Carlos saiu e pegou Megan, a deixou na cama com Marcela. Argos ainda estava na sala quando desceu.— Dê um tempo a ela, é só disso que ela precisa. — Carlos disse.Danilo apareceu e saíram. Carlos estava preparando uma surpresa para Marcela, queria dar mais conforto aos filhos e a ela.A casa era espaçosa, haviam cômodos que não eram nem usados, uma pequena reforma ajudaria a trazer esse conforto, as crianças teriam seus quartos e ele privacidade com Marcela, Carlos deixou que Danilo escolhesse a decoração, o menino ainda falou do que precisava ser trocado e que utensílios comprar, a conta não seria barata, mas Carlos não estava ligando para isso.A tarde Argos subiu, parou na porta para ver como Marcela estava.— Posso ver TV? — Perguntou Megan.— Pergunte a sua mãe se ela permitir, eu desço com você.— Eu tentei, mas ela não acorda.Argos entrou no quarto e tentou acordar Marcela, ela estava ardendo em febre e não acordava. Argos saiu do quarto e ligou para Carlos.— Fala soldado! J
Carlos se despiu sem tirar os olhos dela, entrou e a encostou na parede. Ela gemeu em resposta ao sentir o azulejo frio.— Preciso pedir permissão para tudo que pretendo fazer neste momento?— Ai Carlos, assim você me deixa envergonhada, como você mesmo disse não sou uma virgem inexperiente, sei muito bem o que pretende, se eu não quisesse nem entraria, ou já teria levado um soco.Carlos riu da resposta, ele estava ciente que daquela noite não passava, ele iria tê-la como a muitos dias desejava.Carlos a beijou e acariciou seu corpo, Marcela correspondia ao seu toque e se perdia nas sensações que Carlos lhe oferecia. Ficaram um bom tem ali apenas nos beijos e nas carícias quentes.— Vamos para o quarto, já está a muito tempo em pé. — Sugeriu ele.Ele saiu primeiro, e ela pode analisar melhor aquele homem. Ficou vermelha quando seus olhos se encontraram e notou que ele sabia o que ela estava fazendo.— Gosta do que vê? — Carlos perguntou.— Ai Carlos, você faz cada pergunta!— É uma pe
Carlos a beijava apaixonadamente enquanto tocava seu corpo, achava Marcela de uma beleza elegante e sensual ao mesmo tempo, ele usou a mão em sua intimidade, mas não a deixou terminar.— Acho que o nosso banho está pronto... — Ele disse.Carlos terminou de se despir e entrou na banheira, ele estendeu a mão para Marcela que aceitou o convite, ela pretendia sentar na frente dele como tinha feito da outra vez, mas Carlos a parou.— Assim não... De frente pra mim, my honey!Marcela se virou e sentou sobre ele, Carlos a fez se encaixar em seu membro e ela o abraçou. Ele segurou em sua cintura e a guiava nos movimentos, dessa vez ele era mais firme, Marcela estava bem na verdade, ele só a manteve no quarto para preparar a surpresa na casa.Eles chegaram juntos ao ápice do prazer e Marcela suspirou algo em seu ouvido.— O que disse? — Carlos perguntou.— Nada querido... — Marcela disse ainda de olhos fechados.Carlos ficou desconfiado, mas resolveu não insistir no assunto.Marcela passou ain
Marcela pegou Megan no colo, esperava que o homem saísse dali.— Adeus menino, é idêntico ao pai. Adeus bela Marcela. — Ele se aproximou na intenção de beijar seu rosto e ela deu um passo atrás.— Se afaste de minha mãe! Não te dou essa liberdade! — Danilo disse bravo.— O gênio também é de seu pai, está bem moleque, não vou me aproximar. — Ronald se virou para sair da cozinha e foi até a porta, mas um pensamento lhe ocorreu e não ia ficar calado.— Carlos a menina é mesmo sua filha? — Ronald perguntou sorrindo.— Claro que é, que ideia é essa?— O garoto mesmo calado vemos que é seu, uma cópia perfeita, mas a menina não se parece nem com você e nem com a mãe, tem real certeza de que é sua?— Vai se foder Ronald! Você vem até aqui para falar mal da minha mulher?— Ok, sabe que nos deve uma cerimônia, isso não pode passar. Quantos anos tem sua mulher?— Seu interesse nela já está demais, saia! Já me causou problemas demais.Ronald saiu e ao passar pela porta passou por Argos, acenou co
A conversa ainda se estendeu por um tempo, Marcela corria perigo, não era casada, não era mãe e não vinha de uma família influente. A simplicidade que o conquistou era o que a deixava em perigo.— Danilo quero que saia, farei perguntas a seu pai, mas não quero que ouça a resposta.Danilo beijou o rosto da mãe, contornou a mesa, abraçou o pai e saiu do escritório.— Pergunte o que quiser, só responderei se for o momento. Mas antes sente-se no meu colo, quero sentir seu cheiro e me acalmar.Ele levantou e trancou a porta do escritório ao retornar para sua mesa a puxou pela mão. — Agora pergunte Marcela.— Você mata pessoas?— Se já matei alguém? Sim, normalmente mando matar, acabo por não fazer eu mesmo isso, e sei sua próxima pergunta, a resposta também é sim, Argos é quem normalmente faz esse serviço pra mim, ele tem dupla função, tem o dever de proteger o negociador que sou eu e também é meu executor, qualquer um que me incomode é função dele fazer desaparecer.Marcela tremeu, não sa
Carlos bateu na porta e abriu em seguida, Danilo estava lendo para a irmã, e ele gostou de admirar essa cena.— Meu filho, o que acha de almoçar comigo? Somente eu e você.— Por que bateu no tio?— Tio? — Carlos sorriu com o parentesco, realmente ele e Argos eram como irmãos, não haveria título mais apropriado.— Tudo bem. Assim você me explica o que aconteceu.Carlos passou pelo escritório, Marcela ainda estava lá sentada em sua cadeira com a cabeça baixa na mesa, ele a olhou com mágoa e pena, queria parar tudo e abraça-la, mas também se sentia ofendido, estava arriscando a pele por alguém que não o ama.— Sairei com Danilo, talvez demore.Ela apenas olhou para ele e sorriu para Danilo. Seus olhos denunciavam que chorou, se sentia culpada por destruir a família que ele agora possuía.Danilo deu um passo para entrar, pensou em cuidar da mãe, mas Carlos não permitiu.— Pai, ela está bem?— Sim meu filho, posso dizer que brigamos, mas não a machuquei, ela só precisa pensar um pouco.Ele
Eles chegaram em casa e Marcela estava servindo café aos sócios, seu olhar pedia socorro. Megan brincava no tapete distraída. Carlos acenou com a cabeça e chamou Marcela para um abraço.— Por que Megan está aqui embaixo? Carlos perguntou baixo no ouvido dela.— Eles insistiram, eu disse que prepararia alguma coisa para sair da sala algumas vezes com ela, eu não sabia o que fazer.— Tudo bem, pegue-a e suba...Marcela sorriu timidamente aos sócios pediu licença e se retirou com a menina.— Danilo suba também!— Vou ficar, precisará da minha ajuda.Não era de tudo mentira, se alguém conseguiria pensar em uma solução, seria ele, Danilo sabia um pouco das regras isso talvez já fosse o suficiente.— Carlos meu amigo, estava falando da bela família que tem e Bryan quis conferir ele mesmo, mas ele tem a mesma impressão que eu, sua menina parece mais com seu soldado do que com você ou a mãe...Ronald ria da possibilidade de um caso entre eles bem debaixo do nariz de Carlos.Danilo deu um pass
A semana passou rápido, os preparativos foram simples, convidaram apenas os membros da organização, com suas famílias. Marcela se encarregou da decoração e dos detalhes da cerimônia, a casa ficou cheia de flores rosa, e escolheu um vestido azul claro, não era uma virgem, achou que seria inapropriado usar branco. O vestido não tinha muitos detalhes, era aberto nas costas e com mangas, parecia um vestido que se usaria no civil por qualquer noiva.O casamento seria na propriedade mesmo ao ar livre, assim como a recepção.Ela estava no quarto se arrumando, Carlos já estava pronto e no jardim esperando por ela com as crianças.— Posso entrar? — Era Argos que veio buscá-la.— Pode, me ajude com o colar e com o zíper do vestido, não consigo fechar sozinha.Argos entrou e fez o que ela pediu, fechou o zíper nas costas do vestido e ajeitou o colar, depois encostou o nariz em seu pescoço e no cabelo, naquela posição abraçado a sua cintura por trás se olharam no espelho, havia um brilho nos olho