-- Você tem certeza disso? - Perguntou Martha curiosa.- Absoluta. - Falou Brian tranquilo.- Que interessante. Bem que eu tinha sentindo algo quando ela veio aqui, a forma como ele a protegia.- A senhora só estava precisando de um gênio como eu para dá uma ajudinha.- E acha que isso realmente pode dá certo? - Perguntou esperançosa.- Ah! Com toda certeza que sim. Mas, terá que deixar o tio Alec fora disso ou então isso não dará certo de jeito nenhum. - Falou preocupado.- Deixe meu marido comigo - Falou piscando o olho para ele.- Queira Deus que eu me case com uma mulher tão esperta e tão persuasiva como a senhora tia Martha. - Disse Brian sorrindo.- Brian querido... - Falou a mulher o beijando. - Vou sentir sua falta. Vou sentir muito sua falta.Jason chegou em casa ainda com um sorriso no rosto e uma canção nos lábios. Ele teve um dia intenso, difícil, mas ao mesmo tempo relaxante e divertido. Quando foi a última vez que se sentiu assim ele não lembrava.Na verdade, ele sabia q
Brian estava feliz por finalmente voltar para casa e sua rotina. Claro que ele seria eternamente grato a família Campbell por mais uma vez tê-lo acolhido tão bem em sua residência. Quando seus pais morreram e ele ficara órfão foram eles que cuidaram para que o Brian continuasse estudando na melhor escola da cidade, para que ele permanece tendo a melhor educação e tudo que fosse necessário para quando pudesse enfim ir para a faculdade. Os pais de Jason foram seus tutores a partir dos treze anos quando seus pais infelizmente morreram vítimas de um acidente de carro e foram eles que o confortaram e o fortaleceram para que ele não se perdesse em tanta dor. Desde cedo sempre tivera gosto pelos livros, boa cultura e desenvolvera o gosto pelo luxo, mas nunca deixou se enganar pela riqueza que ele herdara. Pelo contrário, aprendera desde cedo a valorizar o dinheiro de forma saudável, a valorizar as relações, a vida e principalmente sua amizade com Jason. E por amar demais seu amigo como a u
Brian Desceu do carro e foi abrir a porta para Lana descer. Apesar de Jason ter oferecido carona em seu carro, ela preferira ir com seu amigo. O carro de Jason com Henry dirigindo parou logo atrás e ele desceu olhando ao redor.- Aonde estamos? - Indagou curioso.- Esse é o Norseman. - Falou abrindo as portas. - Um pouco do meu lar. - Completou entrando.- Henry, pode ir. Eu volto com o Brian. - Falou virando para o motorista. - Tenha um boa noite.- Boa noite patrãozinho. - Respondeu Henry se retirando do lugar.Quando Jason entrou no lugar ficou hipnotizado. Ao redor era uma profusão de pessoas, cervejas passando em enormes canecas, e a sua frente um grupo de músicos tocando uma música que lembrava a Irlanda nos tempos do Celta.Brian o chamou para uma mesa que já fora ocupada por ele, procurou sua assistente e a viu ser abraçada e beijada por um senhor, que a apertou com força em seus braços. Ele acenou como se garantisse que voltaria em breve, ela foi para a mesa e se juntou a eles
- Droga cara. - Disse Brian acordando irritado com uma almofada na cara. - Eu juro que quando me mudar para minha casa nova não vai ter as chaves dele. - Disse devolvendo a almofada na cara de Jason.- Bom dia para você também flor do dia. - Falou Jason encostado na cômoda.- O que você quer Jason? - Disse Brian levantando irritado. - Por Deus ainda são seis da manhã, você não deveria está treinando ao invés de vir aqui me encher o saco? - Completou largando o relógio em cima da escrivaninha ao lado da cama.- Precisamos conversar. - Disse seu amigo impaciente.- E você não podia esperar eu chegar na empresa daqui a duas horas? - Disse indo para cozinha.- Não, é claro que não. - Disse sentando na cadeira em frente ao balcão. - Estou desesperado cara. Hoje já é quinta feira e eu não encontrei uma solução para o meu problema e se eu não levar alguém domingo ao noivado da minha irmã estamos ferrados. - Disse frustrado.- Como assim estamos ferrados?- E o que você acha que o Eric vai faz
- Eu ainda não estou acreditando que você disse isso. - Falou Brian irritado. - O que? Foi você quem sugeriu que eu pedisse a minha assistente em namoro. Agora vou ficar com cara de idiota diante dela toda vez que ela entrar por essa porta. - Disse Jason frustrado. - Eu disse pedir em namoro, eu não disse para oferecer dinheiro a ela para fingir ser sua namorada, até eu ficaria ofendido. - Disse alterado. - Você ficou maluco? - Eu fiquei desesperado droga. - Jason meu amigo, acho que perdeu o jeito com as mulheres. - Concluiu Brian cansado. - Olha eu tentei explicar a ela ok. Mas, ela ficou toda nervosa e ainda teve a coragem de dizer que não faço o tipo dela. - Disse vendo seu amigo segurar o riso. - Não ouse rir. - O que? Eu não estou fazendo nada. Cara, ela disse mesmo isso? - Que eu sou distante e frio, nenhum pouco espontâneo como ela. O que ela quis dizer com espontâneo? - Indagou ofendido. É claro que sou espontâneo. - Cara, eu queria ter visto isso. - Disse rindo do seu
Bem próximo da reunião, Jason repassava com Lana todos os relatórios, planilhas e orçamentos para que tudo corresse bem e mais uma vez eles fechassem uma parceria de sucesso. Desde que ambos chegaram, seguiram suas rotinas, porém mal se olhavam tentando não lembrar o constrangimento do dia anterior. Eles tomaram seu café sem trocar muitas palavras e tentaram de alguma forma passar tranquilidade e normalidade ao momento. Ele por se sentir envergonhado, ela por se sentir ofendida. Estavam tão mergulhados no trabalho que ambos tomaram um susto quando a porta se abriu e o telefone tocou ao mesmo tempo. - O que está fazendo aqui? - Indagou Jason ao ver Eric bem na sua frente arrumando seu paletó e gravata com o maior sorriso no rosto. - Senhor Jason, o seu pai na linha. - Disse Lana olhando para ambos tão confusa quanto seu chefe. - Bem na hora. Pontual como os britânicos. - Disse incentivando seu primo atender a ligação. - Acho melhor atender. - Disse piscando para Lana. - Alô? Pai eu
Lana se obrigou a comer uma salada grega com um copo de suco de laranja. Ligou para a farmácia e pediu a entrega de remédios para azia lembrando a si mesma que precisava ir a um médico. Ela ainda não conseguia olhar para seu chefe como antes, mas sabia que uma hora teria que o encarar novamente, esse mal-estar não poderia ficar assim para sempre, principalmente agora com seu primo rodando a empresa. Definitivamente ela tinha achado motivos para também não o querer ali dentro. Seu telefone tocou e ela atendeu feliz o seu irmão. Eles conversaram animados e aquilo a tranquilizou para o resto da tarde de muito trabalho. Ela sentia saudades dele. O amava e naquele momento precisava do seu abraço, precisava da sua casa, da sua família, da sua Irlanda. Queria sentir o cheiro da sua mãe envolvendo seus braços e a sua irmã gritando histérica por qualquer bobagem. Gael se despediu dizendo que todos mandavam lembranças e lhe alertando sobre os telefonemas da mãe que ela precisava atender ou e
Lana gostava dos fins de semana. Achava maravilhoso acordar e cuidar da sua casa e de sua vida particular. Nos últimos anos ela cuidou da vida pessoal do Gregory. Então, quando podia ficar a sós consigo mesma, sentia-se abençoada. Mas, hoje era diferente porque seu dia seria alterado pelo senhor todo poderoso Jason Campbell. Olhando suas roupas decidia naquele momento vestir seus vestidos formais ou se se seria ela mesma como gostava de ser. Decidiu por algo mais despojado, afinal era ele que estava invadindo seu espaço, então nada mais justo que se encaixasse em seu mundo. Pegou sua calça preta, colocou uma blusa longa solta e se sentiu confortável em não ter que usar saltos de bico fino preferindo suas botas velhas e surradas. Seu cabelo estava em um coque despejado, seu rosto sem maquiagem protegido por uns óculos pretos estilo gatinho, sem acessórios no corpo, ela pegou sua bolsa preta e saiu assim que recebeu a mensagem que seu chefe estava lá embaixo a esperando. Definitivame