Dois meses depois - Mãe, eu preciso ir. - Falou Lana colocando suas roupas dentro de sua mochila. - Tomou seu café Lana Ketlyin? Tem se alimentado direito? Está me parecendo um tanto magra. - Falou sua mãe pela Vídeo chamada. - Sim mãe estou me alimentando direito. Quando chegar na empresa tomo café ok?! - Filha, quando vem para casa? Não vem para casa há dez anos. - Mãe, eu te vi ano passado aqui em Nova York, não é legal quando a senhora viaja e conhece novos lugares? - Filha sabe do que estou falando. - Mãe preciso ir tá. - Falou indo para sala apressada. - Eu te amo, beijo. - Mas Lana mal conversamos hoje, de novo. - Mãe prometo que amanhã nos falamos mais ok?! - Falou vendo indecisão em sua mãe. - Mãeee... - Também te amo filha. Se cuida, amanhã ligo novamente. - Certo Dona Catharine, byee. Lana colocou o celular na bolsa, vestiu seu moletom, conectou seu Apple Watch, fechou a porta, pegou sua bicicleta e saiu de encontro as ruas da cidade. - Hoje vamos de Imagine Dra
-- Você tem certeza disso? - Perguntou Martha curiosa.- Absoluta. - Falou Brian tranquilo.- Que interessante. Bem que eu tinha sentindo algo quando ela veio aqui, a forma como ele a protegia.- A senhora só estava precisando de um gênio como eu para dá uma ajudinha.- E acha que isso realmente pode dá certo? - Perguntou esperançosa.- Ah! Com toda certeza que sim. Mas, terá que deixar o tio Alec fora disso ou então isso não dará certo de jeito nenhum. - Falou preocupado.- Deixe meu marido comigo - Falou piscando o olho para ele.- Queira Deus que eu me case com uma mulher tão esperta e tão persuasiva como a senhora tia Martha. - Disse Brian sorrindo.- Brian querido... - Falou a mulher o beijando. - Vou sentir sua falta. Vou sentir muito sua falta.Jason chegou em casa ainda com um sorriso no rosto e uma canção nos lábios. Ele teve um dia intenso, difícil, mas ao mesmo tempo relaxante e divertido. Quando foi a última vez que se sentiu assim ele não lembrava.Na verdade, ele sabia q
Brian estava feliz por finalmente voltar para casa e sua rotina. Claro que ele seria eternamente grato a família Campbell por mais uma vez tê-lo acolhido tão bem em sua residência. Quando seus pais morreram e ele ficara órfão foram eles que cuidaram para que o Brian continuasse estudando na melhor escola da cidade, para que ele permanece tendo a melhor educação e tudo que fosse necessário para quando pudesse enfim ir para a faculdade. Os pais de Jason foram seus tutores a partir dos treze anos quando seus pais infelizmente morreram vítimas de um acidente de carro e foram eles que o confortaram e o fortaleceram para que ele não se perdesse em tanta dor. Desde cedo sempre tivera gosto pelos livros, boa cultura e desenvolvera o gosto pelo luxo, mas nunca deixou se enganar pela riqueza que ele herdara. Pelo contrário, aprendera desde cedo a valorizar o dinheiro de forma saudável, a valorizar as relações, a vida e principalmente sua amizade com Jason. E por amar demais seu amigo como a u
Brian Desceu do carro e foi abrir a porta para Lana descer. Apesar de Jason ter oferecido carona em seu carro, ela preferira ir com seu amigo. O carro de Jason com Henry dirigindo parou logo atrás e ele desceu olhando ao redor.- Aonde estamos? - Indagou curioso.- Esse é o Norseman. - Falou abrindo as portas. - Um pouco do meu lar. - Completou entrando.- Henry, pode ir. Eu volto com o Brian. - Falou virando para o motorista. - Tenha um boa noite.- Boa noite patrãozinho. - Respondeu Henry se retirando do lugar.Quando Jason entrou no lugar ficou hipnotizado. Ao redor era uma profusão de pessoas, cervejas passando em enormes canecas, e a sua frente um grupo de músicos tocando uma música que lembrava a Irlanda nos tempos do Celta.Brian o chamou para uma mesa que já fora ocupada por ele, procurou sua assistente e a viu ser abraçada e beijada por um senhor, que a apertou com força em seus braços. Ele acenou como se garantisse que voltaria em breve, ela foi para a mesa e se juntou a eles
- Droga cara. - Disse Brian acordando irritado com uma almofada na cara. - Eu juro que quando me mudar para minha casa nova não vai ter as chaves dele. - Disse devolvendo a almofada na cara de Jason.- Bom dia para você também flor do dia. - Falou Jason encostado na cômoda.- O que você quer Jason? - Disse Brian levantando irritado. - Por Deus ainda são seis da manhã, você não deveria está treinando ao invés de vir aqui me encher o saco? - Completou largando o relógio em cima da escrivaninha ao lado da cama.- Precisamos conversar. - Disse seu amigo impaciente.- E você não podia esperar eu chegar na empresa daqui a duas horas? - Disse indo para cozinha.- Não, é claro que não. - Disse sentando na cadeira em frente ao balcão. - Estou desesperado cara. Hoje já é quinta feira e eu não encontrei uma solução para o meu problema e se eu não levar alguém domingo ao noivado da minha irmã estamos ferrados. - Disse frustrado.- Como assim estamos ferrados?- E o que você acha que o Eric vai faz
- Eu ainda não estou acreditando que você disse isso. - Falou Brian irritado. - O que? Foi você quem sugeriu que eu pedisse a minha assistente em namoro. Agora vou ficar com cara de idiota diante dela toda vez que ela entrar por essa porta. - Disse Jason frustrado. - Eu disse pedir em namoro, eu não disse para oferecer dinheiro a ela para fingir ser sua namorada, até eu ficaria ofendido. - Disse alterado. - Você ficou maluco? - Eu fiquei desesperado droga. - Jason meu amigo, acho que perdeu o jeito com as mulheres. - Concluiu Brian cansado. - Olha eu tentei explicar a ela ok. Mas, ela ficou toda nervosa e ainda teve a coragem de dizer que não faço o tipo dela. - Disse vendo seu amigo segurar o riso. - Não ouse rir. - O que? Eu não estou fazendo nada. Cara, ela disse mesmo isso? - Que eu sou distante e frio, nenhum pouco espontâneo como ela. O que ela quis dizer com espontâneo? - Indagou ofendido. É claro que sou espontâneo. - Cara, eu queria ter visto isso. - Disse rindo do seu
Bem próximo da reunião, Jason repassava com Lana todos os relatórios, planilhas e orçamentos para que tudo corresse bem e mais uma vez eles fechassem uma parceria de sucesso. Desde que ambos chegaram, seguiram suas rotinas, porém mal se olhavam tentando não lembrar o constrangimento do dia anterior. Eles tomaram seu café sem trocar muitas palavras e tentaram de alguma forma passar tranquilidade e normalidade ao momento. Ele por se sentir envergonhado, ela por se sentir ofendida. Estavam tão mergulhados no trabalho que ambos tomaram um susto quando a porta se abriu e o telefone tocou ao mesmo tempo. - O que está fazendo aqui? - Indagou Jason ao ver Eric bem na sua frente arrumando seu paletó e gravata com o maior sorriso no rosto. - Senhor Jason, o seu pai na linha. - Disse Lana olhando para ambos tão confusa quanto seu chefe. - Bem na hora. Pontual como os britânicos. - Disse incentivando seu primo atender a ligação. - Acho melhor atender. - Disse piscando para Lana. - Alô? Pai eu
Lana se obrigou a comer uma salada grega com um copo de suco de laranja. Ligou para a farmácia e pediu a entrega de remédios para azia lembrando a si mesma que precisava ir a um médico. Ela ainda não conseguia olhar para seu chefe como antes, mas sabia que uma hora teria que o encarar novamente, esse mal-estar não poderia ficar assim para sempre, principalmente agora com seu primo rodando a empresa. Definitivamente ela tinha achado motivos para também não o querer ali dentro. Seu telefone tocou e ela atendeu feliz o seu irmão. Eles conversaram animados e aquilo a tranquilizou para o resto da tarde de muito trabalho. Ela sentia saudades dele. O amava e naquele momento precisava do seu abraço, precisava da sua casa, da sua família, da sua Irlanda. Queria sentir o cheiro da sua mãe envolvendo seus braços e a sua irmã gritando histérica por qualquer bobagem. Gael se despediu dizendo que todos mandavam lembranças e lhe alertando sobre os telefonemas da mãe que ela precisava atender ou e