O significado era ambíguo. Era difícil dizer se Sílvia estava cansada de usar a pulseira ou se Marcos estava cansado de Sílvia. Ao sair, João levou Isabel para se despedir dos convidados no portão. Quando Marcos viu o carro de Sílvia, - Tenho algo para fazer esta noite, então não se mandará de volta. Ela não veio originalmente no carro dela, Sílvia franziu o lábio e disse: - Procurará Juliana? - Hum. - Marcos abaixou a cabeça e olhou para o celular. - A menstruação dela estava adiantada e ela disse que queria comer bolo. Sílvia disse: - Você se preocupa muito com ela. Marcos ergueu os cílios e disse levemente: - Eu também não sou mau com você. Realmente. Para ser justo, Marcos tinha sido muito generoso com Sílvia durante os anos que estava com ela. Sílvia assentiu e não teve nada a refutar, cumprimentou João e foi embora. Quando encontrou Juliana na empresa no dia seguinte, ela usava um colar de diamantes no pescoço. Sílvia conheceu que este colar era um
Sílvia parou por um momento, guardou a bolsa e tirou o casaco, seu tom era calmo como o de sempre: - Está aqui para explicar para Juliana? Caso contrário, ela não conseguia imaginar por que Marcos estava aqui agora. Marcos ergueu os olhos e perguntou em vez de responder: - Por que já voltou agora? Sílvia saiu do trabalho meia hora mais tarde do que de costume para corrigir o relatório que Juliana fez. Ela derramou um copo de água quente para aliviar o frio em seu corpo. Marcos ainda olhava para ela, sentado no sofá, esticando suas longas pernas casualmente como ele era o dono desta casa. Sílvia disse: - Fiz hora extra e estava chovendo lá fora, então voltei um pouco tarde. - Você não está muito satisfeita com Juliana. - Marcos ergueu as sobrancelhas, e teve certeza do que disse. Sílvia tomou um gole de água quente e imediatamente se sentiu muito melhor. Ela não estava muito interessada em discutir Juliana com Marcos, - Será tudo bem se você está satisfeito. Minh
Sílvia baixou seus olhos, - Só não queria que ela pensasse demais. Não é necessário. Marcos pegou a caneta e passou sua assinatura no documento, depois jogou os documentos para ela sem nenhuma expressão no rosto, - Ok, você mesma explica para ela. Sílvia acenou a cabeça e já ia sair com os documentos, Marcos parou sua caneta na mão e disse a Sílvia, - Se acontecer alguma coisa no futuro, peça para Juliana vir até mim. Os passos de Sílvia pararam e Marcos olhou para ela com frieza, - Não venha mais. Não sabia o que Marcos disse a Juliana, mas quando se reencontraram no dia seguinte, o rosto de Juliana voltou a se encher de sorrisos. Quando ela segurou o braço de Marcos e a cumprimentou, seus olhos não tinham mais curiosidade como ontem. A menina era jovem e não conseguia esconder as coisas, acontecia que seus colegas conversavam sobre questões emocionais e todos brincavam um com o outro. O relacionamento entre Juliana e Marcos quase se espalhou pela empresa e, mesmo
Juliana abaixou a cabeça e disse timidamente: - Não foi isso que eu quis dizer. Houve risadas do lado: - Marcos, o que há de errado com você? Por que está agindo como se tivesse medo de sua esposa? Marcos riu casualmente, olhou para Juliana com seus olhos bonitos e disse em tom casual: - Menina tem que ser mimada. As risadas ficaram mais altas, e de repente alguém disse: - Achei que Marcos gostava do tipo como Sílvia. A caixa ficou em silêncio e o sorriso no rosto de Juliana congelou, ela mordeu o lábio e olhou para Marcos. A expressão de Marcos não mudou, ele ainda parecia casual e preguiçoso. Seus cílios caíram, e ele disse baixinho: - Eu não gosto dela, mas ela quer me seguir. Depois que ele terminou de falar, o homem imediatamente acrescentou: - É assim, nunca vimos Marcos trocar o número do celular para nenhuma mulher. Irmã Juliana, você é única para Marcos. Marcos franziu a testa e disse: - Quem você está chamando de irmã? Ela não tem relacionamento com você.
Os olhos de Marcos pousaram em Sílvia, e Sílvia disse sem mudar a expressão: - Meu carro quebrou na estrada. Ela pegou a taça de vinho que Marcos empurrou e disse calmamente: - Se quiser beber, posso se acompanhar por ele. - Acompanhe-me por ele? - Marcos repetiu essas palavras, olhou para ela com seus olhos escuros e disse em tom casual: - Qual é a relação entre a Sec. Nunes e o Sr. Pinheiro? Ainda pode substituí-lo? Sílvia franziu a testa e o descontentamento no tom de Marcos era óbvio. Por acaso, Juliana, que estava calada ao seu lado, perguntou de repente em surpresa: - Sr. Pinheiro, você é namorado de Sílvia? Sílvia se assustou e olhou para Juliana com um olhar frio, quando ela ia falar, Marcos disse friamente: - É mesmo? Ele olhou para Sílvia com olhos profundos, esperando sua resposta. - Não incomode Sílvia. - Henrique estava gentil como sempre, e resgatou Sílvia com apenas uma frase. - Somos apenas amigos. Quando Henrique falou, os outros naturalmente
Sílvia baixou seus olhos, - Eu vou. Juliana puxou Marcos de volta para jogar, e Marcos a seguiu, nunca mais olhando para Sílvia. Depois de sair do bar, Sílvia virou-se e agradeceu a Henrique, - Obrigada agora mesmo. O tom de Henrique era suave e ele disse gentilmente: - De nada, eu se levo de volta. - Não preciso... - Antes que Sílvia pudesse terminar suas palavras, foi interrompida por Henrique, que apontou para o céu, - Vai chover forte esta noite, não será segura para você, uma menina, voltar sozinha. Como ele disse seriamente, Sílvia não podia recusar mais e só pôde seguir Henrique em seu carro. Henrique era uma pessoa muito comedida, depois de mandar Sílvia para casa, saiu sem fazer perguntas. Sílvia segurava o casaco dele, que Henrique lhe emprestou porque ela se manchou acidentalmente enquanto esperava na rua à tarde. Ela pensou em devolver o casaco depois de lavá-lo. Choveu levemente a noite toda e no meio da noite se tornou chuva forte. Sílvia não
- O que há para dizer. - Sílvia disse baixinho enquanto aguentava leite, sua menstruação estava chegando e ela não queria tomar café. Ela perguntou a Marcos: - Quer beber? O que lhe respondeu foram as costas de Marcos e a porta fechada. Ontem choveu toda a noite e a rua estava muito molhada, o carro de Sílvia foi rebocado para reparação, então tinha de apanhar um táxi para a empresa. Quando desceu, ela encontrou Marcos, mas ele estava com uma cara fria como se não tivesse visto Sílvia, então Sílvia não mencionou que queria levar seu carro para a empresa. Sílvia chegou à empresa alguns minutos mais tarde do que o habitual e, assim que entrou no escritório, ouviu risadas baixas. Ela olhou para cima e viu vários colegas cercando Juliana. Na mesa de Juliana havia um saco, que continha várias xícaras de café. Juliana sorriu assim que a viu, e cumprimentou-a: - Sílvia, venha tomar café. Sílvia balançou a cabeça, - Não preciso, já comi. - Mas comprei um café para
Sílvia foi ao banheiro antes de sair da empresa e de fato havia sinal adiantado de menstruação. Não era fácil apanhar um táxi debaixo do edifício do Grupo LH, era preciso caminhar algumas centenas de metros. O carro de Marcos saiu do estacionamento subterrâneo e estacionou bem na frente dela. A janela do carro foi baixada, revelando seu lindo rosto. Ele perguntou a Sílvia: - Não dirigiu hoje? Sílvia respondeu: - Mandei o carro para conserto. Ela baixou os olhos, já havia dito ontem à noite que seu carro estava consertado, mas parecia que Marcos não ouviu nada. - Voltará para casa ou para algum lugar? - Ele perguntou novamente. - Para casa. - Suba. - Marcos gesticulou, e Sílvia inconscientemente olhou para Juliana no banco do passageiro. O sorriso no canto da boca dela era rígido, e ela franziu levemente a testa e lembrou a Marcos em voz baixa: - Ainda temos que fazer compras, se Sílvia tiver alguma coisa para fazer, não vamos atrasá-la? Marcos olhou para