Já faziam 9 meses que tinham essa rotina, Danilo estava cada vez mais forte, o treinamento era fácil para ele, sempre treinava com o pai, Argos e às vezes com Ronald, ele achava o menino explendido, esperava que o próprio filho fosse tão inteligente quanto ele.Era uma segunda-feira os homens já haviam retornado do treinamento e Carlos estava no escritório, muitos negócios dele eram em outro país como a Escócia ou Gales e os sócios da organização ficavam de olho para ele.— Posso entrar, meu marido?— Ah Marcela, adoro quando me chama assim. Entre!Marcela entrou e se sentou no colo dele.— O que quer, My honey?— As crianças da organização não estudam? Danilo e Megan precisam frequentar uma escola, a língua não é problema, Danilo é fluente, Megan está aprendendo e verá que é tão inteligente quanto o irmão.— Sobre o Danilo eu já pensava nisso, ele se formaria em 3 anos aqui, mas a Megan quase não fala, quando faz é em português, nunca a ouvi dizer uma palavra em inglês.— Querido, Me
Depois de algumas horas, chegaram Ronald e Suzan, junto com o filho Marcos de agora 9 anos.— Bem vindos! — Marcela disse ao abrir a porta.— Obrigado, senhora Hiss, já conhece Suzan e esse é Marcos meu filho.— Prazer, pode me chamar apenas de Marcela, vou mostrar onde vão ficar.Eles dormiriam no quarto de Argos, este também foi reformado quando Carlos fez os quartos das crianças parecia maior e mais organizado, Argos mantinha a arrumação e a limpeza sozinho.Marcela gostou de conversar com Suzan, as crianças de divertiam com Ronald, nem parecia a pessoa que a provocava nos primeiros dias. Elas prepararam a refeição e todos jantaram juntos. A noite ela ficou triste, sentiu falta do aconchego do marido, estava abraçada ao travesseiro de Carlos, sentia o cheiro dele quando ouviu batidas na porta.— Posso entrar? — Era Suzan na porta.— Claro, pensei que já estava dormindo.— Os meninos estão jogando vídeo game no quarto do Danilo, Ronald parece uma outra criança com eles e Megan está
— Marcela, Marcela! Ela desmaiou, chame o garoto ele sabe o que fazer. — Disse Ronald a esposa.— O que aconteceu? Minha cabeça dói. — Marcela estava tonta, mas acordada.Danilo estava descendo e ficou furioso pela cena.— Mamãe você está bem? O que fez a ela? Ronald ia falar, ele tratava Danilo como um adulto, mas olhou para Marcela que balançou a cabeça em negação.— Não fiz nada. Temos uma suspeita de que seu avô, pai de Marcela trabalhava para máfia, isso os coloca em perigo, acho que eu devia ter escolhido melhor as palavras, acho que isso foi demais pra ela.— Mamãe eu estou aqui e vou sempre te proteger, não se preocupe, vá dormi.Suzan ajudou Marcela a ir para o quarto e levou Megan para que ela não dormisse sozinha. Na sala Danilo queria explicações.— Sabe Ronald, eu até gosto de você, me trata como adulto e eu gosto disso.— Garoto, se acha que vai ter informações de mim está enganado, sei que é inteligente, mas ainda é uma criança e... Vai dormir! Já é tarde, amanhã seu tr
Passaram-se dois dias sem notícias de Carlos, era madrugada quando Marcela sentiu alguém tocar seu corpo, pensou em gritar, mas teve a boca tampada por uma mão.— Calma my honey, sou eu!— Carlos! Você me assustou, não faça as coisas assim. — Marcela respondeu ainda assustada.— Desculpa, não vai se repetir.— Onde está Meg? Ela estava dormindo comigo.— A coloquei no quarto dela, queria minha esposa só pra mim. Agora vou voltar ao que ia fazer.Carlos deslizou as mãos pelo corpo dela e colocou uma mão em sua região íntima. Marcela fechou os olhos com a sensação.— Abra os olhos! Sabe as regras.— E se eu não obedecer? — Marcela perguntou com um sorriso malicioso.— Realmente quer o mafioso amando seu corpo? Está bem o terá... Vou falar só mais uma vez, abra os olhos! É uma ordem.Marcela continuou com os olhos fechados e riu baixo. Carlos continuou massageando aquela região, quando os gemidos dela se tornaram constantes, ele parou.— Meu amor estava quase lá... — Marcela falou com a
Depois de horas ali Carlos foi falar com Danilo, contou da segunda proposta de casamento e também sobre o Colégio que ele começaria na semana seguinte. Após um teste ficou decidido que entraria direto para High School (Ensino Médio), seria o mais novo da turma, mas já tinha o conhecimento necessário para acompanha-losRonald e Suzan ficaram até domingo para comemorar o aniversário das crianças e Bryan foi convidado, pois faria parte daquela família, ele foi com a pequena Alinne, Bryan era viúvo, a mãe de Alinne morreu no parto e ele criava a menina com a ajuda de uma governanta. Era quase noite quando cortaram o bolo.Ronald deu a Megan uma boneca de pano, que ela amou e a Danilo um canivete, o menino agradeceu e Marcela encarou Ronald, achava Danilo muito novo para ter tal objeto.Estavam todos conversando e rindo na sala quando um dos seguranças entrou e falou algo no ouvido de Argos.— Carlos temos problemas!Todos fizeram silêncio e se voltaram para Argos.— Que problema Argos?—
Carlos passou as últimas semanas distante de Marcela, mal falava com ela, dormia ao seu lado, mas não a tocava.Danilo estava aprendendo a não se meter em tudo, fazia o treinamento com o pai e com Argos, às vezes na área próximo a piscina às vezes na casa de Ronald. O menino havia perdido o medo do local, mas ainda se saía melhor longe da piscina, ele notou o distanciamento dos pais, mas dessa vez estava se segurando para não falar nada.— Marcela! Vou viajar, tenho negócios a resolver.— Carlos, vai sozinho? — Ela estava folheando uma revista na cama, deixou de lado e esperou a resposta de Carlos.— Quer saber se Argos vai comigo? Você olha na minha cara e pergunta sobre ele? Não acha que é inapropriado de sua parte? — A raiva guardada por Carlos era nítida em sua voz.— Carlos, ele te protege! Se vai sozinho penso que corre perigo, então sim! quero saber se vai sozinho, se correrá perigo.Marcela tinha um olhar confuso, não sabia porque o marido estava bravo, quando ela abaixou a ca
3 ANOS DEPOIS...Carlos e Marcela eram um casal invejável. Com filhos lindos e não tinham vergonha de demonstrar amor um pelo outro, Marcela aprendeu a se porta como uma esposa da máfia, teve a ajuda de Suzan, era a única mulher desse meio que ela conhecia, Carlos gostava de admira-la nas festa e jantares, sempre fina e elegante, dançava apenas com ele, era um respeito que ele apreciava também. Havia apenas um assunto pendente, o pai de Marcela continuava vivo, e os italianos não iriam esperar para sempre, mesmo investindo em homens para procurá-lo o homem parecia ter sido engolido pela terra, não se tinha informação e nem rastro dele em lugar nenhum.— Senhor Hiss, será que esqueceu de nosso acordo, pretende deixar a ofensa que sofremos impune?— Lorenzo, preciso de tempo, o cara sumiu, se tem informações me passe para eu mesmo executar o serviço.— Seu tempo está acabando, não ficaremos assim pra sempre, espero que sua família esteja bem...Carlos ficou apreensivo com a ligação, por
Essa parte do plano de Danilo deu certo, ele estava onde queria, quando tivesse chance pegaria a arma no sofá e livraria a mãe das mãos de Lorenzo.— Então você é o famoso Danilo, filho de Carlos... Realmente não precisa nem dizer nada, é a cara do pai. Onde está a menina?— Lá em cima. A deixei comendo algo.Danilo não aprendeu a mentir, mas sabia escolher as palavras para passar confiança.— O que quer com minha família, quem é você?— Vai dizer que não sabe quem sou?... Sei que é esperto, vou ser breve, vim terminar um serviço de anos atrás, a família Spozito é minha responsabilidade, eu já deveria ter levado a bela Marcela Spozito faz tempo, só vim buscar o pagamento.— Aqui temos a senhora Marcela Hiss, não há nenhum membro da família Spozito aqui!— Na verdade eu vejo dois e se subir, mais uma. Ainda estou pensando no que fazer, Marcela irá comigo, talvez leve também a menina, mas e você? Te mato agora ou espero por seu pai para ver o desespero no olhar dele?— O que pretende co