugar dos empregados. Sufei disse de
Rosana estava no canto longe da porta e dele. Quando ele ia saindo disse: - Use os produtos que estão na caixa para seu banho, não demore muito não gosto de atrasos. Depois que ela ouviu a porta se fechar caminhou lentamente até a caixa tirando a tampa, dentro havia uns vidros com pós e sabonetes, ela os tirou para fora, a peça que estava na caixa não se tratava de um vestido, mas de uma roupa de dormir. Quando ela o levantou só tinha uma faixa para amarrar, a outra peça era menor, mas fechada. O coração de Rosana gelou ela nunca tinha visto uma peça daquelas até o dia que Meilin apareceu no quarto de Yuri, ela usava uma daquela de cor rosa, aquela era branca em tecido fino e brilhante. O que ela ia fazer? Seu coração estava aflito e ela não conseguia pensar em nada, se descesse com aquela roupa seria seu fim, ele esperava um jantar romântico. Ela não confiava nele por trás da boa aparência e educação ele parecia um homem difícil, segundo suas palavras ele sempre conseguia o que
Ele parou e olhou nos olhos dela. - Não! Mas não posso negar que quando te vi sentada naquela cafeteria, parecendo uma pintura, imaginei você, charmosa, sentada em um café da Champs-Élysées em Paris, a combinação seria perfeita nenhum homem resistiria. Ele disse isso roçando o polegar nos lábios dela. Ela se afastou e como já estava muito próxima da cama, caiu sentada sobre ela, se assustando. Ele achou graça dos olhos de espanto que ela fez, a segurou pelos ombros a forçando se deitar, ela tentava se levantar, mas as mãos e o peso dele a forçavam contra a cama. Usando o cotovelo ela tentou se endireitar na cama para se afastar dele, que colocou os joelhos um de cada lado de seu corpo prendendo-a. - Não adianta fugir, ele disse com a voz baixa e rouca de desejo, você não tem como e ninguém virá te socorrer. Yuri está muito ocupado com a guerra e Raoni. Ela tentou empurra-lo, seus olhos estavam se anuviando com as lágrimas que brotavam, ela sentiu quando o liquido quente escorreu