A Gaiola Dourada

Dois dias se passaram desde aquela noite tumultuada. Ao abrir os olhos, vejo os raios do sol filtrando através das cortinas e iluminando suavemente meu quarto. Mais um dia trancada na minha gaiola dourada.

Ao me levantar da cama, solto um longo suspiro e vou em direção ao banheiro. Através do meu reflexo no espelho, as olheiras me lembram das poucas horas de sono durante a noite. Dormir tornou-se algo quase impossível desde aquela noite.

Concluo a minha higiene pessoal e busco um pouco de alívio em meu refúgio. Entretanto, após alguns minutos admirando o jardim de rosas vermelhas, o barulho da tranca me traz de volta à realidade.

— Bom dia, signora. — Martina me cumprimenta, com um sorriso sem jeito. Ela traz consigo uma bandeja com o meu café da manhã. — Imaginei que já estaria com fome.

— Bom dia, Martina. Assim como a minha paz, o apetite parece ter me abandonado. Mas obrigada mesmo assim. Como está Don Pietro?

— Parece que apenas você é capaz de compreendê-lo, signora. — ela af
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