- O que há para dizer. - Sílvia disse baixinho enquanto aguentava leite, sua menstruação estava chegando e ela não queria tomar café. Ela perguntou a Marcos: - Quer beber? O que lhe respondeu foram as costas de Marcos e a porta fechada. Ontem choveu toda a noite e a rua estava muito molhada, o carro de Sílvia foi rebocado para reparação, então tinha de apanhar um táxi para a empresa. Quando desceu, ela encontrou Marcos, mas ele estava com uma cara fria como se não tivesse visto Sílvia, então Sílvia não mencionou que queria levar seu carro para a empresa. Sílvia chegou à empresa alguns minutos mais tarde do que o habitual e, assim que entrou no escritório, ouviu risadas baixas. Ela olhou para cima e viu vários colegas cercando Juliana. Na mesa de Juliana havia um saco, que continha várias xícaras de café. Juliana sorriu assim que a viu, e cumprimentou-a: - Sílvia, venha tomar café. Sílvia balançou a cabeça, - Não preciso, já comi. - Mas comprei um café para
Sílvia foi ao banheiro antes de sair da empresa e de fato havia sinal adiantado de menstruação. Não era fácil apanhar um táxi debaixo do edifício do Grupo LH, era preciso caminhar algumas centenas de metros. O carro de Marcos saiu do estacionamento subterrâneo e estacionou bem na frente dela. A janela do carro foi baixada, revelando seu lindo rosto. Ele perguntou a Sílvia: - Não dirigiu hoje? Sílvia respondeu: - Mandei o carro para conserto. Ela baixou os olhos, já havia dito ontem à noite que seu carro estava consertado, mas parecia que Marcos não ouviu nada. - Voltará para casa ou para algum lugar? - Ele perguntou novamente. - Para casa. - Suba. - Marcos gesticulou, e Sílvia inconscientemente olhou para Juliana no banco do passageiro. O sorriso no canto da boca dela era rígido, e ela franziu levemente a testa e lembrou a Marcos em voz baixa: - Ainda temos que fazer compras, se Sílvia tiver alguma coisa para fazer, não vamos atrasá-la? Marcos olhou para
A franqueza de Sílvia deixou Henrique ficar por um momento sem palavras. - Não fez mal se você não quer. - Sílvia baixou os olhos, ela mesma se sentindo não era muito bom, - Eu falei casualmente, não leve a sério. Henrique ficou em silêncio por um momento e disse: - Desculpe Sílvia, mas posso perguntar por quê? - Nada. - Disse Sílvia, - Estou solteira há muito tempo e acho que devia me apaixonar. Ela não mencionou Marcos e Henrique não perguntou. Depois do jantar, Henrique ainda a mandou de volta. Mas, encontraram com Marcos na porta da comunidade. O Bentley preto de Marcos estacionou ao lado do carro de Henrique, e ele olhou para Sílvia, que acabou de sair do carro, e depois para Henrique. Henrique o cumprimentou: - Boa noite. Marcos cantarolou e disse significativamente: - Os métodos da Sec. Nunes parecem não ser poderosos apenas no trabalho. Claro que Sílvia conseguia perceber o sarcasmo no tom dele, mas não conseguia perceber porquê. Ele já tinha Julia
Quando Sílvia viu Juliana, disfarçou muito bem sua expressão e perguntou-lhe baixinho: - O que foi? Juliana obviamente estava pintando hoje, sua cara cândida ficou mais fofa, o que a deixou mais inocente, muito parecida com uma menina jovem. - Sílvia, Ministro Lopes enviou um documento para ser revisado, eu originalmente disse que não vou ao jantar hoje e revisará o documento em casa, mas... Nesse momento, ela não pôde deixar de olhar para Marcos ao lado dela, - Mas Marcos disse que você não vai hoje, e pode ajudar a revisar este documento. Sílvia olhou para a pasta que Juliana tinha na mão, obviamente estava convencida de que Sílvia concordaria. Ela olhou para Marcos, - O que você quer dizer? – Jorge Cardoso e os outros estão esperando por nós, de qualquer forma, se você não for, pode revisar este documento. - Os olhos de Marcos ficaram calmos e ele disse: - O pagamento de horas extras vai ser incluso em seu salário. Sentindo dores na barriga, Sílvia esperou por u
Marcos levou Juliana para o jantar e qualquer pessoa percebeu que os dois estavam brigando. Juliana sentou-se do outro lado com uma cara infeliz e Marcos nem se aproximou para persuadi-la. Jorge Cardoso tinha um bom relacionamento com Marcos, ele pegou uma taça de vinho e sentou-se ao lado dele, conversando algumas palavras antes de chegar ao assunto principal. - Marcos, você está sério com essa menina? O rosto de Marcos ficou calmo e ele perguntou calmamente: - O que você acha? - Só quero dizer que se você está sério, vá persuadi-la. Não deixe ela ficar realmente zangada. - Jorge olhou para onde Juliana estava, ela era jovem e a frustração e a mágoa em seu rosto eram muito evidentes. Jorge bufou com indiferença, - Não pense que todos têm um bom humor quanto Sílvia que vai abanar o rabo para você quando você acena. Há duas razões pelas quais as pessoas do círculo de Marcos não gostavam muito de Sílvia: uma era porque Sílvia era muito distante e fria e não falava co
A notícia da transferência de Sílvia da secretária do presidente rapidamente se espalhou pelo Grupo LH, e muitas pessoas vieram até ela pela manhã para verificar a verdade. Felizmente, ela estava acostumada a ser indiferente na companhia, então ninguém ousava falar muito. Acabando de chegar ao posto, há muitas coisas que precisaram ser entregues, Sílvia não tinha tempo de sair ao meio-dia, então só podia ir ao refeitório para comer. Assim que entrou no elevador, viu o pessoal da secretaria do presidente conversando animadamente em torno de Juliana. Todos eram espertos, Sílvia foi rebaixada por Marcos, e a posição de Juliana ficaria ainda mais difícil de abalar, então havia muita gente que queria agradá-la. O rosto de Sílvia era frio como sempre e ela entrou no elevador com calma. As pessoas lá dentro ficaram um pouco envergonhadas e falaram em voz baixa. Juliana olhou para ela e perguntou a Sílvia com ar de superior: - Sílvia, você está acostumada com seu novo trab
Henrique franziu a testa, segurou os cotovelos de Sílvia com as duas mãos, e disse em voz baixa: - Você está bem? Sílvia franziu os lábios e não disse nada, demorou um pouco para reagir. Ela se levantou devagar, depois deu dois passos para trás, seu tom um pouco cansado, - É você, me desculpe, não percebi agora. -Sílvia. - Henrique a parou, mas parou de falar. Sílvia olhou para ele. Como havia bebido vinho, seus lábios estavam vermelhos e seus olhos estavam um pouco bêbados. Os olhos de Henrique moveram-se ligeiramente, e então ele tirou o casaco e entregou a ela: - Eu se levo de volta. Quando Sílvia seguiu Henrique para fora, Jorge e mais alguns ainda estavam esperando lá fora. Quando viu Henrique saindo, Jorge disse: - Vamos para o GT agora? Diz-se que há uma mulher que é muito quente... Antes que pudesse terminar de falar, viu Sílvia franzindo a testa atrás de Henrique e suas palavras pararam abruptamente. Henrique disse baixinho: - Vou levar Sílvia para casa
- Então o que você quer dizer? - Marcos olhou para ela com olhos escuros, e bateu os dedos na mesa. Raramente a chamava pelo nome: - Sílvia Nunes, não fuja de responsabilidade. Sílvia fez uma pausa e perguntou a Marcos: - Estou fingindo de responsabilidade? Marcos não respondeu, mas olhou para ela. Sílvia baixou os olhos por um momento, depois ergueu lentamente os cílios, moveu os lábios e já ia falar quando Juliana chegou. Com uma bolsa de lona no ombro, ela foi direto até Marcos e puxou-lhe pela manga, - Está na hora de sair do trabalho, vamos embora. Depois de dizer isso, cumprimentou Sílvia com um sorriso como se a tivesse acabado de ver. Não havia expressão no rosto de Sílvia, Juliana piscou e de repente se lembrou de algo, - Sílvia, pedi para Júlia se contar hoje à tarde depois da reunião de Marcos, por que você não veio? Júlia era uma antiga funcionária do Grupo LH e muitas vezes Sílvia foi dificultada por ela quando já entrou na empresa. Então quase t