Sílvia fez esse comentário sem se importar com a sensibilidade de Juliana, que imediatamente ficou com uma expressão fechada.Então, ela abandonou a postura conciliadora:- Sílvia, você não deveria falar assim. Além do mais, você está de saída do Grupo LH.Sílvia olhou para Juliana sem demonstrar muita emoção.Embora desde o início tivesse conhecimento das pequenas intenções de Juliana, nunca lhes deu grande atenção.No entanto, agora, Sílvia baixou ligeiramente o olhar.Mas, em poucos segundos, levantou as pálpebras, com um olhar frio e penetrante dirigido a Juliana:- Juliana, parece que você entendeu errado. Deixar o Grupo LH foi uma decisão minha, não fui demitida.Juliana sabia que tinha realmente irritado Sílvia, e sob aquele olhar afiado, mal conseguia se conter.Mas, com tantas pessoas no auditório observando, Juliana teve que engolir sua insegurança, dizendo:- De qualquer forma, o resultado é o mesmo.Sílvia observou ela em silêncio por um momento e, em seguida, baixou os olh
Quando Maia e os outros voltaram, a expressão de Sílvia estava abatida, com uma mão apoiada na testa, franzindo a testa em preocupação.Maia expressou sua surpresa e perguntou:- O Presidente Marcos já se foi?Sílvia continuava a ponderar sobre as palavras de Marcos.Onde encontraria alguém para substituí-la no cargo?Durante as entrevistas subsequentes, Sílvia se mostrou visivelmente distraída, olhando para os currículos diante de si sem encontrar nenhum que a satisfizesse plenamente.Ao final, Maia e o gerente comentaram:- Essa leva de candidatos só sabe exagerar em seus currículos, sem demonstrar habilidades reais. A qualidade dos candidatos realmente está em declínio.Sílvia se sentou por um momento e, então, pegou suas coisas para retornar ao escritório.Sua preocupação era tão evidente em seu rosto que, ao esbarrar em Sarah na porta do escritório, Sarah se assustou visivelmente.Ela deu dois passos para trás, observando a expressão de Sílvia e a chamou com uma voz baixa e hesita
Sílvia experimentou um momento de clareza e a expressão em seu rosto se aliviou da tristeza anterior, o que levou Enrico a finalmente guardar o celular, levantando uma sobrancelha enquanto indagava:- Você quer comer agora?Ela se surpreendeu por um instante, mas rapidamente compreendeu que Enrico havia expressado desinteresse em comer percebendo seu desânimo.Se admirou com a habilidade de Enrico em discernir suas emoções, se sentindo levemente comovida.Com um tom suave, Sílvia agradeceu baixinho:- Obrigada.Sem olhar para trás, Enrico recomendou:- Da próxima vez, tente não se prolongar tanto na companhia de Henrique.Sílvia pretendia questionar o porquê, mas antes que pudesse fazê-lo, foi interrompida por alguém que chamava “Enrico!” à frente.Enrico pausou momentaneamente e, ao levantar o olhar, avistou Bruna de braços dados com um homem, acenando para eles a uma curta distância.Bruna rapidamente se aproximou com o homem.Ela, curiosa, observava Sílvia e Enrico, comentando:- Qu
A atmosfera constrangedora não durou muito. Logo, amigos vieram cumprimentar Jorge, amenizando o clima.Sílvia, agora, estava numa situação difícil, sem saber se deveria ficar ou ir. Restou a ela, então, voltar a se sentar no sofá.Os dois homens ricos ao lado perceberam que Sílvia não estava de bom humor e, sem demorar muito, se dirigiram para outro canto.O ruído voltou a preencher o camarote, e, quando Bruna chegou com um copo de bebida, Sílvia se distraía olhando para o celular.Bruna se sentou ao seu lado e disse:- Sílvia, eles estão jogando cartas lá. Por que você não vai jogar também? Aliás, como o Enrico ainda não subiu?As luzes do camarote, agora sombrias, ocultavam a expressão no rosto de Sílvia.Ela respondeu com voz baixa:- Vocês joguem, está bom.Ela não tinha jantado e segurava a raiva desde a tarde. Agora, seu estômago finalmente começava a doer.Percebendo que ela realmente não estava interessada, Bruna não insistiu mais e foi procurar outra companhia para se dive
A financeirização de obras de arte ainda não é muito popular atualmente, portanto, existem muitas oportunidades de apoio disponíveis.Sílvia olhou para Marcos e teve que admitir que Marcos realmente possuía uma sensibilidade comercial notável.Mas, de fato, se ele não fosse excepcional, também não teria conseguido salvar o Grupo LH.Após Marcos terminar de falar, ele bateu levemente com os dedos na mesa, adotando um tom de voz indiferente:- Quem irá para o Museu Cultural Nator?O Museu Cultural Nator é um museu de arte e relíquias tradicionais, muito renomado.- Eu quero tentar. - Disse Sílvia, colocando a caneta que segurava, com uma voz calma.Ela era do secretariado e seu trabalho na sala de reuniões era apenas registrar o conteúdo das reuniões. Marcos olhou para ela e, sem pensar duas vezes, recusou:- Este projeto não é para você tentar.Marcos recusou diretamente, e Sílvia movimentou levemente os cantos dos lábios, sem dizer mais nada.No entanto, até o final da reunião, ainda
A luminosidade do celular diminuía lentamente, enquanto os dedos de Sílvia, repousados sobre a mesa, estavam frios como gelo.Ela jamais havia marcado um exame de saúde por conta própria.A expressão em seu rosto quase se descontrolou, e seu corpo tremia, incapaz de se segurar.Um aviso de exame médico fez com que ela percebesse quão ridícula e trágica se encontrava.- Sílvia, tenho uma pergunta para te fazer. - Justamente quando Juliana se aproximou com um pequeno monte de documentos, Sílvia levantou os olhos para encará-la.A expressão de Sílvia estava péssima, e mesmo sob maquiagem pesada, se podia notar seu mau humor.Contudo, Juliana parecia não notar, colocando os documentos que trazia nas mãos à frente de Sílvia e disse em tom baixo: - Sílvia, as especificações aqui não estão muito claras. Como devo organizá-las?Sílvia olhou para os documentos e, após um momento, respondeu de maneira fria: - Você não tem mãos ou nunca aprendeu a pesquisar por conta própria na internet?Julian
Marcos e Paulo conversavam animadamente, trocando frases claras e entendendo perfeitamente o que o outro queria expressar.Sílvia se mantinha em silêncio até que Paulo, ao notar o porta-documentos que ela segurava, manifestou sua surpresa com um “Hmm” e indagou:- Sílvia, você já se interessara anteriormente pelo nosso Museu Cultural Nator?O objeto em questão nas mãos de Sílvia era um catálogo de obras de arte do Museu Cultural Nator, cuja capa ostentava uma série menos conhecida de alguns anos atrás.Paulo demonstrou interesse, comentando:- Essa série de obras, embora não seja popular ou considerada patrimônio histórico, se constituiu apenas como uma inspiração de um pequeno estúdio vinculado à nossa instituição naquela época e nunca alcançou grande popularidade. - Ele pausou antes de continuar. - Como tomou conhecimento dela, Sílvia?Surpreendida pela pergunta, Sílvia simplesmente retirou o catálogo e o depositou sobre a mesa, explicando:- De fato, eu havia me informado sobre o Mu
Juliana ficou momentaneamente pálida sob o olhar de Sílvia, sabendo dos muitos rumores a seu respeito dentro do Grupo LH, embora ninguém ousasse mencioná-los diretamente.No entanto, Júlia e Sílvia conversaram abertamente, deixando Juliana com uma expressão extremamente desagradável no rosto.Sílvia, percebendo a mudança na expressão dela, lentamente desviou o olhar.Justo quando o elevador chegou ao térreo, piscou, ergueu a perna e saiu.O que ela não esperava era encontrar Marcos assim que saiu do prédio.Ele parecia ter acabado de voltar do Museu Cultural Nator, com uma expressão fria e a mandíbula tensa.Ao ver Sílvia, seus olhos escuros se fixaram nela, claramente de mau humor.Ela, sentindo que não era a causa de sua irritação, estava prestes a passar por ele quando escutou passos se aproximando, seguidos pela voz extremamente magoada de Juliana: - Marcos.Agora, fora da empresa, Juliana correu até ele, talvez intencionalmente, esbarrando em Sílvia pelo caminho.Sílvia, usando s