Passaram mais 4 meses, a gestação de Marcela foi tranquila, ainda mais tendo Carlos de volta em casa.Quando chegou o momento era madrugada, Carlos estava dormindo e foi acordado por ela.— Carlos, querido... Acorde! — Marcela dizia baixo.— Oi Marcela, quer algo? — Carlos respondeu sem abrir os olhos.— Quero que você acorde e se levante!Carlos sentou na cama e esfregou os olhos.— Diga my honey, o que quer?— Agora me ajude a sair da cama, seu filho vai nascer.Carlos acordou de vez, ele deu um beijo em Marcela sorriu, a ajudou a sair do quarto e rapidamente dirigiu até o hospital, no caminho ele ligou para Argos que acordou Danilo e Megan, eles ficariam em casa esperando por notícias.Não demorou muito e nasceu o novo membro da família Hiss. Apenas Carlos estava no hospital com Marcela, ele deixou bem claro que seria um momento só dos dois, Danilo e Megan seriam levados depois por Argos logo depois o nascimento do bebê.Assim que a criança nasceu Carlos fez uma vídeo conferência p
3 ANOS DEPOISMarcela estava no quarto principal, era um espaço adequado para noiva, Marcela e Suzan estavam ajudando Violeta a se arrumar.— Ah, Violeta você está maravilhosa! — Disse Marcela.— Tia, a senhora também está linda...— Violeta, posso fazer uma pergunta?— Claro Suzan, estamos entre amigas...— Você e o Danilo já... Você entendeu! Rolou ou não rolou?— Suzan, não pergunte isso! — Disse Marcela envergonhada. — Violeta não precisa responder.— Tudo bem tia... A resposta é não, eu até queria, mas Danilo sempre me respeitou e meu pai não tirava o olho de mim.— Então faltou oportunidade... — Suzan era tão descarada quanto o marido, fazia perguntas íntimas sem nenhum pudor.— A tia vai lembrar, quando o tio Carlos estava no hospital eu fiquei aqui cuidando do Danilo, eu dormia no quarto da Megan, em uma das últimas noites eu levantei e fui ao quarto que ele estava, que por acaso era esse aqui.— Meu Deus Violeta! Como eu não percebi isso? Eu voltei em casa aquele dia... — Dis
VAMOS INICIAR A FASE 2 DA HISTÓRIA! VAMOS CONHECER O AMOR DE Danilo e Violeta.****— Mãe... A Meg precisa de leite, não tem nada na geladeira.— O que seria de mim sem você meu menino? Vou ao mercado, cuide dela.Luara era uma mulher que perdeu a sua beleza para as dificuldades da vida, talvez se não fosse isso ela teria tempo de se arrumar e até mesmo sorrir.Naquele pequeno apartamento viviam três pessoas, Luara e seus dois filhos, Danilo de apenas 8 anos e Megan, uma recém-nascida de 2 meses.Danilo tem uma maturidade e inteligência fora do comum, sua paixão é a mãe e agora a irmã, que nasceu apenas dois dias após o seu aniversário, a mãe dizia que era um presente para ele, uma companhia.Apesar de não conhecê-lo, a mãe sempre dizia que eles eram filhos do mesmo pai, nunca revelou o nome dele, mas já o viu de costas, todas as vezes que o pai passava por lá, ele tinha que se trancar no quarto e ficar em completo silêncio, apesar da curiosidade, a mãe sempre disse que o pai era um
— Pai, ela está lá de novo...— Dayse, deixa sua irmã em paz, ela é uma criança.— Pai, Violeta é uma menina, não pode agir assim, ela me desafia e ao senhor também, esse jeito dela ainda vai colocá-la em perigo.— Tá! Cuide do almoço, vou buscá-la.Morgan era um escocês pai de Dayse e Violeta, a mãe morreu fazia 5 anos em decorrência de uma doença auto imune, desde que Rose morreu sua filha mais velha se encarregou da criação da irmã, mas não era fácil, Violeta tinha 10 anos e só obedecia ao pai, isso as vezes.Toda vez que ficava triste ou com raiva saía para os fundos da propriedade e subia em uma árvore muito alta.— Violeta! Desça daí, daqui a pouco vai escurecer.A menina não respondeu, apenas apareceu e desceu alguns galhos, Morgan se virou e ela pulou em suas costas, era sempre assim que descia, ela sempre esperava o pai chamar e pulava nas costas dele.— Ah, minha menina, o que te deixou triste? Sei que não sobe lá sem motivo e seus olhinhos dizem que estava chorando.
Danilo teve que se acostumar a viver no abrigo, tinha poucos amigos, ia a escola e cuidava da irmã. Na escola não era muito querido pelos colegas, sua mania de responder todas as perguntas, sua inteligência causava inveja, ele nem mesmo sabia o que isso significava.— Hoje a professora está demorando... — Não foi nem uma conversa, ele disse para ele mesmo.— Bom dia crianças!A classe olhou desconfiada para a moça jovem e alegre. Danilo levantou a mão.— Onde está a nossa professora?— Bom, a professora Gabi teve uma consulta hoje, eu ficarei aqui, apenas por hoje... Me chamo Marcela.A aula correu normalmente, na hora do lanche as crianças saíram da sala para o pátio, mas Danilo ficou na sala.— Não vai comer menino?— Vou, mas prefiro comer aqui, lá as crianças ficam implicando comigo...— Qual seu nome?— Danilo.— Está bem Danilo, bom lanche. — Marcela passou a mão nos cabelos do menino e beijou sua cabeça, ele sempre reclamou quando alguém o tocava ou tentava fazer um
Morgan estava em cima de Carlos para um casamento com sua filha Dayse, pensando que teria que lidar com Violeta sozinho, decidiu enviá-la para um convento, teria uma educação fina e respeitosa, mas lidar com a rebeldia dela até chegar o dia de sua partida era difícil.— Eu já disse que não vou a lugar nenhum! Se Dayse se casar com o inglês eu me viro aqui sozinha! Não sou um bebê. — Violeta novamente discutia com o pai.— Filha, vai fazer o que eu mandar, tem apenas 12 anos, você não manda na sua vida.Nesse momento o telefone de Morgan tocou. Ele atendeu.— Fala!— Morgan, aqui é Ronald, tenho notícias sobre Carlos.— Diga logo, não estou com paciência.— Descobri o que me pediu, a moça com quem ele estava envolvido esses anos mora no Brasil, é filha de um traidor americano, o pai foi morto e ela enviada para uma casa de prostituição que tem lá a mando do tio, mas não é só isso, ela morreu, ele foi visitá-la e descobriu sua morte, parece que foi um acidente a caminho de casa.
O processo de adoção estava correndo rápido, o status de médico de Rafael passava credibilidade e o fato deles estarem dispostos a adotar os dois irmãos facilitava o processo.Era um sábado de manhã quando Danilo foi acordado por Juliana.— Menino, vamos! Levante-se e tome um banho, daqui a pouco terá visita.Danilo abriu os olhos e sentou na cama. — Tia Ju, eles não vem ver a Meg?— Também, mas a mulher deixou bem claro que quer passar um tempo com você primeiro.— Qual é mesmo o nome dela?— Ela se chama Marcela, o marido é Rafael.— Gostei do nome dela... — Danilo sorriu, assim que Juliana saiu do quarto ele pulou da cama, tomou um banho e estava escolhendo uma roupa para receber Marcela, sempre ouvia dizer que os pais gostavam de meninos que fossem bons em esportes, coisa que ele não gostava, mas aprenderia qualquer um para agradar aquele casal.Depois de vestir algo simples ele desceu, não teve tempo para o café, encontrou Marcela já passando pela porta.— Olá Danilo, qu
A vida sempre tem reviravoltas, a alegria da família Sales durou apenas 6 meses, Rafael se foi tragicamente no que parecia um assalto, o luto de Marcela machucava Danilo, ele passou a cuidar da mãe e da irmã, parecia que estava revivendo as memórias tristes da primeira infância.Ele passou a pagar as contas, cuidar da casa, até tentava fazer comida, mas nisso não era muito bom. Ele havia acabado de completar 11 anos.— Senhora Marcela, estou indo pra escola, vou deixar a Meg na creche.Marcela estava deitada, seus olhos indicavam que tinha chorado, faziam 2 meses da morte do marido e ela mal saía do quarto.Danilo sempre teve problemas na escola, sua inteligência era motivo para os garotos não gostarem dele. Depois da aula ele passou na creche e pegou a irmã.— Menino, você de novo? Eu sei que sua mãe está em luto, mas é perigoso, estou deixando uma criança com outra criança. — Disse a professora de Megan.— Eu farei ela vir aqui, estou tentando ao máximo.— Tudo bem, mas direto pra c