A notícia da transferência de Sílvia da secretária do presidente rapidamente se espalhou pelo Grupo LH, e muitas pessoas vieram até ela pela manhã para verificar a verdade. Felizmente, ela estava acostumada a ser indiferente na companhia, então ninguém ousava falar muito. Acabando de chegar ao posto, há muitas coisas que precisaram ser entregues, Sílvia não tinha tempo de sair ao meio-dia, então só podia ir ao refeitório para comer. Assim que entrou no elevador, viu o pessoal da secretaria do presidente conversando animadamente em torno de Juliana. Todos eram espertos, Sílvia foi rebaixada por Marcos, e a posição de Juliana ficaria ainda mais difícil de abalar, então havia muita gente que queria agradá-la. O rosto de Sílvia era frio como sempre e ela entrou no elevador com calma. As pessoas lá dentro ficaram um pouco envergonhadas e falaram em voz baixa. Juliana olhou para ela e perguntou a Sílvia com ar de superior: - Sílvia, você está acostumada com seu novo trab
Henrique franziu a testa, segurou os cotovelos de Sílvia com as duas mãos, e disse em voz baixa: - Você está bem? Sílvia franziu os lábios e não disse nada, demorou um pouco para reagir. Ela se levantou devagar, depois deu dois passos para trás, seu tom um pouco cansado, - É você, me desculpe, não percebi agora. -Sílvia. - Henrique a parou, mas parou de falar. Sílvia olhou para ele. Como havia bebido vinho, seus lábios estavam vermelhos e seus olhos estavam um pouco bêbados. Os olhos de Henrique moveram-se ligeiramente, e então ele tirou o casaco e entregou a ela: - Eu se levo de volta. Quando Sílvia seguiu Henrique para fora, Jorge e mais alguns ainda estavam esperando lá fora. Quando viu Henrique saindo, Jorge disse: - Vamos para o GT agora? Diz-se que há uma mulher que é muito quente... Antes que pudesse terminar de falar, viu Sílvia franzindo a testa atrás de Henrique e suas palavras pararam abruptamente. Henrique disse baixinho: - Vou levar Sílvia para casa
- Então o que você quer dizer? - Marcos olhou para ela com olhos escuros, e bateu os dedos na mesa. Raramente a chamava pelo nome: - Sílvia Nunes, não fuja de responsabilidade. Sílvia fez uma pausa e perguntou a Marcos: - Estou fingindo de responsabilidade? Marcos não respondeu, mas olhou para ela. Sílvia baixou os olhos por um momento, depois ergueu lentamente os cílios, moveu os lábios e já ia falar quando Juliana chegou. Com uma bolsa de lona no ombro, ela foi direto até Marcos e puxou-lhe pela manga, - Está na hora de sair do trabalho, vamos embora. Depois de dizer isso, cumprimentou Sílvia com um sorriso como se a tivesse acabado de ver. Não havia expressão no rosto de Sílvia, Juliana piscou e de repente se lembrou de algo, - Sílvia, pedi para Júlia se contar hoje à tarde depois da reunião de Marcos, por que você não veio? Júlia era uma antiga funcionária do Grupo LH e muitas vezes Sílvia foi dificultada por ela quando já entrou na empresa. Então quase t
Sílvia olhou para Marcos, que tinha uma expressão fria e sem se importar tirou a camisa molhada e jogou-a no chão. Ele olhou para Sílvia, suas sobrancelhas se moveram levemente e seu significado era evidente. Sílvia franziu os lábios, virou-se e disse baixinho a Henrique: - Estou em viagem de negócios. Então desligou imediatamente sem nem falar nada sobre Marcos. Marcos olhou para ela e perguntou calmamente depois de um momento: - Henrique? - Hum. - Quando seu relacionamento se tornou tão bom? Sílvia foi até o armário e tirou uma toalha de banho, e disse distraidamente: - Sempre tivemos um bom relacionamento. Marcos desviou o olhar e não disse mais nada. Bela Alves reservou uma suíte executiva com uma cama grande e um pequeno sofá. Ela pensou que Marcos provavelmente iria dormir no sofá logo após tomar banho, mas ela não esperava que ele entrasse no quarto com apenas calças. Seu cabelo estava molhado e ainda havia algumas gotas de água em sua clavícula que
Porém, no segundo seguinte, Marcos retirou a mão, a sombra acima dos olhos de Sílvia desapareceu e ela franziu a testa imperceptivelmente. Então, a voz brincalhona de Marcos soou: - Você acha que eu quero dormir com você? Os cílios de Sílvia congelaram, ela respirou pesadamente e então abriu os olhos. Ela perguntou a Marcos: - Então o que você quer fazer? Havia apenas uma pequena luz noturna, a luz não era forte o suficiente, a expressão no rosto de Marcos estava turva e apenas sua voz estava fria: - Durma. - Este é meu quarto. - Sílvia disse calmamente, - Você pode reservar um quarto sozinho. - Não quero. Sílvia fez uma pequena pausa, virou-se e fechou os olhos sem falar. Ela tinha sono leve e qualquer barulho a acordaria. No meio da noite, o celular de Marcos tocou de repente e o som mecânico soou agudo. Sílvia acordou com as sobrancelhas franzidas e viu Marcos atendendo o telefone. Eles estavam na mesma cama, então ela podia ouvir claramente o colapso d
Marcos nem olhou para Sílvia, tirou a sacola da mão de Juliana e disse com voz fria: - Não sei, levamos as coisas primeiro. Ele havia brigado com Sílvia antes de voltar da cidade vizinha à meia-noite da noite passada, então ele não tinha um bom tom agora. Juliana acenou, e era óbvio que ela estava muito cansada, ela disse a Sílvia: - Sílvia, meu pai acabou de ser operado hoje de manhã e ainda está na Unidade de Tratamento Intensivo e não pode ser visitado. Sílvia olhou para eles, baixou os olhos por um momento e depois explicou: - Vou para um lar de idosos. Juliana reagiu com vergonha no rosto, - Ah, desculpe. - Hum. - Sílvia levantou as pernas e foi direto para o sanatório, passando por eles. Depois de alguns passos de distância, ouviu Juliana reclamando com tristeza para Marcos atrás dela: - Isso é tão envergonhada, porque você não me lembrou? Marcos disse algumas palavras baixinho, mas Sílvia não ouviu claramente, apenas os viu carregando coisas para o hospital.
- O que você está fazendo? - Antes que Sílvia pudesse falar, a voz fria de Marcos veio de trás. Sílvia franziu a testa, - Só vim deixar ela modificar o arquivo. - Você pediu a ela para modificar o arquivo? - O tom de Marcos estava com sarcasmo, e ele encarou Sílvia com olhos indiferentes. Sílvia entendeu rapidamente o que ele queria dizer, provavelmente entendeu mal e pensou que Sílvia estava usando Juliana como antes. Ela fez uma pequena pausa, - Este documento foi enviado por Juliana... Antes que ela terminasse de falar, Juliana ao lado dele agarrou a manga de Marcos com os olhos vermelhos e disse com voz rouca e baixa: - Marcos, não culpa Sílvia, é porque estou muito triste com meu pai esses dias, então eu não fiz o documento bem. Sílvia finalmente engoliu as palavras que chegaram à sua garganta. Ela olhou para Marcos, esperando que ele falasse. - Juliana tem algo acontecendo em casa recentemente. Se houver algum problema, você resolva isso sozinha primeiro.
Sílvia fez uma pausa e depois franziu a testa. Ela subconscientemente olhou para Marcos que não estava longe, franziu os lábios e disse: - Estou com pressa e não tenho tempo para comer com você. Juliana mordeu o lábio e não disse nada, fungou e levantou-se lentamente e caminhou até Marcos, como se tivesse sido muito injustiçada. Marcos olhou friamente para Sílvia e abaixou a cabeça para verificar a mão de Juliana. Sua voz era baixa e gentil, como se estivesse persuadindo Juliana: - Tem algum ferimento? Juliana balançou a cabeça, - Estou bem, Marcos, vamos embora, não combinamos de trazer sopa de peixe para o papai hoje? Ao terminar de falar, tomou a iniciativa de segurar a mão de Marcos e saiu, ao passar por Sílvia desviou deliberadamente o olhar. Marcos deixou que ela o puxasse, ele era alto e tinha passo grande, seguindo a pequena Juliana e diminuindo sua velocidade. O estado do avô de Sílvia não era grave, ele acabou de ser atingido por uma bicicleta elétrica