Quando entraram, Ronald e Bryan viram Lorenzo caído ao lado de Marcela que chorava em desespero, viram Carlos caído por cima de Danilo.Argos foi até o amigo para socorre-lo, e enquanto isso Ronald confirmou a morte de Lorenzo.— O que aconteceu aqui? — Perguntou Bryan.— Calma Carlos, tô aqui meu amigo, vamos cuidar de você! — Disse Argos junto ao corpo de Carlos.— Marcela, Marcela... — Carlos a chamava com a voz fraca.— Eu estou aqui, fica comigo meu amor... Marcela dizia aos prantos.— Deixe-me ver você Marcela! Se vou partir desse mundo quero olhar para em seus olhos pela última vez.Marcela se aproximou, Carlos estava no colo de Argos e Danilo ajoelhado ao lado do pai, Marcela se ajoelhou também para falar com ele enquanto Ronald tentava desesperadamente chamar uma ambulância.— Não fala merda Carlos, você não vai morrer! — Disse Argos.— Meu amor! Ah my honey, não queria que passasse por isso novamente. Mas prefiro que tenha seu filho vivo do que a mim mesmo.— Carlos, não des
Marcela passou praticamente todos os dias no hospital, ela passava em casa para um banho e trocar de roupa, fazia isso a noite, as vezes dormia ao lado de Megan, a menina não estava falando, passava a maior parte do tempo com o irmão ou com Argos, andava ainda assustada e não saía de dentro da casa. Mas naquela semana ela teria uma boa surpresa, Carlos estava a cada dia mais forte e havia chegado o momento dele acordar.Quando Carlos acordou estava em uma cama de hospital, Marcela estava sentada em uma poltrona debruçada sobre a cama dele e dormindo. Ele sentia o corpo doer, não se lembrava muito bem do que havia acontecido.— Marcela, my honey... — Ele passou a mão nos cabelos dela e ela se mexeu e acordou.— Meu amor, finalmente! — A voz sonolenta deu lugar a um sorriso, Marcela deu um beijo cauteloso em Carlos e pegou o telefone.— Vou ligar para o Danilo, ele está em casa com a Megan.— Marcela, eu estou meio confuso do que aconteceu.Marcela mandou uma mensagem apenas.."Filho,
Levou ainda alguns dias para Carlos voltar para casa, contou com a ajuda de Argos, Ronald e Morgan para levá-lo para o quarto, o homem era grande, e a estadia no hospital o impossibilitara de andar durante algum tempo, teria seções de fisioterapia em casa até estar completamente recuperado. Depois de estar em casa, Morgan e Violeta voltaram para Escócia, Morgan precisava cuidar dos negócios e Danilo ainda estava brigado com Violeta.Danilo tinha todos os dias seu momento com ele, estava aprendendo sobre os negócios, não precisava de muito pra isso, tinha se virado bem, na ausência do pai.— Pai, eu já disse, eu cuidei disso...— Eu sei, mas aquele cara gosta de enrolar, sempre atrasa o pagamento. — Carlos disse.— Mas comigo é diferente, ele pagou em dia, mês passado pagou até adiantado. — Danilo dizia orgulhoso.— Agora outro assunto, sua linda noiva, como estão as coisas?— Pai, eu não quero arruinar a vida da Violeta, mas ela tem que pelo menos admitir que errou.— Entendo e concor
Passaram mais 4 meses, a gestação de Marcela foi tranquila, ainda mais tendo Carlos de volta em casa.Quando chegou o momento era madrugada, Carlos estava dormindo e foi acordado por ela.— Carlos, querido... Acorde! — Marcela dizia baixo.— Oi Marcela, quer algo? — Carlos respondeu sem abrir os olhos.— Quero que você acorde e se levante!Carlos sentou na cama e esfregou os olhos.— Diga my honey, o que quer?— Agora me ajude a sair da cama, seu filho vai nascer.Carlos acordou de vez, ele deu um beijo em Marcela sorriu, a ajudou a sair do quarto e rapidamente dirigiu até o hospital, no caminho ele ligou para Argos que acordou Danilo e Megan, eles ficariam em casa esperando por notícias.Não demorou muito e nasceu o novo membro da família Hiss. Apenas Carlos estava no hospital com Marcela, ele deixou bem claro que seria um momento só dos dois, Danilo e Megan seriam levados depois por Argos logo depois o nascimento do bebê.Assim que a criança nasceu Carlos fez uma vídeo conferência p
3 ANOS DEPOISMarcela estava no quarto principal, era um espaço adequado para noiva, Marcela e Suzan estavam ajudando Violeta a se arrumar.— Ah, Violeta você está maravilhosa! — Disse Marcela.— Tia, a senhora também está linda...— Violeta, posso fazer uma pergunta?— Claro Suzan, estamos entre amigas...— Você e o Danilo já... Você entendeu! Rolou ou não rolou?— Suzan, não pergunte isso! — Disse Marcela envergonhada. — Violeta não precisa responder.— Tudo bem tia... A resposta é não, eu até queria, mas Danilo sempre me respeitou e meu pai não tirava o olho de mim.— Então faltou oportunidade... — Suzan era tão descarada quanto o marido, fazia perguntas íntimas sem nenhum pudor.— A tia vai lembrar, quando o tio Carlos estava no hospital eu fiquei aqui cuidando do Danilo, eu dormia no quarto da Megan, em uma das últimas noites eu levantei e fui ao quarto que ele estava, que por acaso era esse aqui.— Meu Deus Violeta! Como eu não percebi isso? Eu voltei em casa aquele dia... — Dis
VAMOS INICIAR A FASE 2 DA HISTÓRIA! VAMOS CONHECER O AMOR DE Danilo e Violeta.****— Mãe... A Meg precisa de leite, não tem nada na geladeira.— O que seria de mim sem você meu menino? Vou ao mercado, cuide dela.Luara era uma mulher que perdeu a sua beleza para as dificuldades da vida, talvez se não fosse isso ela teria tempo de se arrumar e até mesmo sorrir.Naquele pequeno apartamento viviam três pessoas, Luara e seus dois filhos, Danilo de apenas 8 anos e Megan, uma recém-nascida de 2 meses.Danilo tem uma maturidade e inteligência fora do comum, sua paixão é a mãe e agora a irmã, que nasceu apenas dois dias após o seu aniversário, a mãe dizia que era um presente para ele, uma companhia.Apesar de não conhecê-lo, a mãe sempre dizia que eles eram filhos do mesmo pai, nunca revelou o nome dele, mas já o viu de costas, todas as vezes que o pai passava por lá, ele tinha que se trancar no quarto e ficar em completo silêncio, apesar da curiosidade, a mãe sempre disse que o pai era um
— Pai, ela está lá de novo...— Dayse, deixa sua irmã em paz, ela é uma criança.— Pai, Violeta é uma menina, não pode agir assim, ela me desafia e ao senhor também, esse jeito dela ainda vai colocá-la em perigo.— Tá! Cuide do almoço, vou buscá-la.Morgan era um escocês pai de Dayse e Violeta, a mãe morreu fazia 5 anos em decorrência de uma doença auto imune, desde que Rose morreu sua filha mais velha se encarregou da criação da irmã, mas não era fácil, Violeta tinha 10 anos e só obedecia ao pai, isso as vezes.Toda vez que ficava triste ou com raiva saía para os fundos da propriedade e subia em uma árvore muito alta.— Violeta! Desça daí, daqui a pouco vai escurecer.A menina não respondeu, apenas apareceu e desceu alguns galhos, Morgan se virou e ela pulou em suas costas, era sempre assim que descia, ela sempre esperava o pai chamar e pulava nas costas dele.— Ah, minha menina, o que te deixou triste? Sei que não sobe lá sem motivo e seus olhinhos dizem que estava chorando.
Danilo teve que se acostumar a viver no abrigo, tinha poucos amigos, ia a escola e cuidava da irmã. Na escola não era muito querido pelos colegas, sua mania de responder todas as perguntas, sua inteligência causava inveja, ele nem mesmo sabia o que isso significava.— Hoje a professora está demorando... — Não foi nem uma conversa, ele disse para ele mesmo.— Bom dia crianças!A classe olhou desconfiada para a moça jovem e alegre. Danilo levantou a mão.— Onde está a nossa professora?— Bom, a professora Gabi teve uma consulta hoje, eu ficarei aqui, apenas por hoje... Me chamo Marcela.A aula correu normalmente, na hora do lanche as crianças saíram da sala para o pátio, mas Danilo ficou na sala.— Não vai comer menino?— Vou, mas prefiro comer aqui, lá as crianças ficam implicando comigo...— Qual seu nome?— Danilo.— Está bem Danilo, bom lanche. — Marcela passou a mão nos cabelos do menino e beijou sua cabeça, ele sempre reclamou quando alguém o tocava ou tentava fazer um